Manchetes dos jornais de 17/03/2017

O Globo
‘Não tinha noção da gravidade’, diz paciente com febre amarela

O Dia
Policial acusado de matar filho de Carlinhos de Jesus é condenado a 16 anos

Extra
‘Temo que o Bruno termine o serviço que não conseguiu lá atrás’, diz mãe de Eliza

Folha de São Paulo
Contratações com carteira superam demissões pela 1ª vez desde 2015

O Estado de São Paulo
Líder do governo articula projeto para reduzir punição a partidos políticos

Correio Braziliense
Capa da Playboy, modelo, ex-amante de Youssef é indiciada pela PF na Lava-Jato

Valor Econômico
Dólar fecha em alta com atuação do BC e incertezas políticas

Estado de Minas
Bruno será o maior salário do Boa: R$ 30 mil, cerca de 15% do que recebia no Flamengo

Jornal do Commercio
Inquéritos pedidos por Janot não devem ter mais do que 107 pessoas investigadas

Diário do Nordeste
Desembargador e mais 9 viram réus em ação penal de venda de liminares nos plantões do TJ Ceará

Zero Hora
Governo arrecada R$ 3,7 bilhões com leilão de aeroportos

Brasil Econômico
Em seis anos, roubo de carga custou mais de R$ 6 bilhões ao Brasil, diz Firjan

A Tarde
Casal é preso em flagrante ao tentar aplicar golpe contra Grupo A TARDE

Correio da Bahia
Bahia perde 1,7 mil vagas com carteira assinada

Tribuna da Bahia
Aeroporto de Salvador vai agora ser administrado por empresa francesa

Emprego formal cresce no Brasil após quase dois anos de queda

trabalho-emprego

O presidente da República, Michel Temer, anunciou nesta quinta-feira (16) que em fevereiro foram criados 35,6 mil postos de trabalho com carteira assinada no Brasil. Foi a primeira vez que contratações superaram as demissões desde março de 2015.

Em fevereiro de 2016, foram eliminados 104 mil postos de trabalho. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) geralmente são divulgados pelo Ministério do Trabalho, sem coletiva de imprensa e na última semana de cada mês, mas foram antecipados para serem anunciados por Temer.

Depois de o Brasil registrar em 2016 o segundo pior ano da história no mercado de trabalho formal, 2017 começou com o fechamento de 40,8 mil vagas de emprego com carteira assinada em janeiro -havia sido o 22º mês consecutivo em que houve diminuição do emprego formal.

A tendência foi revertida no mês passado, quando o saldo foi positivo pela primeira vez desde março de 2015, quando 19,2 mil postos de trabalho com carteira assinada foram criados.

O desempenho de fevereiro foi puxado, principalmente, por serviços, que encerrou o mês com a criação de 50,6 mil vagas. Em segundo lugar, aparece a administração pública, com 8,2 mil vagas geradas, e em terceiro a agropecuária, com 6,2 mil postos criados.

A indústria de transformação, que em janeiro havia criado cerca de 17 mil postos de trabalho, vem em quarto lugar, com a criação de 3,9 mil vagas com carteira.

“Na indústria, o segmento de vestuário, indústria têxtil, vem se destacando”, afirmou o coordenador de estatística do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães. “Se os empresários da indústria estão contratando, estão acreditando que o poder de compra dos trabalhadores vai crescer”.

No comércio, as demissões superaram as contratações. “Isso é fruto da sazonalidade. Esperamos a recuperação mais para a frente”, disse Magalhães.

Fonte: Folhapress

Marconi diz que Goiás dá sinais de que saiu da crise ao gerar 12 mil empregos em 2017

carteira-de-trabalhoO governador Marconi Perillo (PSDB) comentou nesta quinta-feira (16/3) com secretários e assessores que está se confirmando que o país está saindo da crise e que Goiás é um grande responsável por isso. O comentário foi feito após se constatar o crescimento da indústria goiana e dos empregos no Estado.

Em janeiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria goiana registrou uma expansão de 2,4%. Já em fevereiro, o Estado criou quase 7 mil empregos com carteira assinada, conforme levantamento divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Na soma do primeiro bimestre de 2017, foram 12.202 novos empregos, o que deixa Goiás no 6º lugar no ranking nacional de geração de emprego.

“Em meio à crise nacional, Goiás vive uma situação econômica mais equilibrada que a de estados como Rio de Janeiro – com a saúde em caos e servidores e aposentados sem receber – e Rio Grande do Sul, com atrasos do funcionalismo. Não por sorte, mas por visão administrativa somada a ações duras, mas necessárias”, afirmou Marconi.

Empregos

O destaque em fevereiro ficou com o setor de serviços, com 3.118 vagas criadas. Em segundo lugar ficou a agropecuária, com 2.763 vagas, seguido da indústria de transformação (1.057). O setor de extração mineral e a administração pública ficaram estáveis, enquanto a construção civil teve saldo negativo de 336 postos de trabalho.

