Top 10: Notícias mais acessadas de 30/09/2019 a 04/10/2019

1 – Secretaria Estadual de Educação abre inscrições para cursos técnicos em Salgueiro e outras cidades

2 – Câmara de Vereadores de Salgueiro aprova projeto de concurso público em primeira e segunda votação

3 – Psicóloga natural de Salgueiro lança livro de poemas em Recife na noite desta quinta-feira

4 – Prefeito de Salgueiro diz em audiência pública que pretende ratear precatórios do Fundef com professores

5 – Vereador da base do prefeito de Salgueiro critica falta de diálogo e desarticulação no governo

6 – Polícia apreende maconha, crack e cocaína e prende acusado por tráfico no bairro Planalto, em Salgueiro 

7 – Polícia Rodoviária Federal apreende 5 mil maços de cigarro contrabandeado em abordagem no município de Parnamirim-PE 

8 – Mulher natural de Araripina morre em acidente de carro no município de Parnamirim 

9 – Mais um incêndio criminoso é registrado nas imediações do Parque Vida, em Salgueiro 

10 – Expresso Cidadão de Salgueiro emite 1ª Carteira de Identidade para crianças a partir desta terça-feira

Maia diz que Temer ‘operou’ impeachment de Dilma

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse neste sábado (5) que o ex-presidente Michel Temer (MDB) ‘operou’ o impeachment de Dilma Rousseff (PT) ocorrido em agosto de 2016. Maia avalia que Temer ’errou’ porque ‘Dilma ia cair de qualquer jeito’. Maia participou de um evento promovido pela Revista Piauí em São Paulo.

“É óbvio que o Michel operou o processo de impeachment politicamente”, disse Maia sobre Temer. “A forma de governar no processo de impeachment operado não parece o melhor modelo.”

“Acho que ele errou porque a Dilma ia cair de qualquer jeito diante de todas as situações de governar. Mas você organizar o processo de alguma forma sinalizando espaço eu acho que te limita um momento de necessidade de reformar o Brasil.”

“Ele acabou dando sorte porque teve bons ministros que ninguém dava nada por eles como próprio Mendonça {Filho] na educação mas poderia não ter dado a sorte e ter feito uma pactuação política e liderar um governo com muita dificuldade.”

O processo de impeachment foi iniciado pelo então presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB) que deixou o cargo em maio de 2016. Maia assumiu no mês seguinte, dois meses antes de Dilma deixar a Presidência. Temer era vice de Dilma.

“Eu como principal beneficiado poderia operar um parlamento para derrubar um presidente da República não considerei o melhor dos caminhos. Operar um processo de destituição de um presidente seria negociar o governo. Se eu tivesse que ficar presidente pelo menos seis meses seria com liberdade para reformar o governo. Não acho que seria razoável nem para o Brasil.”

“Não tive medo nenhum. Ao contrário, 9 de cada 10 políticos comandariam impeachment aprovação da denúncia. Eu acho que eu fiz o contrário mostra que as ambições pessoais não podem estar acima do cargo que ocupava.”

Fonte: G1

Eleições para o Conselho Tutelar tornam-se o novo campo de batalha do Brasil polarizado

O Brasil mal saiu de umas conturbadas eleições gerais e já vive, neste ano, outra campanha eleitoral igualmente polarizada: a dos Conselhos Tutelares, organismos presentes em praticamente todas as cidades brasileiras e responsáveis por zelar pela proteção de crianças e adolescentes. Neste domingo, 6 de outubro, de 8h às 17h, pessoas a partir de 16 anos com título de eleitor e em situação regular com a Justiça Eleitoral poderão escolher até cinco candidatos do conselho mais próximo de sua residência. A lei que criou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que a escolha de novos conselheiros, que possuem mandato de quatro anos, devem acontecer simultaneamente em todos os municípios do país um ano depois do comício presidencial. As eleições são abertas a todos os eleitores, mas o voto não é obrigatório.

A particularidade de 2019 é que a polarização da disputa eleitoral do ano passado se repete, agora com o componente religioso ainda mais forte. Como o voto é facultativo, organizações e sobretudo igrejas se esforçam para engajar eleitores no dia da votação. Os assentos nos conselhos — cada um deve possuir cinco membros — estão sendo ferozmente disputados por católicos e evangélicos, que desejam influenciar nas políticas voltadas para crianças e adolescentes, conforme relatou a BBC Brasil. Temas como ideologia de gênero e sexualidade nas escolas permeiam as redes sociais, onde os candidatos nem sempre abordam questões que estão relacionadas a atuação dos conselheiros. Para que fique claro, entre as atribuições do Conselho Tutelar estão:

– atender e aconselhar os pais ou responsável;
– requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança;
– representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações.
– encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente;
– encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;
– requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário;
– assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente;
– representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos;
– representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural.

