O juiz Marcelo Bretas, da 7º Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, substituiu a prisão domiciliar de Adriana Ancelmo, ex-primeira dama do estado, pelo uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar nos finais de semana.
Segundo informação publicada pelo colunista Lauro Jardim, do Jornal O Globo, e confirmada pela TV Globo, o juiz atendeu a um pedido do Ministério Público Federal.
Com a decisão, as medidas cautelares de recolhimento domiciliar integral, que incluía a não instalação de linha telefônica na residência de Adriana e o impedimento de acesso à internet, foram suspensas.
Para suspender essas determinações, Bretas alegou que não houve notícias do descumprimento das medidas cautelares demonstrando cooperação com o andamento do processo e, por isso, as medidas cautelares não mais se justificam.
A partir de agora, a ex-primeira dama pode sair de casa durante a semana, inclusive para trabalhar, usando a tornozeleira eletrônica. No entanto, ela precisa estar em casa entre 20h e 6h e também nos feriados e fins de semana.
Em fevereiro deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) havia decidido por 3 votos a 1, manter a ex-primeira-dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo em prisão domiciliar.
Na época, no pedido para derrubar a prisão preventiva, a defesa alegou que Adriana Ancelmo tem dois filhos, de 11 e 15 anos. Até agora, a mulher de Sérgio Cabral foi condenada a 41 anos e 5 meses de prisão em primeira instância.
Fonte: G1