Manchetes dos jornais de 03/02/2017

O Globo
Temer presta solidariedade a Lula em hospital de SP e é hostilizado

O Dia
Menino de 5 anos é algemado e detido em aeroporto americano

Extra
Empréstimo e venda da Cedae enviados à Assembléia em um único projeto

Folha de São Paulo
Temer dá status de ministro a Moreira Franco, citado na Lava Jato

O Estado de São Paulo
Governo do Pará ignora Funai e libera mina de ouro ao lado de Belo Monte

Correio Braziliense
Fachin elogia Teori e diz que tocará Lava-Jato com ‘celeridade’

Valor Econômico
Rodrigo Maia é reeleito presidente da Câmara com 293 votos

Estado de Minas
Número de mortes por febre amarela sobe para 51; notificações chegam a 777

Jornal do Commercio
Maia promete instalar comissão da reforma da Previdência já na próxima semana

Diário do Nordeste
Parlamentares cearenses protocolam PEC contra extinção do TCM no Congresso Nacional

Zero Hora
Governo vai mudar Minha Casa Minha Vida e ampliar uso do FGTS para queimar estoques

Brasil Econômico
“Brasil sai da recessão no primeiro trimestre”, garante Henrique Meirelles

A Tarde
Estradas baianas recebem investimento de R$ 1,5 bilhões

Correio da Bahia
Milhares de baianos vão ao Rio Vermelho celebrar Iemanjá

Delator da Odebrecht diz que Aécio fraudou licitação em MG

aecionevesO ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior, contou em sua delação premiada à Lava-Jato que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), quando ainda era governador de Minas Gerais, articulou junto às principais empreiteiras do país um esquema para fraudar a licitação da construção da Cidade Administrativa, a maior obra de seu governo. O senador nega qualquer irregularidade na construção.

Além de acertar o conluio com as construtoras, Aécio teria orientado os executivos das empreiteiras a procurar uma assessor seu, que cobrou propina que variavam de 2,5% a 3% do valor dos contratos. A Cidade Administrativa custou R$ 2,1 bilhões. Todas as informações são da “Folha de S.Paulo”, publicadas na edição desta quinta-feira.

Oswaldo Borges da Costa Filho, conhecido como Oswaldinho, foi a pessoa indicada por Aécio para se reunir com os diretores das empresas. Ele é colaborador das campanhas do senador mineiro.

Benedicto Júnior é um dos 77 executivos da Odebrecht que fizeram delação premiada, homologadas nesta semana pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lucia. O executivo contou que o próprio Aécio decidiu quais empresas participariam da obra. Responsável por 60% da obra, a Odebrecht liderava o consórcio que venceu a licitação, com participação ainda de Andrade Gutierrez, OAS e Queiroz Galvão.

AÉCIO NEGA E PEDE FIM DO SIGILO DAS DELAÇÕES

Em resposta à reportagem da “Folha de S.Paulo”, Aécio Neves negou ter participado de qualquer fraude na licitação da Cidade Administrativa, e defendeu que a obra seguiu todos os parâmetros legais.

“O senador desconhece o conteúdo dessa suposta delação e afirma, com veemência, que as afirmações relatadas são falsas e absurdas. O edital de construção da Cidade Administrativa foi previamente apresentado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado e as obras auditadas durante sua execução por empresa independente”, declarou, em nota, o senador.

Aécio defendeu ainda “o fim do sigilo sobre as delações homologadas para que todo conteúdo seja de conhecimento público e as pessoas mencionadas possam se defender, uma vez que é impossível responder a especulações, interpretações ou informações intencionalmente vazadas por fontes não identificadas”.

Fonte: O Globo

De zero a 21 anos, cada filho custa pelo menos R$ 400 mil aos pais

Ter e criar um filho é tarefa das mais árduas. Mas quanto custa para os pais? Esse cálculo foi feito pela DSOP Educação Financeira. Para uma família com renda mensal de R$ 5 mil, o custo fica em torno de R$ 400 mil, levando em consideração os gastos desde a gravidez até a formação do filho aos 21 anos. Neste estudo do instituto, um dos itens que mais pesa é a educação que, sozinha, vai consumir quase 30% do total.

Claro que o valor será diferente conforme os ganhos da família — para cima ou para baixo — número de filhos, cidade onde se reside, mas de forma geral o principal do estudo é mostrar que se as famílias não se prepararem, mais difícil se tornará a criação do filho ou dos filhos.

“O brasileiro ainda está engatinhando quando se fala em educação financeira e planejamento. Mas, é algo que tem que ser pensado. Tem algo começando. Nosso grupo tem levado a educação financeira para cerca de 2 mil escolas. Mas, em um País com 50 milhões de estudantes, temos meio milhão aprendendo a matéria. Tem muito caminho ainda”, diz Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira.