O setor de serviços chegou a 5.916 empregos de saldo no bimestre. A agropecuária teve 4.282 vagas de saldo e a indústria de transformação, 2.612. O único setor que teve saldo negativo no período foi a construção civil, que apesar de ter 7.458 admissões em janeiro e fevereiro, fechou o bimestre com – 150 empregados formais. Já os setores extrativos minerais e a administração pública permaneceram praticamente estáveis.

Os números são particularmente significativos quando comparados aos primeiros meses do ano passado. No primeiro semestre de 2016, quando Goiás foi o Estado que mais gerou empregos no Brasil, o saldo positivo foi de 16.614 postos de trabalho formais. Portanto, em apenas dois meses de 2017, o saldo de vagas já corresponde a 73% do que ocorreu no primeiro semestre do ano passado.

De acordo com a superintendente do Instituto Mauro Borges (IMB), Lilian Prado, no grupo dos municípios com mais de 30 mil habitantes, os maiores geradores de emprego, em fevereiro, foram Goiânia (578), Rio Verde (577), Catalão (480), Aparecida de Goiânia (467) e Goiatuba (407). “Esses municípios ilustram muito bem os setores que mais geraram emprego em Goiás: serviços, agropecuária e indústria de transformação”, explicou.

Fonte: Jornal Opção

Senador reúne apoio exigido para votação do fim do foro privilegiado

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse, nesta quinta-feira (16), que conseguiu reunir as 41 assinaturas necessárias para dar urgência à votação da proposta de emenda à Constituição (PEC 10/2013) que acaba com o foro privilegiado para crime comum. Randolfe é o relator do texto aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em 30 de novembro do ano passado. Com o requerimento, os senadores pretendem acelerar a tramitação da proposta e votá-la nas próximas semanas no plenário da Casa.

Em vídeo publicado em sua página no Facebook, Randolfe afirma que o foro virou “um caminho para a impunidade”.  “Vamos aguardar que o presidente da Casa, senador Eunício Oliveira, possa finalmente pautar a votação do foro privilegiado. Aí é uma outra luta. Não basta termos conseguido as assinaturas. Temos agora que conseguir a aprovação. O Brasil é o país que tem o maior número de autoridades no mundo, 36 mil, que contam com o instituto do foro privilegiado, que distingue cidadãos”, critica.

Randolfe pretende entregar o pedido de urgência a Eunício na próxima terça-feira. No documento há assinatura de pardeplorares de quase todos os partidos. A sucessão de escândalos políticos e as delações da Operação Lava Jato elevaram o clamor pela proposta.

A PEC, do senador Alvaro Dias (PV-PR), acaba com o foro privilegiado para todas as autoridades suspeitas de terem cometido de crime comum. Nesses casos, políticos, procuradores, juízes e outras figuras públicas que gozam atualmente da prerrogativa de serem julgados por tribunais específicos passarão a ter seus casos examinados pela primeira instância. A mudança não vale para qualquer tipo de crime, como os de responsabilidade e outros que só podem ser cometidos por funcionários públicos.

Fonte: Boa Informação

Lista de Janot tem mais de 100 políticos com foro privilegiado

Os pedidos de investigação apresentados pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal ligados à Lava Jato incluem mais de 100 políticos com foro privilegiado, incluindo ministros e legisladores, revelou nesta quinta-feira uma fonte ligada ao caso.

Janot pediu na terça-feira ao Supremo a abertura de 83 investigações com base nas delações premiadas de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht, uma das principais empresas envolvidas no assalto à Petrobras.

Em centenas de depoimentos, os integrantes da Odebrecht detalharam o esquema de corrupção no qual a empreiteira subornava políticos e funcionários em troca de medidas que favoreciam o grupo.

Os nomes dos políticos suspeitos permanecem sob segredo, mas “provavelmente” são “mais de 100” com foro privilegiado, declarou a fonte, que pediu para não ser identificada.

Ao menos seis ministros do presidente Michel Temer estão na lista, incluindo seu chefe de gabinete, Eliseu Padilha (PMDB), o chanceler Aloysio Nunes (PSDB), e os presidente da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM) e Eunício Oliveira (PMDB).

Segundo a imprensa, também estão na lista os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT).

O ministro do Supremo encarregado do caso, Edson Fachin, deve suspender o segredo da lista de Janot em breve, atendendo a um pedido do próprio Procurador-Geral.

Caso o Supremo autorize as investigações, a Procuradoria poderá formular as primeiras denúncias nos próximos meses, porque “há casos que não precisam de mais provas” após as detalhadas delações premiadas dos executivos da Odebrecht.

Em um trabalho intensivo, 116 promotores – em 34 dependências de todo o país – tomaram mais de 950 depoimentos dos delatores da Odebrecht.

Além dos depoimentos, os executivos apresentaram mais de 100 caixas de documentos para apoiar suas delações, como e-mails, extratos de contas bancárias, planilhas, contratos e agendas.

Chamada de “delação do fim do mundo”, esta denúncia em massa ameaça toda a classe política brasileira e também causa pânico em dirigentes de vários países da América Latina, onde a Odebrecht já admitiu ter pago milhões de dólares em propinas.

