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Juíza de Tabira tem pedido de proteção negado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco

A juíza da Comarca de Tabira, Fabíola Michelle Muniz Mendes, teve pedido de proteção negado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Ela afirma que está sofrendo ameaças por ser a responsável pelo julgamento de um caso envolvendo 19 policiais militares acusados de assassinato e tortura. Michelle prestou queixa na delegacia de Tabira por uma tentativa de homicídio que declara ter sofrido no dia 9 de junho.

Segundo a juíza, os autores do atentado são dois policiais militares que fizeram sua escolta na noite anterior, mesmo sendo réus de um caso que ela julga.

Depois de ter o pedido negado pelo TJPE, que considera não haver risco de morte em seu caso, Fabíola encaminhou o pedido de segurança diretamente para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), requerendo providências do órgão. A magistrada solicitou que o CNJ determine que o Tribunal de Justiça de Pernambuco inclua em sua escolta policiais federais e civis.

O CNJ expediu uma liminar em julho, determinando que o TJPE retirasse da escolta de Fabíola os dois policiais militares julgados pela magistrada. Entretanto, a solicitação de segurança com agentes da Polícia Federal e Civil ainda continua em tramitação no Conselho Nacional de Justiça.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Um comentário sobre “Juíza de Tabira tem pedido de proteção negado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco

  1. silas novari

    Se a doutora não sair da cidade,vai virar noticia do Jornal Nacional da Globo,doutora caía fora ,ser do bém no Brasil é ser condenado à morte,este é o Pais que todos podem,esse é o pais que não tem dono,todos são donos de acordo com sua condição,se politico,se policial se isso ou mais isso,e finalmente isso é revoltante,pelo amor aos que lhe amam sair daí doutora.

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