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As razões da derrota do prefeito de Salgueiro

Sobre a polêmica envolvendo o prefeito de Salgueiro, Marcones Libório de Sá (PSB), e a Câmara de Vereadores, que rejeitou o orçamento para 2012, o blog apurou que o socialista enviou a mensagem sem a menor preocupação de articular, pelo menos, a base aliada. Daí, a derrota.

Nenhum dos assessores do prefeito nem ele próprio se dirigiu à Câmara Municipal para dialogar com os parlamentares. Este fato, que não mais se justifica nos dias de hoje (era coisa para os velhos coroneis do Sertão) deve ter contribuido fortemente para a derrota do Executivo, que não é a primeira vez que sai derrotado na Câmara Municipal de Salgueiro.

Marcones Sá (PSB) faz uma boa gestão, mas os vereadores entendem que ele é vaidoso e autoritário, uma marca, aliás, desde quando participou das administrações da ex-prefeita creuza Pereira, como vice-prefeito. São mais de dez anos corridos e lá se vem o desgaste natural, que sempre costuma acontecer em casos análogos.:

Ele enfenta uma oposição expereriente na Câmara Municipal, a exemplo do vereador Alvinho Patriota (PV), que tem cinco mandatos e seu colega de bancada, Paulo Afonso Sampaio (DEM), ex-prefeito do município por duas vezes.

Marcones vem somando derrotas nos últimos dois anos. Com o apoio da ex-prefeita Creuza Pereira e ainda usando o nome do governador Eduardo Campos, o prefeito não conseguiu votos suficientes para reeleger o ex-deputado Airinho Carvalho, que obteve uma resposata negativa do eleitorado salgueirense. Ele recebeu apenas a metade dos votos do pleito que o elegeu.

O prefeito não teve também habilidade (ele e seu grupo político) para costurar com a própria bancada da situação um nome para presidente da Câmara de Vereadores. Escolheu o vereador Biu Benício, que perdeu para Marcos Nemédio, um marinheiro de primeira viagem, iniciando o primeiro mandato;

Por último, o prefeito se disse “surpreendido” pelo fato de o orçamento que encaminhou à Câmara Municipal ter sido derrotado. Ora mesmo tendo maioria, a derrota foi de 6×4. Significa que Marcones Sá não tem o apoio pleno de sua bancada e não convence sequer um vereador da oposição para apoiar o seu projeto político-administgrativo para 2012.

Alvinho Patriota convenceu a maioria que a proposta orçamentária não estava em condições de ser aprovada, pois dava oportunidade ao prefeito administrar recursos orçamentários por decreto.

Fonte: Blog do Magno

5 comentários sobre “As razões da derrota do prefeito de Salgueiro

  1. arnaldo luciano de alencar

    Maria Helena,deve ser uma das mais de trezentas pessoas que estão mamando nas têtas da Prefeitura,eu não faço parte de nenhum CLÃ,não preciso de prefeitura nem de veresdor para viver,acho que seu caso deve ser este,pois tanta babação assim nunca se viu falar,é uma pena que vc não tenha nem sobre-nome.

  2. Luiz Gonzaga Neto

    Acho que Salgueiro vive hoje uma demonstração pratica de democracia, proporcionada por esses valentes, inteligentes e atentos vereadores jamais conhecida na cidade. Nunca se viu antes, pelo menos que eu tenha tomado conhecimento, a câmara legislativa de Salgueiro não votar um orçamento de um prefeito. Hoje se vê, e o que é mais importante o povo toma conhecimento, e fica sabendo os verdadeiros motivos da não aprovação. Isso pra mim é independência política dos poderes constituídos, o que caracteriza, na minha ótica, a verdadeira democracia. No Blog de Wilson Monteiro, e no blog do magno vi uma tabela, me desculpem se não for verdadeira, na qual aparecem valores em R$ no texto do projeto com um valor e com outros valores, para as mesmas rubricas, nos anexos do projeto. Acho que isso já justificaria a não aprovação do projeto e sem dúvida pega muito mal pra qualquer administração em qualquer nível. Outra coisa uma câmara de vereadores tem o poder e o dever, conferido pelo povo, de discordar, fazer emendas e até de não aprovar, como foi o caso, as propostas do executivo, pois essa é a sua função. O que precisa nesses casos, ao meu modo de ver, é o prefeito se articular e convencer os vereadores a votarem de acordo dando as suas justificativas para tal procedimento quando solicitado. Isso é democracia, quem não aprender a conviver com isso fica difícil almejar ou exercer um cargo público eletivo. Portanto parabéns Alvinho Patriota e demais vereadores que com essa e outras atitudes corajosas escrevem e consolidam seus nomes na história política de Salgueiro.

