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Ponto de Vista 15 – Movimento pacífico põe preocupação nas autoridades…

Enganaram-se aqueles que apostaram que no movimento de hoje em Salgueiro haveria baderna, quando o povo foi às ruas, atendendo convite de uma juventude livre e independente, se manifestar de forma democrática.

O povo saiu na hora marcada, caminhou pelas principais vias públicas, culminando o ato no Girador do Prado, oportunidade que, quem quis se pronunciou; deu entrevistas; mostrou seus argumentos e deixou as autoridades com as “barbas de molho”, ou seja, que aqui não tem marionetes, pessoas teleguiadas, mas sim, uma juventude brava, que não se furtará de voltar às ruas, sempre que preciso, para dizer que o povo fica e quem passa são os gestores que não cumprem com os seus deveres…

Ouvimos numa emissora de rádio da nossa cidade, o seguinte: “Pena que não pude tirar a farda para participar desse momento salutar” – palavras de uma autoridade policial depois do movimento pacífico ocorrido em Salgueiro, mostrando ao Brasil e ao mundo que o povo pode se expressar sem vandalismo.

Conclusão: A partir de hoje, Salgueiro nunca mais vai ser a mesma, agora, sempre que for preciso, a população vai reivindicar de forma coesa. Que o faça da próxima vez, pela TRANSPARÊNCIA nos atos do Poder Público, porque não podemos conceber que mesmo diante dos recursos da internet, tenhamos atos da administração mantidos às escondidas. Parabéns organizadores do evento. Parabéns juventude.

Alvinho Patriota é Advogado há mais de 30 anos, graduado pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB. Foi Vereador no Município de Salgueiro por cinco mandatos consecutivos, de 1992 a 2012.

Um comentário sobre “Ponto de Vista 15 – Movimento pacífico põe preocupação nas autoridades…

  1. Machado Freire

    Temos mostrado, ao longo da história, que nossa gente – como diz no hino da nossa cidade-, é altaneira e livre o suficiente para se pronunciar, protestar e mostrar qual o caminho que deveremos seguir.

    Este ato singelo, mas vigorojo, sério e alegre, deixa bem claro que um município com um século e meio de criação é suficientemente maduro para dizer o que quer, independentemente da vontade de qualquer grupo- seja ele qual for, que eseja eventualmente no poder.

    Mudança -esta expressão que tanto gritamos nas ruas – do Abaixo a Ditadura, do Fora Colo ao Lula Lá-, é o que todos precisamos para que nosso município avance e a nossa juventude chege aonde o destino lhe aponta: um funturo com dignidade, com independência e sem precisar dizer amém a qualquer um

    O gesto deste dia 20 de junho (e vinte é o dia dos amigos), é o dia do lutador, o dia que lembra o santo guerreiro, São Sebastião, entra para a história. E se soma à todas manifestações pacificas que foram empreendidas no Brasil e que tiveram repercussão no mundo todo. Aliás, que já começam a promover mudanças.

    A presidente da República teve que dar uma paradinha e até suspendeu algumas viagens internacionais. Pra que? -Para prestar dar mais atenção ao nosso povo que nos últimos anos assiste a um arremedo de administração onde milhões (e até bilhões) de reais são gastos de forma atabalhoada, enquanto se joga alguns trocados numa tal Bolsa Família, um programa que se tornou algo fixo, com a entrega de esmolas a milhões de pessoas, como se isso resolvesse o problema social.

    O que o povo precisa é de mais educação, de mais saúde e de emprego digno. Bolsa Família é um péssimo apelido e um projeto falido com viés eleitoral. Basta você ouvir a propaganda desse “troço” nos milhares de emissoras de rádio espalhadas pelo Brasil (e muito caro) para iludir e ludibriar a mente de pessoas que não tiveram oportunidade de – sequer, ter um emprego digno.

    Vejam o caso da seca . Por quantos anos ela existe e que providências foram tomadas para livrar o Nordeste desssa chaga social que não sara nunca? Sempre o carrro pipa, sempre a industra a da seca. E este ano, como ano pré-eleitoral, os oportunistas já estão se mexendo e comprometendo o património público em troca de voto. Olhe para o que faz essa Codevasf e esse tal Ministério da Integração Nacional, das obras caras e faraônicas.

    Precisamos, no mínimo, depois dessas manifestações, ampliar o nosso poder de assimilação , de organização e de reflexão sobre todas as coisas que nos cercam.

    Um dia isso ainda vai mudar. Ah, se vai !!!!