Um edital foi lançado pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, com objetivo de estimular pesquisas sobre os efeitos das manchas de petróleo cru encontradas nas praias pernambucanas nas últimas semanas. O governo quer obter estudos oceanográficos e saber as consequências da poluição aos ecossistemas atingidos e à saúde dos banhistas.
Segundo o anúncio feito pelo secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aluíssio Lessa, serão investidos R$ 2,5 milhões na iniciativa. Câmara decidiu lançar o edital após se reunir com a vice-governadora, Luciana Santos, e outros envolvidos na causa, na manhã desta quarta-feira, 23, no Palácio do Campo das Princesas.
“O governador resolveu lançar um edital, através da Facepe (Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco), para contratar 12 projetos, em várias áreas, como na de Oceanografia, por exemplo, para medir a qualidade da água e saber se está apta para mergulho. Temos ainda a questão dos pescados. Isso tudo é para curto, médio e longo prazos’, detalhou o secretário.
As pesquisas podem ser feitas por laboratórios, instituições e através de parcerias. O diretor-presidente da Facepe, Fernando Jucá, disse que devem ser feitas pesquisas aplicadas, contemplando seis áreas temáticas. “São grupos de pesquisas de instituições públicas e privadas que podem submeter seus projetos, no valor aproximado de R$ 200 mil cada um, para serem executados no prazo de um ano”, acrescentou.
“Vamos abarcar toda a cadeia de contaminação. Vamos desde a contenção dos contaminantes, passando pelo mapeamento que envolve a questão das correntes para onde está se deslocando esse óleo. Então, existe uma preocupação com a flora, com a fauna, com a qualidade dos alimentos, como o peixe, por exemplo. E existe ainda a preocupação de incentivar que a pesquisa aplicada vá na direção da saúde humana, para que a gente não tenha nenhum tipo de impacto além dos que a gente está vendo visivelmente nas praias”, conclui.
Da redação do Blog Alvinho Patriota
Temos que estudar o astral de Bolsonaro,
( já que seu governo não se dar bem com o meio ambiente)
Os desastres ambientais – como os registrados na Amazônia ( que ardeu com as terríveis queimadas) e agora, com mais uma agressão violenta ao meio ambiente com o óleo que atingiu inúmeras parias no Nordeste – com maior prejuizo para Pernambuco, nos leva a supor uma série de coisas.
Será que o governo Bolsonaro é mesmo avesso à questão ambiental, ou ele -por ser alheio ao Nordeste, está “pagando caro” à natureza ( que é a mais prejudicada)?
Precisamos estudar essas questões com muito carinho, inclusive – se for o caso, apelando para a entidades misticas e religionas que estudam coisas do “além” para obtermos uma explicação sobre todos esses desastres.
No caso das queimadas registradas na Amazônia, o prejuizo ao meio ambiente é incalculável.
E no caso do óleo que veio do mar e se espalhou pelas praias e manguesais em dezenas de municípios nordestinos, a gravidade do problema é por demais preocupante porque teve um efeito imediato: as praias ficaram fechadas para receber turistas e os pescadores impedidos de exercer sua profissão.
Eu não diria que “só Deus na Causa”. Acho que precisamos estudar este caso não apenas com a participação de técnicos , mas com uma profunda avaliação por parte das “entidades” além das universidades e das tecnologias avançadas.
Quem sabe se o governo Bolsonado não precisa tomar um banho numa praia do Nordeste, baixar no terreiro de Mãe Menininha e pedir a bênção à Santa Dulce dos pobres?
Também poderia passar em Juazeiro, para pedir a bênção do Padre Cícero Romão Batista.