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Dilma corre para conter queda do apoio dos evangélicos

20101002013314_cv_edmacedOs movimentos de última hora das campanhas a presidente em busca de apoios de lideranças evangélicas tem uma explicação: Dilma Rousseff (PT) caiu repentinamente entre eleitores dessa fé na reta final da campanha. Ao mesmo tempo, sua rejeição aumentou entre eles. Os beneficiários disso foram a evangélica Marina Silva (PV) e o católico José Serra (PSDB). Ambos ganharam votos no eleitorado evangélico.

O principal motivo dessa oscilação parece ter sido a versão, espalhada pela internet e no boca-a-boca, de que Dilma seria a favor da legalização do aborto. A petista, que havia dito ser pela mudança da lei em 2007, teve que ir à público dizer que esse é um tema do Congresso, que é contra a prática e que não tomaria iniciativa de propor nenhuma lei para legalizá-la.

Ao mesmo tempo, o PT buscou o apoio de lideranças de várias igrejas evangélicas. Organizou um ato de apoio de líderes religiosos à sua candidata na quarta-feira e estimulou que eles se pronunciassem publicamente em favor de Dilma. Foi o que fez, por exemplo, o bispo-mór da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo. A movimentação de urgência conseguiu estancar a queda da petista entre os evangélicos.

Fonte:  José Roberto de Toledo