Governo diz não ter encontrado novas manchas de óleo no Nordeste neste domingo

O governo informou que não foram encontradas neste domingo, 27, novas manchas de óleo no litoral do Nordeste, atingido pelo vazamento de petróleo observado há quase dois meses. Em nota, o Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA), formado por Marinha, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama, informou que novos resíduos não foram observados chegando à costa pelas equipes de monitoramento. 

O relato do governo demonstra que a situação do litoral melhorou em relação ao dia anterior. No sábado, 26, a Marinha informou que as praias do Nordeste já não apresentavam óleo do vazamento, mas apenas “pelotas” de petróleo no mar que poderiam ser recolhidas quando chegassem às praias. Agora, há outra preocupação: parte do óleo avançou para os manguezais.

O governo já registrou 249 locais afetados. Mais de 1 mil toneladas de resíduos oleosos, diz a nota, foram recolhidos. 

As ações do grupo continuam em Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, os Estados mais atingidos. Em outros locais, de acordo com o governo, a situação é estável.

Fonte: Estadão

Em novo áudio, Queiroz diz: ‘Eu não vejo ninguém mover nada para tentar me ajudar’

Em uma conversa por áudio, de junho deste ano, via Whatsapp, o subtenente da reserva da Polícia Militar do Rio Fabrício Queiroz demonstrou preocupação a respeito das investigações que tramitam no Ministério Público do Rio. O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL) é suspeito de fazer rachadinha —  prática em que servidores de gabinetes devolvem parte dos salários para parlamentares.

— O MP está com uma pica do tamanho de um cometa para enterrar na gente e não vem ninguém agindo — disse Queiroz.

A gravação, na íntegra, foi obtida pelo GLOBO com uma fonte que pediu sigilo de sua identidade e possui um total de 43 segundos. Uma parte desse áudio foi revelada neste domingo pelo jornal Folha de S. Paulo.

No diálogo, com um interlocutor não identificado, Queiroz faz uma comparação de seu caso com os rumos da investigação sobre Adélio Bispo, autor do atentado contra o presidente Jair Bolsonaro, no dia 6 de setembro de 2018.

Antes de enviar o áudio, Queiroz manda uma mensagem para o mesmo interlocutor. Nela, diz acreditar que alguém contratou Adélio para cometer o crime — apesar de a investigação da Polícia Federal ter concluído que ele agiu sozinho. Na sequência, no áudio ao qual O GLOBO teve acesso, Queiroz indica que deseja se empenhar para saber um eventual mandante do crime.

— Se eu não estou com esses problemas aí, a gente de bobeira, não ia ter que fazer muita coisa, com eles lá em Brasília, podia estar aí igual a você aí, andando e ia dar para investigar, infiltrar, botar um “calunga” no meio deles, entendeu? Para levantar tudo. A gente mesmo levantava essa parada aí [quem contratou Adélio] — diz.

Em seguida, Queiroz reclama da falta de apoio:

— O cara lá (Adélio) tá hiper protegido. Eu não vejo ninguém mover nada para tentar me ajudar aí. Vê, tal. É só porrada cara, o MP está com uma pica do tamanho de um cometa para enterrar na gente e não vem ninguém agindo — completa.

Procurado, o advogado Paulo Klein, que atua na defesa de Fabrício Queiroz, afirmou, por nota, que “ele não tem qualquer vínculo com deputados ou senadores em Brasília”. Segundo ele, “a única conclusão possível para o que se extrai do áudio clandestino e ilegal é que ele não tem qualquer vínculo com deputados ou senadores em Brasília”. Na nota, Queiroz diz que “sequer é possível precisar a data e o contexto da conversa que, repita-se, descreve uma situação hipotética”.

Klein disse ainda que o requerimento da bancada do Psol na Câmara dos Deputados para que Queiroz preste esclarecimentos aos deputados teria “como objetivo criminalizar uma conversa travada em âmbito privado e constitui mais uma tentativa espúria de criar um fato político para atacar o governo”.

Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro, afirmou, também por nota, que “sem ter acesso aos supostos áudios, a defesa do senador Flávio Bolsonaro não pode confirmar a autenticidade  desse material.  Só será possível se manifestar após ter acesso, na íntegra, a todo o conteúdo das mensagens,  saber qual a origem, quem é o interlocutor e em que contexto e período essas afirmações foram feitas”.  Wassef diz ainda que “o áudio não cita o senador Flávio Bolsonaro e nem permite saber a qual procedimento do MP  essa pessoa se refere. Não se pode associar esse áudio e seu conteúdo ao senador Flávio Bolsonaro”.

Fonte: O Globo

Trump confirma morte de chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi

O chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, morreu durante uma operação militar dos Estados Unidos na Síria, afirmou o presidente norte-americano Donald Trump. O anúncio foi feito em pronunciamento na manhã deste domingo (27).

Trump disse que al-Baghdadi, um dos terroristas mais procurados do mundo, se suicidou ao acionar explosivos de um colete após ser perseguido em um túnel. A explosão matou ainda três crianças que estavam ao lado de al-Baghdadi.

Ainda de acordo com o pronunciamento de Trump, “nenhum oficial americano morreu durante a operação”, mas um dos cães militares usados na perseguição ficou ferido.

O presidente, que assistiu à ação ao lado do vice Mike Pence e de oficiais do exército americano, disse ainda que “onze crianças foram retiradas do local e estão bem”. Outras pessoas ligadas ao Estado Islâmico também morreram e algumas foram capturadas e presas.

Em seu pronunciamento, Trump utilizou palavras duras contra al-Baghdadi, dizendo que o terrorista “era um homem doente e degenerado, e agora ele já era.”

“Um assassino brutal foi eliminado. Ele não vai fazer mal a nenhum homem e nenhuma mulher”, disse Trump.

“O bandido que tentou tanto intimidar os outros passou seus últimos momentos com medo, pânico e pavor extremos, aterrorizado pelas forças americanas que se aproximavam dele”, completou.

Fonte: G1