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Primeiras empresas aderem ao PPE e receberão R$ 5,7 milhões para manter empregos

As primeiras três empresas que aderiram ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE)  receberam ontem (28) do ministro do Trabalho, Manoel Dias, os Termos de Adesão ao programa. De acordo com o ministério, serão gastos R$ 5,7 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) com a adesão dessas empresas, mas o governo deixará de gastar R$ 11,5 milhões com seguro-desemprego, uma vez que os empregados não serão demitidos.

Somadas as três empresas, 2.500 trabalhadores serão beneficiados. São duas empresas do setor automobilístico e uma de metalurgia: Grammer do Brasil, Rassine NHK Autopeças e Caterpillar do Brasil. A Rassine aderiu com 551 empregados por um período de três meses. A Granner, com 451 empregados, aderiu por seis meses, assim como a Caterpillar, que aderiu com 1.498 empregados.

“A finalidade principal desse programa é a manutenção do emprego. Os trabalhadores alcançados pelo programa terão mantidos seus empregos, apesar de todas as dificuldades. Além dos empregos, manterão também os direitos trabalhistas e previdenciários. Com isso, economizamos no pagamento do Fundo de Garantia, que seria pago no caso de dispensa sem justa causa”, disse Dias, após a assinatura dos Termos de Adesão.

O PPE permite a redução temporária da jornada de trabalho, com redução até 30% do salário. O governo arcará com 15% da redução salarial, usando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O programa é válido até o final de 2016, mas o ministro não descartou uma prorrogação, caso o governo entenda necessário após avaliação.

Fonte: Planeta Osasco