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Geraldo Alckmin promete implementar medidas impopulares se eleito

Pressionado pelo PSDB, o discurso ameno de Geraldo Alckmin ganhou fôlego. Em busca de votos e de fortalecimento perante o partido, prometeu implementar medidas impopulares durante um eventual governo tucano. O ex-governador de São Paulo afirmou que vai implementar mudanças no sistema previdenciário do país, igualando o teto da iniciativa privada ao do setor público. Nesta quarta-feira (6/6), durante debate promovido pelo Correio Braziliense, Alckmin disse, ainda, que pretende encontrar uma forma de fazer com que a saúde pública, elogiada por ele, se torne algo rentável para os cofres públicos. Sobre a possível inviabilidade da campanha e a falta de decisões a quatro meses das eleições, disse que a campanha está muito curta.

“Temos todas as condições de fazer uma grande campanha, diferentemente das eleições anteriores em que as convenções começavam no dia primeiro de junho. Se assim fosse, já teríamos feito convenção no último fim de semana e já saberíamos quem seria candidato a presidente dos partidos, com quem eles teriam feito alianças… Mas isso mudou. Temos cinco partidos certos e outros tantos ainda em negociação. Será uma eleição muito fragmentada”, disse o candidato. 

Geraldo Alckmin garantiu que não há estresse no PSDB ao ser questionado sobre sua reação desproporcional durante um jantar com aliados na última segunda-feira (4/6). O candidato irritou-se após suposta pressão do partido e teria dito que os tucanos podem escolher outro candidato se não quiserem que ele encabece a chapa ao Planalto. A situação fez com que o ex-governador deixasse o estilo conciliador de lado e atacasse o deputado Jair Bolsonaro (PSL), candidato com maior número de votos nas últimas pesquisas. Alckmin fez publicações nas redes sociais sobre as quais trata da suposta evolução patrimonial acelerada de Bolsonaro.

Sobre a reforma da Previdência, assunto dado como encerrado no governo de Michel Temer, disse que é favorável à mudança. “Não podemos fazer essa coisa de Robin Hood ao contrário, tirando o dinheiro de um cofre pequeno para colocar em um cofre grande. É justo que o trabalhador comum se aposente ganhando um máximo de R$ 5 mil enquanto o servidor público recebe R$ 40 mil, R$ 50 mil?”. A solução dada pelo candidato é a implementação de regimes iguais em todos os setores baseada em uma previdência privada na qual os beneficiários tenham que pagar por ela. “Quem quiser se aposentar com R$ 30 mil terá que pagar por isso”.

A questão da saúde será tratada como prioridade, prometeu, justificando as medidas sob argumento de que o país envelheceu. “Somos um país maduro e estamos caminhando para o envelhecimento. A saúde pública no país é a melhor do mundo. É aquela que o cidadão consegue ir para um hospital público, fazer seus tratamentos e não pagar um real por isso”, detalhou. Ainda assim, demonstrou preocupação com as finanças que arcam com os custos desse benefício. “Temos que encontrar uma maneira de fazer com que o estado possa cobrar das seguradoras o custo dos tratamentos”.

A questão da saúde será tratada como prioridade, prometeu, justificando as medidas sob argumento de que o país envelheceu. “Somos um país maduro e estamos caminhando para o envelhecimento. A saúde pública no país é a melhor do mundo. É aquela que o cidadão consegue ir para um hospital público, fazer seus tratamentos e não pagar um real por isso”, detalhou. Ainda assim, demonstrou preocupação com as finanças que arcam com os custos desse benefício. “Temos que encontrar uma maneira de fazer com que o estado possa cobrar das seguradoras o curto dos tratamentos”.

Fonte: Correio Braziliense