  3. maria helena

    Afinal esse discurso de Machado é literário, politico ou … digamos, sempre tendencioso, o mesmo argumento ultrapassado em favor do grupo simpatizante.
    Só queria saber se ele e demais simpatizantes atiram a primeira pedra pra dizer que os vereadortes que estão fazendo essa panacéia tem alguma moral. O passado politico antes da era Creuza-Marcones é melhor deixar nois anais da persguição coronelista. Esses sim, eram coronéis, dá até arrepios lembrar deles. Só isso basta o silêncio.
    Mas que tal expor o curriculos dessas figuras da bancada esculhambação. Eu nem perco tempo em ler. O outro comentario tinha de ser de um membro do clã Alencar. Sem comentários

  4. arnaldo luciano de alencar

    Caro Machado freire o que o amigo disse é a pura realidade,o que está acontecendo em Salgueiro é que o Sr.Gêstor municipal quer administrar sozinho,por decreto sem precisar da camara para nada,ele estava se achando um HUGO CHAVES,RINDO DE TUDO E DE TODOS,se achando o maioral e isso não existe e nem jamais irá existir,pois nós estamos em uma democracia, nós precisamos ser mais humildes,mais transparentes,até mesmo certos secretários do prefeito não tem humildade quando recebe criticas da populçação,vai para uma reunião de classe e sai no grito com os que da reunião estão participando e isso já é o espelho que o prefeito passa para seus secretários,até mesmo os veresdores da situação não são atendidos por certos secretários,é chegada a hora de dar um basta na maneira de tratar o povo, olhar mais a cidade e menos para o orgulho interno,ser mais humilde e assumir o erro quando ele existir,colocar a cabeça no lugar e ser mais fraterno no trato com proxímo.

  5. machado freire

    Minha avó, que a chamavamos cariosamente de Mãe Naninha era uma vaqueira, criadora de cabras e bodes. Nunca estudou, mas tinha na cabeça o “sentimento do mundo”.
    Ela costumava dizer aos netos e um “monte” de afilhados que “orgulho besta” não enche panela, nem leva ninguém “pra diante” e que a melhor coisa que havia no mundo era “uma boa conversa”.

    Depois dela, de Mãe Naninha, outra pessoa sábia que conheci -e tive o prazer de conversar bastante (entre um gole e outro da água que o passarinho não bebe) era o eminente cearense/pernambucano Miguel Arraes de Alencar, nosso eterno governdor.

    Foi um exemplo de humildade. Quando arregalhava aqueles olhos azuis e dava uma pigarreada (o danado do chachibo sempre deixa um ranço), ele se saia com uma boa prosa. E uma delas era que “ninguém deve substimar o adversário, seja ele quem for”.

    Pois bem, meus senhores e senhoras, a história da “roda gigante” contada por meu estimado e inesquecivel amigo, Marcos Freire, tem um ótimo significado: “quem está por cima hoje, poderá estar por baixo, amanhã”. Aliás, isso tem muito a ver com a “ordem natural das coisas”.

    E o povão custuma dizer (e não é uma anedota de portuguès, não), que “é melhor ouvir do que falar”.
    Mas quem não fala, Deus não ouve.

    Assim, Mãe Naninha, vamos continuar prosando.