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Irã enforca jovem por matar estuprador

A jovem Reyhaneh Jabbari, presa desde 2006 acusada de matar seu estuprador foi enforcada na madrugada deste sábado, 25. Embora as súplicad e diversas tentativas de intervenção prestadas por movimentos internacionais, Jabbari, de 26 anos, foi executada em uma prisão no Teerã, capital do Irã. A morte da mulher foi confirmada por sua mãe, Shole Pakravan. “Enforcaram minha filha, enforcaram minha filha”, dizia desesperada.

Jabbari foi presa aos 19 anos, acusada de matar o médico Morteza Abdolali Sarbandi, que era funcionário do Ministério da Inteligência do Irã que tentou violentar a menina. Durante o julgamento, Jabbari negou que tenha realizado o homicídio. Em depoimento, a jvem declarou que foi contratada pelo agressor para decorar um escritório, mas o médico a levou para um edifício na violentou sexualmente. Em contrapartida, a menina teria tentado se defender com uma faca, ferindo provocando um ferimento no ombro do médico.

Ao redor do mundo, diversas petições e pedidos foram gerados para que Jabbari não fosse executada. Chegou-se, inclusive, em um primeiro momento a acreditar que os apelos tivessem conseguido eficiência, mas no mês passado, o governo iraniano não conseguiu que a família do médico aceitasse os pedidos de perdao, realizados pela acusada. O direito da pena de morte nesses casos é fornecido pela lei de guesas.

Antes da execução, Jabbari recebeu a visita da mãe, que reparou que a jovem estava com febre e mal estar. Segundo a MInistra das Relações Exteriores da tália, Federica Mogherini, a ação é um lamento. “A execução de Jabbari é uma dor profunda”, comentou. Todos esperávamos que a mobilização internacional poderia salvar a vida de uma jovem que, no entanto, tornou-se vítima duas vezes. A primeira, com seu estuprador e, a segunda, com um sistema que não escutou os inúmeros apelos”, finalizou a ministra.

A morte de abbari foi dada através do enforcamento, realizada na prisão onde a jovem se encontrava. Segundo a organização Anistia Internacional (AI), a atitute é condenável. “Jabbari foi condenada em 2009, ao fim de uma investigação e de um processo profundamente viciados”, declarou a instituição.

Fonte: SRZD