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Polícia confirma morte de dois reféns e sequestrador em Sydney

A polícia da Austrália afirmou que o sequestrador e dois reféns morreram durante a operação que pôs fim a um sequestro em um café de Sydney. Cinco pessoas também ficaram feridas, incluindo um policial.

Os dois reféns, que não tiveram os nomes revelados, foram identificados como um homem de 34 anos e uma mulher de 38 anos. Não se sabe se eles foram mortos por disparos efetuados pela polícia ou pelo sequestrador.

O sequestrador, de 50 anos, também não teve o nome revelado pela polícia, mas foi identificado pela imprensa como Man Haron Monis, um clérigo iraniano que pediu asilo político na Austrália. Já no país, ele chegou a ser preso e libertado após pagar fiança.

Segundo jornais australianos, ele foi acusado de ser cúmplice do assassinato de sua ex-mulher e é alvo de mais de 40 denúncias de violência sexual.

Monis foi descrito por seu ex-advogado como um homem de poucos contatos sociais, que teria agindo sozinho. Além de enfrentar mais de 40 acusações de crimes sexuais, Monis foi acusado de enviar cartas ofensivas a famílias de soldados australianos mortos.

Segundo a polícia, falando em entrevista a jornalistas na manhã de terça-feira (tarde desta segunda no Brasil), 17 pessoas foram mantidas reféns durante o sequestro. Seis delas conseguiram escapar antes da invasão da polícia ao café.

Por volta das 2h locais (13h de Brasília), a polícia invadiu o local onde o sequestrador mantinha as 12 restantes como reféns, pondo fim ao cerco que já durava quase 20 horas.

“Se a polícia não entrasse, teríamos muito mais mortos”, afirmou a jornalistas o comissário de polícia de Sydney, Andrew Scipione.

Segundo Scipione, a invasão foi autorizada após policiais terem ouvido “tiros vindos de dentro do café”.

“Este foi um episódio isolado. Foi um ato de um indíviduo. Isso não deve destruir ou mudar a maneira como vivemos”, acrescentou o comissário.

Fonte: BBC Brasil