A disputa entre católicos e evangélicos foi abraçada publicamente pelas instituições religiosas. A Arquidiocese de São Paulo, por exemplo, vem publicando várias notas incentivando a participação dos católicos nos conselhos tutelares. Na última, publicada no dia 4 de outubro no jornal O São Paulo, Sueli Camargo, que é coordenadora arquidiocesana da Pastoral do Menor, afirmou: “Quando nos ausentamos, deixamos espaço aberto para outras denominações religiosas, como os evangélicos, que estão presentes não só nos conselhos, mas em diversos campos da política e nem sempre estão preparados para ocupar esses cargos. É importante retomarmos essa participação enquanto Igreja, com o objetivo de promover a vida e garantir os direitos”.

Já a Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo, dono da TV Record, publicou em seu portal no dia 15 de setembro um texto intitulado Conselho Tutelar: é nosso dever participar. Nele, exortava seus fiéis a votar em candidatos religiosos: “É importante ter pessoas com valores e princípios e que, acima de tudo, tenham compromisso com Deus”.

Os evangélicos vêm tomando o espaço da Igreja Católica nas últimas décadas, o que ajuda a explicar a disputa entre os dois grupos nos Conselhos Tutelares — apesar de compartilharem visões similares sobre assuntos comportamentais. Hoje, evangélicos representam 30% dos 200 milhões de brasileiros, algo que se reflete no crescimento da bancada evangélica na Câmara dos Deputados. Após assumir, o presidente Jair Bolsonaro nomeou a pastora Damares Alves para o Ministério da Família dos Direitos Humanos, prometeu nomear um ministro do Supremo “terrivelmente evangélico” e foi a estrela principal da Marcha de Jesus em junho deste ano, entre outros acenos ao eleitorado evangélico, que foi importante para impulsionar sua candidatura. Em meio a essa disputa, eleitores laicos que sequer sabiam que podiam votar para os Conselhos Tutelares começaram a se mobilizar nas redes, espalhando listas com candidatos igualmente laicos e progressistas.

Fonte: EL País

‘Os tempos do Brasil sem lei e sem justiça chegaram ao final’, avisa Moro

O ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) disse que ‘os tempos do Brasil sem lei e sem Justiça chegaram ao final’.

“A lei tem que estar acima da impunidade, tem que proteger as pessoas.”

Em sua página no Twitter, Moro escreveu. “Precisamos mandar uma mensagem clara à sociedade. O crime não compensa e não seremos mais um paraíso para a prática de crimes ou para criminoso.”

Moro divulgou o link da campanha publicitária do pacote anticrime, sua grande aposta no enfrentamento à corrupção, ao crime organizado e à violência.

Segundo ele, ‘a campanha foca nas pessoas, nos dramas sofridos pelas vítimas de cada crime e da falta de resposta da lei’.

Moro postou. “Um sonho em construção. Não pode ser feito pelo Governo sozinho.”

O ministro destacou que com o slogan ‘Pacote Anticrime. A lei tem que estar acima da impunidade’, as peças poderão ser vistas em rádio, TV, internet e cinema.

Em outro post, o ministro anotou que até julho o País registrou 7109 assassinatos a menos em comparação ao mesmo período do ano passado, ou uma queda de 22%. “Crimes caem em todo o país. Precisam cair mais.”

Segundo Moro, no projeto de lei anticrime, foi ampliado o rol de condenados sujeitos à extração do perfil genético, ‘o que vai facilitar a solução das investigações de crimes’.

Fonte: Estadão

Bolsonaro diz que veto a obras culturais não é ‘censura’, mas sim ‘preservar valores cristãos’

Após cancelamentos de espetáculos, seminário e festival de cinema em equipamentos federais, como unidades da Caixa Cultural e do CCBB do Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado que o veto a obras culturais não é “censura”, mas uma medida para “preservar os valores cristãos”.

Bolsonaro falou sobre o tema ao participar, por videoconferência, de um simpósio conservador realizado em Ribeirão Preto. A transmissão foi feita direto do Palácio da Alvorada.

— A gente não vai perseguir ninguém, mas o Brasil mudou. Com dinheiro público não veremos mais certo tipo de obra por aí. Isso não é censura, isso é preservar os valores cristãos, é tratar com respeito a nossa juventude, reconhecer a família — disse Bolsonaro.

O presidente afirmou que serão feitas mudanças na área cultura, citando a Funarte e a Ancine , mas sem detalhar quais as alterações.

— Nós não podemos perder a guerra da informação, deixamos tudo isso muito à vontade no passado. Estamos preparando mudanças aí na questão da cultura, da Funarte, da Ancine. Muita gente empregada lá em cargos de comissão desde o primeiro ano do governo Lula — frisou o presidente.

A queda de braço do governo federal com o setor cultural, que já havia ocasionado uma intervenção na Ancine e a suspensão de edital com séries LGBT , teve novos episódios esta semana. Cancelamentos e adiamentos de última hora na Caixa Cultural, como do seminário “Aventuras do Pensamento” e do espetáculo “Lembro todo dia de você” , levantaram suspeitas de censura prévia, por abordarem temas que contrariam a militância bolsonarista. Em ambos os casos, a Caixa deu justificativas técnicas para as mudanças e afirmou estar em contato com os produtores. O CCBB também foi questionado pelo grupo Aquela Cia de Teatro pelo cancelamento do espetáculo “Caranguejo overdrive” na  mostra comemorativa dos 30 anos do espaço. 

Fonte: O Globo