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A luta pela revalidação de diplomas estrangeiros

Recebido no e-mail blogdealvinho@hotmail.com

Carissimo,
Alvinho Patriota

 
Sou mas um estudante de medicina do exterior, estamos vivenciando nos últimos meses a implementação do programa governo federal REVALIDA. Que tem como intuito revalidar os diplomas obtidos no exterior. Esta é uma conquista de uma batalha que a muito tempo desde 2002 vem sendo travada com a sociedade medica brasileira e o governo federal. Estamos consciente que para exercer qualquer profissão necessitamos está preparados. O REVALIDA trata-se de uma forma de aferir, nivelar ou provar os conhecimentos adquiridos com a formação obtida no exterior. Estou enviando um oficio que aborda todas as nossas dificuldades em conseguir esta revalidação. Sabendo do seu conceituado blog, lhe convido a participar da nossa batalha.  

Atenciosamente,

 

Ademy Cristyan

5 comentários sobre “A luta pela revalidação de diplomas estrangeiros

  1. medico

    REALMENTE A DIFICULDADE DE REVALIDACAO É ENORME,A VERDADE É QUE OS MEDICOS FORMADOS AQUI DEVERIAM PASSAR PELO MESMOS PROCEDIMENTOS,SE IRMOS AO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA NOS DEPARAMOS COM REVALIDANDOS SEM PROCESSOS JUDICIAIS MAS OS MEDICOS NO BRASIL ESTAO CHEIOS DE PROCESSOS POR ERRO MEDICO,INACREDITAVEL TB E UM EXAME QUE NAO APROVA NINGUEM SER CRITERIO DE AVALIACAO PARA ALGUMA COISA,MAS NO PAIS DAS INJUSTICAS,E MAS FACIL UM CHINES MEDICO REVALIDAR QUE UM BRASILEIRO..O FATO DE FORMAR NO EXTERIOR NAO FEZ NINGUEM VIRAR GRINGO E PASSAMOS O MESMO PROCEDIMENTO QUE UM GRINGO EM TERRITORIO NACIONAL…INCRIVEL…ESSE PAIS E MESMO O PAIS DAS INJUSTICAS…TEM TANTA GENTE COM CRM QUE ALTEROU NOTAS DURANTE A FACULDADE NO BRASIL,QUE COMPRAVA AS NOTAS DENTRO DA UNIVERSIDADE FEDERAL E TEM CRM HOJE EM DIA QUE OTIMO..SAO ESSAS AS DIFICULDADES..A MEDICINA É IGUAL NO MUNDO INTEIRO E SAEM PROFISSIONAIS BONS DE UNIVERSIDADES PESSIMAS E RUINS DE UNIVERSIDADES EXCELENTES…SO SINTO PELA POPULACAO…

  2. Marquinhos

    Tenho um primo que mora em Rondônia que conhece bem essa realidade dos médicos e enfermeiros que se formam na Bolívia. Sem querer desmerecer algumas profissões mas lá, segundo ele, que é mestre-de-obras, manicure, balconista de supermercado que faz supletivo quer logo cursar na área de saúde no exterior. Os completamente analfabetos cursam enfermagem, os semi, medicina. Lá o corpo humano em estudo é um boneco. As veias e artérias são feitas de linhas de tricô. Numa emergência o “profissional” não consegue se lembrar se aquela estrutura foi a pintada de vermelho ou azul no boneco. Como quase não se vê sangue ou vísceras durante o curso, muitos chegam a passar mal diante de um órgão dilacerado. Conheço 2 médicos formados na América Central e outro num país vizinho. Chego a me envergonhar por eles pela completa incapacidade de falar sobre assuntos triviais na área de saúde. Um deles me confessou que não desistiu por causa do esforço dos pais. Outro amigo chegou a cursar 2 anos fora e con$eguiu transferência para o RJ. Descobriu que não cursava medicina pela baixíssima qualidade do ensino. Muitos docentes vendiam notas de provas, tanto é que ele passava mais de 2 meses de férias no Brasil. Tem muita gente que acredita em argumentos dos “facilitadores” que dizem que é bobagem estudar na mais cara e na melhor pois para as faculdades brasileiras não faz diferença. Peço a Deus para que nenhum parente caia nas mãos de profissionais como eles. Não estou criticando o caráter de nenhum mas a capacidade de medicar é ridícula, sem dúvida. Peço perdão pela franqueza.

