A Operação Lava Jato consolidou no País as delações premiadas. Como forma de sair menos mal do escândalo e ajudar nas investigações, duas companhias do grupo Setal fecharam acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A Setal Engenharia e Construções e a SOG Óleo e Gás e nove executivos concordaram em contar como funcionava um cartel em licitações da Petrobras.
De acordo com a Folha de S.Paulo, a empresa e os funcionários confessaram a participação no esquema e “apresentaram documentos probatórios a fim de colaborar com as investigações”.
As delatoras afirmaram que o cartel começou a atuar ainda na época do governoFernando Henrique Cardoso, mas se tornaram mais frequentes e estáveis a partir de 2003. Disseram ainda que os atos teriam durado até pelo menos o início de 2012.
A informações passadas pela companhia corroboram a tese do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco de que a corrupção na estatal começou no fim da década de 1990 e se tornou mais frequente no governo Lula, em 2003.
Fonte: Brasil Post
