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França diz que 2017 será ‘ano de vitória contra terrorismo’

Em visita ao Iraque em plena ofensiva contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI), o presidente francês, François Hollande, afirmou nesta segunda-feira (2) que 2017 será um “ano de vitória contra o terrorismo”.

Hollande já esteve no Iraque em 2014.

Até o momento, ele é o único grande dirigente da coalizão internacional anti-EI, liderada pelos Estados Unidos, a viajar para esse país desde a formação da coalizão, há dois anos e meio.

Durante um encontro em Bagdá com instrutores militares franceses que treinam as forças especiais de elite antiterroristas iraquianas, Hollande disse que 2017 será um “ano de vitória contra o terrorismo”.

“Lutar contra o terrorismo aqui no Iraque também é prevenir atos terroristas em nosso próprio território”, disse.

Nos últimos dois anos, a França foi atingida por uma série de ataques extremistas, que deixaram mais de 200 mortos.

Hollande também destacou a importância da “reconstrução” do Iraque, onde centenas de milhares de pessoas foram deslocadas.

O presidente francês chegou a Bagdá pouco antes das 4h30 locais, acompanhado de se ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian.

À tarde, foi a Erbil, na região autônoma curda (norte), onde estão estacionadas as forças especiais francesas que aconselham os peshmergas curdos na luta pela reconquista de Mossul.

“Confirmaram que poderemos alcançar esse objetivo – dentro do possível – na primavera, ou, de qualquer maneira, antes do verão (inverno no Brasil)”, declarou Hollande em Erbil, capital da região autônoma do Curdistão iraquiano, referindo-se à ofensiva lançada em 17 de outubro para recuperar Mossul dos extremistas.

A França é o segundo maior sócio da coalizão militar contra o EI, depois dos Estados Unidos. Desde 2014, lançou mais de 1.000 bombardeios e destruiu 1.700 alvos no Iraque e na Síria, os dois países onde o EI está implantado.

Além dos 14 caças de tipo Rafale baseados na Jordânia e nos Emirados Árabes Unidos, cerca de 500 soldados franceses fornecem assessoria, formação e apoio de artilharia no Iraque às tropas deste país que lutam para recuperar os territórios tomados pelos extremistas, incluindo a cidade de Mossul (norte).

Fonte: AFP