O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sugeriu, nesta sexta-feira (7), que o Supremo Tribunal Federal (STF) condene o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) a uma pena de 22 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 451 mil por sua participação no chamado mensalão mineiro.
O pedido foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal nesta semana. Na sequência, cabe à STF a avaliação. Entre as alegações destacadas no documento, o chefe do Ministério Público Federal afirma que Azeredo cometeu os crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
A defesa de Eduardo Azeredo alega que o deputado é isento de toda e qualquer responsabilidade na condução financeira da sua campanha eleitoral, gerenciada por terceiros. No entanto, de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), está demonstrado que “tanto o desvio de recursos públicos do estado de Minas Gerais quanto a lavagem desses capitais tiveram participação direta, efetiva, intensa e decisiva de Eduardo de Azeredo, que, além de beneficiário dos delitos cometidos, também teve papel preponderante em sua prática.”
Fonte: Diário de Canoas
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