Nesta quinta-feira (11), a presidente Dilma Rousseff afirmou, em Bruxelas, que a inflação “preocupa bastante” e tem de ser derrubada “logo”. A presidente destacou que o Brasil “não pode e não vai” conviver com uma alta taxa de inflação.
“[A inflação] preocupa bastante, porque inflação é umobjetivo que temos de derrubar, e derrubar logo. O Brasil não pode conviver com taxa alta de inflação. Não pode e não vai”, disse durante entrevista coletiva durante durante a II Cúpula União Europeia – Celac, na capital da Bélgica.
Dilma reforçou ainda que a inflação é “atípica”, “fruto de várias coisas”, como a estiagem que atinge algumas regiões. A seca, destacou Dilma, afetou o preço dos alimentos.
“Não acho que a população tem de consumir menos. Pelo contrário, a população tem de continuar consumindo. A inflação neste ano é atípica. Ela é fruto de várias coisas. Nóscontinuamos com dois problemas. Um é a seca. A seca atingiu de forma absolutamente atípica o Brasil”, disse a presidente.
“O Brasil está tomando todas as medidas para se fortalecer macroeconomicamente, para construir situação estável. Temos certeza que a causa da inflação não é estrutural, é conjuntural. Um lado é a seca. Do outro lado, é o fato de que, além disso, sofremos consequências de ajuste cambial”, avaliou.
Ao ser perguntada se os efeitos da crise americana no Brasil ainda eram uma “marolinha”, como classificou o ex-presidente Lula em 2008, Dilma afirmou: “Para nós, naquele momento [em 2008], foi, sim, senhor [uma marola]. Óbvio. Depois, a marola se acumula e vira uma onda.”
Fonte: Jornal do Brasil
