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Drogas psicotrópicas(maconha)

maconhaEm 1735, o botânico Carl Lineu nomeou a Maconha como Cannabis sativa. A mesma foi chamada de Cannabis indica, pelo biólogo francês, Jean Baptiste Lamarck.
Assim como outras plantas, a maconha possui dois gêneros: macho e fêmea. Em um mesmo pé pode ter ambas as estruturas sexuais. É a flor do macho que produz o pólen que fecunda a fêmea, quando a flor da fêmea é fecundada ela se enche de sementes e depois morre.

Quando não ocorre fecundação da fêmea, essa excreta uma grande quantidade de resina pegajosa composta por dezenas de substâncias diferentes. Dentre as várias substâncias, existe a THC (delta-9-tetrahidrocanabinol) que serve de filtro solar para a planta, pois essa é de clima desértico. Apesar do THC estar presente em toda a planta é na flor da fêmea que se encontra a maior concentração da substância. A real droga da maconha é essa flor.

Não podemos dizer que todos que fumam maconha querem sentir as mesmas coisas, mas alguns dos efeitos buscados podem ser: Tranqüilidade, pois muitos do que usam maconha se sentem mais calmos e relaxados; Diversão e descontração, a pessoa ri por qualquer motivo; Busca de um maior prazer sexual (isto não ocorre, na verdade); Maior sensibilidade ao som (ficar curtindo uma música por exemplo), Maior sensibilidade ao gosto (a famosa “larica”); Ficar “morgando”, que se caracteriza pela vontade de não fazer nada; Ficar “viajando” em algum objeto, pois a sensibilidade visual fica aumentada.

Muita gente no mundo inteiro. Por exemplo em um levantamento de 1999 sobre uso de drogas na população do Estado de São Paulo mostrou que 6,4% já havia experimentado a maconha. Em quatro levantamentos de consumo entre os estudantes das 10 maiores capitais do Brasil revelou que 7,6% (em 1997) dos estudantes a haviam experimentado pelo menos uma vez.

  • O que a maconha faz no corpo após uma dose (efeitos físicos agudos)?

Os efeitos físicos agudos não são muitos : os olhos ficam ligeiramente avermelhados (hiperemia das conjuntiva ), a boca fica seca (xerostomia) e o coração dispara (os batimentos, de 60 a 80 por minuto, podem chegar a mais de 120).

Os efeitos crônicos da maconha são mais graves. No homem o uso prolongado de maconha pode provocar uma diminuição da testosterona (hormônio que confere ao homem maior quantidade de músculos, a voz mais grossa, barba, também é responsável pela fabricação do espermatozóides). Na mulher pode trazer alterações hormonais chegando até a inibição da ovulação. O uso contínuo pode afetar também os pulmões (a fumaça é muito irritante), sendo comum os problemas respiratórios, principalmente a bronquite. Animais de laboratório expostos cronicamente à maconha passam a apresentar maior incidência de câncer do que animais controles.

Fonte: radiovidafm