Vida FM Asa Branca Salgueiro FM Salgueiro FM

Líder de quadrilha morta em SP era procurado por assaltos a banco

O líder da quadrilha morta em confronto com policiais civis na região do Morumbi, na Zona Sul da capital paulista, Mizael Pereira Bastos, o Sassá, participou de ataques a bancos no interior de São Paulo neste ano, segundo a Polícia Civil. Entre as ocorrências estão a explosão de caixas eletrônicos na prefeitura de São Roque, além de agências bancárias em Indaiatuba e Aguaí. Ao todo, dez suspeitos morreram no tiroteio desse domingo.

Sassá foi morto a tiros após tentar fugir em um Fiat Toro blindado, de cor vermelha, que bateu contra uma viatura descaracterizada do Departamento de Investigações Criminais (Deic) na Rua Pureus, no Jardim Guedala. Após a colisão, o líder do bando teria desembarcado do veículo, atirado contra os policiais e saído correndo.

Ele foi baleado na Rua Santo Eufredo. O corpo ficou caído de barriga para cima, ao lado de um aparelho celular. Uma vítima de um assalto na região reconheceu o tênis que Sassá usava, da marca Lacoste, como sendo do pai dela.

Segundo as investigações, Sassá havia conseguido fugir de outros grandes ataques. O último deles na madrugada do dia 2 de agosto: um assalto a uma agência bancária em Indaiatuba, que terminou com quatro suspeitos mortos, além de dois presos e dois foragidos.

Na ocasião, os assaltantes conseguiram levar parte do dinheiro de um cofre e chegaram a invadir uma residência e a fazer reféns durante a fuga. A quadrilha trocou tiros com a Guarda Civil da cidade, acertando um dos policiais de raspão. Na sequência, houve confronto com agentes do Deic.

Em maio, Sassá teria participado da explosão de caixas eletrônicos na prefeitura de São Roque, com um morador da cidade e dois suspeitos mortos. A van conduzida pelo morador foi alvejada mais de 110 vezes. O líder e parte do bando teriam conseguido fugir com cerca de 35 mil reais.

Já em março, a quadrilha explodiu duas agências bancárias de Aguaí e chegou a usar extintores de incêndio para fazer uma cortina de fumaça e dificultar a visão dos policiais. Um suspeito morreu e um policial militar foi atingido no braço na troca de tiros.

Fonte: VEJA