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“Meta é vacinar um milhão por dia”, diz Queiroga

O novo ministro da saúde, Marcelo Queiroga, concedeu uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (24) para tratar sobre a situação da pandemia de Covid-19 no Brasil.

Em sua fala, o chefe da pasta informou que o compromisso do governo federal é a implementação de uma forte campanha de vacinação e que a meta é que um milhão de vacinas sejam aplicadas diariamente no combate a doença.

Além disso, Queiroga destacou o fato do Brasil ser o quinto país que mais vacinou. A notícia já havia sido publicada por Jair Bolsonaro (sem partido) nos últimos dias. Por outro lado, o ministro fez uma ressalva sobre o país apresentar uma população grande.

Em seguida, o novo ministro destacou que o presidente da república, lhe deu total autonomia para escolher os novos profissionais que vão compor a secretaria de Saúde. E reforçou que o apoio também estará presente na forma de gestão que adotará à frente da pasta.

Questionado sobre tratamentos precoces, Queiroga afirmou que sua gestão adotará métodos que sejam comprovados cientificamente. A fala vai de encontro ao modo como o presidente da república e o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello conduziam a gestão do enfrentamento da pandemia. As autoridades compraram medicamentos, como a Cloroquina, que não apresenta a eficácia apresentada em estudos.

A respeito da falta de transparência na divulgação dos dados referentes ao número de óbitos, o ministro disse que em sua gestão, as notificações serão informadas de maneira transparente, pois é necessário que a população confie nas medidas adotadas pelo governo. Por fim, Queiroga pediu um voto de confiança e que se possa construir um novo futuro.

Em relação ao índice de 300 mil óbitos em decorrência da Covid-19, o chefe da Saúde destacou que a vacinação é a resposta para o combate à doença. Novamente, Queiroga fez um apelo para que haja união entre a população neste momento complicado vivido no país.

O ministro respondeu que visitará vários estados para acompanhar a situação nas unidades de saúde. Relatou que é preciso se fazer presente, e não apenas para verificar se pessoas estão falecendo em decorrência da Covid-19.

Fonte: Jornal de Brasília