Fonte: UOL

Vídeo mostra menino morto em confusão no Habib’s tentando agredir funcionário

Novas imagens revelam que o adolescente João Victor, 13 anos, que morreu no dia 26 de fevereiro após uma confusão em um Habib’s na Zona Norte de São Paulo, tentou agredir com um pedaço de madeira um funcionário da lanchonete antes de morrer. As imagens foram obtidas com exclusividade pela GloboNews.

No vídeo, o garoto erra a agressão ao funcionário do Habib’s e atinge o carro de um cliente da franquia, que estava estacionado na frente da unidade. As imagens confirmam parte do depoimento prestado à polícia pelos funcionários da lanchonete.

O Ministério Público vai apurar a divulgação de informações policiais do menino sem a devida autorização dos pais dele e do juiz da Vara da Infância e da Juventide. Nesta semana, o Habib’s publicou e sua página no Facebook, uma nota citando boletins de ocorrência em que o adolescente teria cometido ato infracional, o que infringe os artigos 143 e 247 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

“Inicialmente o caso chegou por meio de uma denúncia anônima, via Secretaria Nacional de Direitos Humanos, dizendo que ele [João Victor] teria tido violado os direitos pelos prepostos do Habib’s. Tivemos conhecimento de que ele teria morrido depois disso, não adiantava tomar medidas protetivas, então, mandamos inicialmente o caso para o Tribunal do Júri, em 8 de março”, disse o promotor Yuri Giuseppe Castiglione.

Segundo ele, depois de tomar conhecimento da divulgação feita pelo Habib’s, foi necessário tomar outras medidas. “Tivemos conhecimento nesta quarta-feira da publicação feita pela lanchonete e entendemos que era o caso de apurar a possível infração administrativa por parte do habib’s.”

Castiglione disse ao G1 que “é proibida a divulgação de qualquer ato policial, judicial ou administrativo que tenha como autoria do menor como ato infracional. Quem poderia permitir isso é a família ou a Vara da Infância e da Juventude, mas principalmente o juiz da infância. Há indícios de uma infração cometida pelo Habib’s. A pena prevista, caso caracterizada a infração, é de multa de 3 a 20 salários de referência, se forem reincidentes a pena será em dobro.”

Em nota, o Habib’s disse mais uma vez que lamenta a ocorrência e que permanece à disposição das autoridades para esclarecer o que aconteceu.

De acordo com Ariel de Castro Alves, advogado e coordenador da Comissão da Criança e do Adolescente do Conselho Estadual de Direitos Humanos de São Paulo (Condepe), o “Habib’s não pode se precipitar manifestando-se como se o caso já estivesse concluído. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) é apenas uma das provas, que precisa ser analisada em conjunto com outras provas, como os depoimentos de testemunhas, as imagens e outros laudos e perícias. Ainda é necessário se apurar de que forma a perseguição e as agressões supostamente praticadas por funcionários do Habib’s podem ter contribuído para a morte do menino.”

Ainda segundo ele, “apesar de inicialmente a nota do Habib’s manifestar a suposta preocupação da empresa com as crianças e adolescentes em situação de abandono, a principal intenção dos autores foi de desqualificar e criminalizar a vítima, na tentativa de justificar sua morte, inclusive citando boletins de ocorrências envolvendo o menino com possíveis atos infracionais. Os autores da nota do Habib’s poderão ser responsabilizados administrativamente diante de procedimento junto à Vara da Infância e Juventude.”

Os advogados da família do adolescente João Victor Souza de Carvalho vai contestar na Justiça o laudo necroscópico. Eles querem também pedir a exumação do corpo do menino e um novo exame nele.

O documento da polícia apontou que João Victor morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória causada pelo uso de lança-perfume. O resultado do exame descarta, em tese, a possibilidade de a morte do garoto de 13 anos ter sido causada após uma agressão.

A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar se o menor foi morto após apanhar ou se teve um mal súbito. “O laudo determina que o adolescente morreu com motivo de uso de drogas. Mas conforme análise que fizemos com perito legista Leví de Miranda, no Rio de Janeiro, é possível analisar e apreciar dentro do laudo que houve outra ação física, pois o menino foi agredido”, disse o perito forense Eduardo Llamos.

“Foram encontrados restos de comida nas vias aéreas do menino. Teve espuma na boca dele por conta do refluxo de comida mediante um grande esforço feito por ele, isso provocou, supostamente, asfixia no menor”, disse Llamos, que vai atuar voluntariamente no caso a convite dos advogados da família.

“Nós temos um menino que foi brutalmente assassinado, uma testemunha que foi ameaçada pelo gerente da lanchonete. As imagens das câmeras não foram encaminhadas para a polícia, a empresa se recusa a enviar o material para o delegado”, disse o advogado Francisco Carlos da Silva.

O delegado do caso tem o prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 30, para concluir o inquérito e remeter ao Ministério Público.

Fonte: G1 São Paulo