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Nova fase da Lava Jato aponta 11 operadores do esquema

A nona fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, revelou duas novas partes do esquema de pagamento de propinas relacionado a contratos com a Petrobras. Segundo informações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, há indícios de atuação de 11 operadores do esquema na diretoria de serviços da empresa, comandada anteriormente por Renato Duque, que chegou a ser preso durante a operação. Outro fato identificado foi a relação de uma empresa de Santa Catarina, a ARXO, envolvida com o pagamento de propinas para a BR Distribuidora. Esta empresa produz tanques de combustível e veículos para abastecimento.

Até o momento, dos três mandados de prisão temporárias emitidas pela Justiça, dois já foram cumpridos, em Itajaí, em Santa Catarina. Os presos serão conduzidos para Curitiba. Ainda há uma prisão preventiva em aberto, de um investigado que se encontra no exterior. Por enquanto ele não é considerado foragido porque deve embarcar ainda nesta quinta-feira para o Brasil. A PF está monitorando a situação. Ainda há 18 mandados de condução coercitiva – quando as pessoas são levadas para prestar esclarecimentos e depois liberadas.

Neste caso, já está confirmado o nome do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, como uma das pessoas que foram conduzidas para esclarecimentos. Foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência dele, com o objetivo de coletar provas. Segundo a PF e o MPF, um colaborador das investigações citou o nome de Vaccari. Por enquanto, não há qualquer acusação. Entre os investigados na operação desta quinta, somente ele tem ligação com partido político. 

Ao todo, 26 empresas estão sendo alvos de mandados de busca e apreensão. Em uma das empresas foi encontradas um grande volume de dinheiro. A maior parte delas são empresas de fachada, para justificar o pagamento de propinas. 

Fonte: Terra