A todos os ministros que Dilma convidou oficialmente, ela discorreu sobre prioridades da área e distribuiu tarefas. Fernando Bezerra Coelho (PSB), da Integração, saiu com um dever de casa extenso. A primeira incumbência foi deixar a Defesa Civil em alerta por causa das chuvas que sempre castigam o país no início do ano. A segunda foi cuidar do cronograma da Transposição do Rio São Francisco e da Ferrovia Transnordestina para que não sofra atrasos.
Os quase ministros
Ciro Gomes
Deputado federal. Queria ser titular da Saúde. Como não lhe foi oferecida, recusou a Integração Nacional, que não considerava um desafio para sua carreira.
Sérgio Côrtes
Secretário de Saúde do Rio de Janeiro. Convidado pela manhã para assumir o ministério da Saúde, terminou desconvidado porque faltou combinar com a cúpula do PMDB, que ainda não havia acertado o espaço no governo.
Heloísa Starling
Professora. Seria ministra da Cultura como indicação de Patrus Ananias. Perdeu a vaga porque o PT mineiro estrilou.
Marco Antônio Rezende
Procurador de Belo Horizonte. Ligado ao grupo de Fernando Pimentel, iria para a Controladoria-Geral da União. Não foi por causa do desacerto no PT mineiro.
Maria Lúcia Falcon
Secretária de Planejamento de Sergipe. Foi sondada, aceitou, mas não emplacou porque a Democracia Socialista bateu o pé para continuar com o ministério do Desenvolvimento Agrário.
Márcio França
Deputado federal. Foi indicado pelo PSB para ser ministro de Portos, mas o cargo acabou sob a tutela dos cearenses.
Beto Albuquerque
Deputado federal. Era o segundo nome indicado para Portos dentro do PSB, caso Dilma não quisesse mais um paulista na equipe.
Luciana Santos
Ex-prefeita de Olinda. Chegou a ter o nome “vazado” pela equipe de transição como futura ministra do Esporte. Não ficou com o cargo porque a Autoridade Olímpica (APO) não terá status de ministro e sofre bombardeio do prefeito do Rio de Janeiro. Assim, o Esporte ficou com o atual ministro, Orlando Silva, o qual o próprio PCdoB tinha pedido para manter.
Fonte: Blog do Magno
Fernando Bezerra Coelho tem uma oportunidade ímpar para se limpar perante Deus e a mamória do ex-senador Mansueto de Lavor. Padre Mansueto foi um sacerdote hostilizado pela família Coelho de Petrolina.Mas mesmo antes de ter sido eleito deputdo estadual, federal e senador da República- com o apoio do Dr. Miguel Arraes e o PSB criado pelos jornalistas Ivan Maurício e Machado Freire (entre outro amigos nossos) , o padre Mansueto de Lavor -com raizes em Serrita, tirou Fernando Bezerra Coelho do PDS e colocou no PMDB, enfrentando uma série de senões por parte das lideranças sertanejas que comeram o pão que o diabo amassou no tempo da ditadura defendida pelas fámílias Sá e Sampaio, de Salgueiro e Serrita, e os Coelho de Petrolina.
Mansueto sempre foi um crítico das administrações da Codevasf e da Sudene que, como os maiores de 50 anos sabem eram tidas como propriedade das lideranças maiores das oligarquias sertanejas e dos usineiros da Zona da Mata e Agrste de Pernambuco, que também mandavam e desmandavam nos bancos oficiais, como Bandepe, Banco do Nordeste e Caixa, entre outros.
Bom, nossos companheiros que lutaram conosco em Petrolina e no resto do Sertão sabem muito bem que ao encerrar os mandatos de deputado federal e senador, Mansueto tinha o desejo de se tornar prefeito de Petrolina-como é o desejp (e porque não o direito) de Gonzaga Patriota.
Pois bem, do mesmo jeito que Jarbas Vasconcelos perdeu o apoio do MDB para ser prefeito do Recife ( e só conseguiu chegar lá porque nós lhe demos uma chance pelo PSB), Mansueto também teve o seu direito negado dentro da sigla que acolheu Fernando Bezerra Coelho e ele chegou aonde chegou.
Para se limpar perante a história e diante de Deus, o filho de Paulo Coelho -que pintou o sete contra Manseuto de Lavor, tem a oportunidade ímpar de abrir as caixas pretas da Codevasf e da Sudene. Aliás, Clementino Coelho (depu8tado de um mandato só), irmão de Fernando Bezerra Coelho, é um dos mandões da Codevasf, em Brasília. Se permanecer lá, estará confirmado o primeiro nepotismo do governo Dilma. Deus queira que eu estaja errado, mas neste momento estou dando uma contribuição inistiável aos menores de 50 anos e abrindo os ouvidos de muitos que têm mais de meio século e se encontram bastante acomodados,O que jamais será o nosso caso.
Um Feliz Ano Novo, de olhos abertos ! E viva a democracia !