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Megaoperação de Forças Armadas e polícia no Rio tem nove presos e dois menores apreendidos

O secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, informou, durante coletiva de imprensa realizada na manhã deste sábado, que nove pessoas foram presas e dois menores apreendidos, durante a segunda fase da operação de segurança no Rio nos Complexos do Lins e Camarista Méier, da Covanca e no Morro São João. Dois suspeitos morreram durante a ação, que conta com quase 5 mil homens das Forças Armadas, Forna Nacional, polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal.

Na ação, foram apreendidas três pistolas, quatro granadas, três radiotransmissores, uma moto e 16 carros. Foram cumpridos ainda nove mandados de prisão contra criminosos que já estavam atrás das grades.

– Nossos objetivos de mandados de prisão e busca estão sendo cumpridos, respeitando e sem colocar em risco a segurança dos moradores. Basta ver que dois morreram em confronto, um com a polícia civil e com a policia militar. Nenhum civil foi ferido. Temos que aprender de atuar assim – afirmou o secretário de Segurança, durante coletiva no CICC, na Cidade Nova, onde representantes de todas as instituições envolvidas na operação estão acompanhando e orientando os desdobramentos da ação.

Roberto Sá negou que a operação tenha vazado e atribuiu o baixo número de armas apreendidas ao fato de os criminosos não terem mais paióis de armas nas comunidades

– A logística hoje é diferente – alegou o secretário.

Questionado sobre o porquê da escolha das comunidades para realização da segunda fase da operação, Sá afirmou que o motivo foi a conclusão de uma investigação pela 26ª DP (Todos os Santos), com mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos, os ataques a policiais e viaturas no Complexo do Lins e os roubos de cargas na região.

O valor gasto com a operação não foi informado.

– Não se mede uma operação por seu valor. Você não vai compara custo com resultados – alegou o general Carlos Alberto Santos Cruz, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

A segunda fase da operação, batizada de Onerat, começou por volta das 4h30m deste sábado. A Secretaria de Segurança informou, em nota, que policiais civis e militares estão vasculhando vários pontos nos complexos do Lins e Camarista Méier, na Zona Norte; no Morro São João, no Engenho Novo, também na Zona Norte; e no Morro da Covanca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.

As Forças Armadas estão responsáveis pelo cerco em algumas dessas regiões e baseadas em pontos estratégicos. Algumas ruas foram interditadas e os espaços aéreos estão controlados para aeronaves civis nas áreas sobrepostas aos setores de atuação das Forças Armadas. Não há interferência nas operações dos aeroportos.

Fonte: EXTRA