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EUA vão interromper espionagem de líderes aliados, promete Obama

O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou nesta sexta-feira (17) uma redução dos poderes da NSA (Agência de Segurança Nacional), mas que não interrompe a coleta de dados de inteligência no país. Entre as medidas, Obama anunciou que as agências de inteligência vão interromper a prática de espionar dezenas de líderes internacionais considerados “amigos e aliados” dos EUA.

“Deixamos claro à comunidade de inteligência que, ao menos que exista um urgente propósito de segurança nacional, não vamos monitorar as comunicações de chefes de Estado e de governo entre nossos mais próximos amigos e aliados”, disse em discurso na Casa Branca.

Os provedores de serviços de comunicação também poderão dar mais informações aos usuários sobre requisições de dados feitas pelos órgãos do governo americano.

Obama também prometeu aos cidadãos estrangeiros mais proteção em relação à possível coleta de seus dados.

As medidas também prevêem fim do armazenamento, por parte do governo, de uma enorme quantidade de dados telefônicos, os chamados metadados. Obama vai pedir que seja desenvolvido um método alternativo para guardar essa informação.

O democrata voltou a defender as práticas de espionagem do governo, que, segundo ele, são essenciais para prevenir ataques terroristas, proteger as tropas americanas e evitar crimes, inclusive virtuais.

Segundo Obama, diante disso, é impossível “desarmar unilateralmente” as agências de inteligência.

O presidente americano também voltou a criticar o vazamento de informações, afirmando que “vai levar anos” até o país entender as consequências dele, após os vazamentos terem mostrado, aos inimigos dos EUA, quais são os métodos usados pelo país.

Obama lembrou que os governos não são o único risco à privacidade dos usuários, lembrando que as grandes corporações também se valem de informação online, com fins comerciais.

Fonte: G1