  3. Machado Freire

    Nada mais justo. O que se deve questionar não é o diploma, mas a unidade onde o profissional estudou. Em qualquer lugar do mundo a medicina tem a mesma linguagem/idioma, seja no ambulatório ou na sala de cirurgia.
    Estamos precisando de profissionais médicos -e muito, em todo interior do Brasil.
    Que venham médicos para suprir o Programa de Saúde da Família, que anda com as pernas bambas, com horários “queimados” e profissionais da área médica transformados em verdadeiros “caxeiros” viajantes, como ocorre com frquência na região do Araripe.
    Isso, sim, precisa ser fiscalizado pelas Câmara de Vereadores e o Ministério Público. Tem gente desafiando a Lei de Newton, lotado em tudo o que é lugar, com carga horária reduzida.

    Isso me faz lembrar a minha querida avó Mãe Naninha, alí dos Grossos ( de Zequinha de Tio Joviniano) que “curava” filhos e netos com as famosas meizinhas

  4. Médico

    Muito delicada essa questão da revalidação de diplomas. Aqui no Brasil, em Pernambuco, para ser mais específico, ralamos muito para entrar em uma Universidade Estadual ou Federal (no meu tempo não existiam as particulares), mas, o sacrifício valia a pena! Tentávamos 1, 2, 3 e, outros, quem sabe até 5 vestibulares até conseguirmos, mas, era recompensador: saíamos por demais preparados para encarar qualquer serviço de saúde, aptos a diagnosticar qualquer patologia.
    Hoje em dia, a turma tenta 1 vez, 2 e… Tchau! Tentam furar a fila e driblar a disputa correndo para o exterior, onde o ensino, nem sempre, é de qualidade! E falo isso com conhecimento de causa! Tenho 2 filhas médicas, ambas formadas por instituições públicas: uma, conseguiu ser aprovada de primeira, já a outra, somente no quarto vestibular. A mais velha só se desligava dos estudos para assistir aos telejornais e ir ás aulas. Uma outra sobrinha que dividia apartamento com elas, não tendo mais “saco” para entrar no páreo, partiu para a Bolívia. Realmente, era tudo muito atraente: sem vestibular e sem muitos gastos. Voltou formada e… Absurdamente despreparada! Durante as férias, ela inventou de me acompanhar em um plantão e me deixou de deveras decepcionado por não saber tratar uma crise de asma, nem uma reação alérgica. Fiquei com aquilo tão engasgado que perguntei: minha filha, vc aprendeu isso lá na Bolívia? E ela, sem muito jeito, me respondeu: estudei na teoria, tio, porque, na pratica, quase não temos contato com o paciente. Isso me deixou mudo.
    E a situação me preocupa! Sou muito honesto no que faço e sempre tento fazer da melhor forma, então, só de pensar que, algum dia, um ser humano pode cair nas mãos de um profissional desses, fico paralisado! Claro que existem exceções, mas, em se tratando da medicina, não se pode admitir que a falta de preparo seja a regra.
    Sou contra esse êxodo em busca de facilidades e imploro a quem faz parte desse numero: FIQUEM POR AQUI! Eu sei que não é fácil, mas, é um ensino de excelência! Não desmerecendo nenhuma profissão, a medicina é peculiar! Na advocacia admite-de algum erro, na psicologia, na matemática, quem sabe ate na odontologia. Quando um bancário erra, perde-se dinheiro. Quando o marceneiro erra, perde-se o móvel. Quando o advogado erra perde-se a causa, mas, quando o médico erra, pode-se perder A VIDA!

    1. Ademy Cristyan

      Sr. Médico

      Agradeço seu comentário e reforço suas criticas quando se refere a qualidade dos médicos formados no exterior. Realmente existe uma grande maioria de estudantes que aqui estuda “Santa Cruz de La Sierra”, que nao tem o mínimo preparo. Como também existe estudantes com ótimo preparo. Será que no Brasil é diferente? Só existe bons médicos no Brasil? Todos os alunos que estuda medicina no Brasil sao perfeitos?
      Caro senhor Médico! ao fazer publico meu artigo, nao estou clamando piedade com os “pobrezinhos estudante de medicina do exterior”. Pelo contrario, sou o primeiro de acordo com o processo de revalidação, desde que justa e compatível com o graduação.
      Caro senhor Médico! Sou aluno do 3 ano de medicina da Universidade Católica Boliviana San Pablo,na cidade de Santa Cruz de La Sierra, Bolivia . Sou filho de Salgueiro, meus pais um camelô “Zé dos Calçados” e uma técnica de enfermagem do município de Serrita “Antonia Cleide”. Gostaria muito de poder dialogar e acompanhar vossa senhoria nos seus atendimentos.
      Agradeço mais uma vez seu comentário e coloco meu Email para maiores esclarecimentos.

      ademycristyan@yahoo.com.br