Entre os principais gastos na história da criação do filho estão mobília do quarto, equipamentos (carrinho, banheira, etc.) enxoval, consultas médicas, exames, custos com o parto, fraldas, remédios, despesas com babá ou creche, educação, vestuário, presentes e festas em datas especiais, passeios, lazer, alimentação e saúde (assistência médica e odontológica), entre outros.

“Enfim, ter um filho engloba muitos gastos, então é preciso garantir a realização de todas as etapas de sua vida com segurança. Para isso, recomendo que, com a antecedência de dois anos, já comece a guardar aproximadamente 25% do que se ganha para esse fim. Para os que falam que isso não é possível, pode ter certeza que depois que a criança nascer isso terá que ser feito, assim, o melhor é se antecipar”, continua Reinaldo.

O educador até dá um exemplo de como pode ser feito uma poupança para o futuro do filho. “Se os pais começarem a poupar R$ 100 por mês (o que não é nenhum absurdo), em um tipo de investimento com rendimentos médios de 0,6% ao mês, como a poupança, ao fim de 18 anos terá garantido para o filho aproximadamente R$ 100 mil. Um valor como esse possibilitará uma boa faculdade, pós-graduação e/ou uma viagem ao exterior”, faz os cálculos.

Fonte: Bem Paraná

Supremo deve fazer auditoria no sistema eletrônico de processos

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, deve autorizar a realização de uma auditoria externa no sistema eletrônico de distribuição de processos da Corte. Por meio do sistema, o ministro Edson Fachin foi sorteado ontem (2) para relatar os processos da Operação Lava Jato, em substituição ao ministro Teori Zavascki, morto em um acidente de avião no mês passado em Paraty (RJ).

De acordo com assessores, a auditoria foi prevista no plano de trabalho da ministra ao assumir o cargo, em setembro do ano passado. Ainda não foi definido os valores que serão pagos e qual empresa será responsável pela auditoria.

Sorteio

O sorteio eletrônico que terminou na escolha do ministro Edson Fachin para relatar os processos da Operação Lava Jato durou cerca de três minutos e foi acompanhado pessoalmente pela presidente da Corte. O resultado saiu por volta das 11h20 e encerrou duas semanas intensas de atuação da ministra para buscar uma solução consensual sobre o substituto de Teori Zavascki.

O sorteio foi feito em uma sala da presidência, onde estavam Cármen Lúcia, assessores e a chefe do setor responsável pela distribuição de processos no tribunal. Após inserir no sistema os dados de um inquérito contra o senador Fernando Collor (PTB-AL) na Lava Jato, considerado o “processo-mãe” para fins do sorteio, a chefe deu o comando no computador e determinou o sorteio.

Os critérios utilizados para escolha do processo não foram informados pelo STF.

Em segundos, o nome do ministro Edson Fachin apareceu na tela do computador. Logo em seguida, Cármen ligou para o ministro para lhe informar que havia sido sorteado como relator. Fachin foi alertado sobre o resultado durante uma audiência com o governador do Rio da Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Horas depois, o novo relator divulgou nota à imprensa para informar que vai cumprir seu dever com “prudência, celeridade, responsabilidade e transparência”.

Fonte: EBC

Novos ministros de Temer tomam posse nesta sexta

O presidente Michel Temer dará posse aos novos ministros do seu governo nesta sexta-feira (3). Após as eleições na Câmara e no Senado, que Temer havia se comprometido a não interferir, o governo anunciou no fim da tarde de ontem (2) uma série de alterações na Esplanada dos Ministérios que cria duas pastas e altera as atribuições de outras duas.

A cerimônia de posse está marcada para as 11h de amanhã no Palácio do Planalto. Até agora secretário-executivo do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), Wellington Moreira Franco comandará a Secretaria-Geral da Presidência. Segundo o governo, Moreira Franco vai continuar tendo à frente as atividades do PPI, mas também acumulará funções como a chefia da Secretaria Especial de Comunicação Social e o Cerimonial da Presidência.

As mudanças envolvem também a criação do Ministério dos Direitos Humanos, que será ocupado pela desembargadora Luislinda Valois. Já o deputado tucano Antônio Imbassahy (PSDB-BA) foi confirmado ministro da Secretaria de Governo. Os três serão empossados por Temer nesta sexta-feira.

A nomeação de Imbassahy era aguardada desde o mês de dezembro, mas o governo preferiu aguardar o pleito que decidiu os comandos do Congresso Nacional para não ser acusado de interferir nas disputas. O peemedebista Eunício Oliveira (CE) assumiu a presidência do Senado e o atual presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi reeleito para o cargo.

Com a minirreforma ministerial, o governo de Michel Temer passa a ter 28 ministros. Quando assumiu a Presidência, ainda interinamente, Temer havia reduzido o número de pastas de 32 para 25. Depois, com a recriação do ministério da Cultura, passou a contar com 26 auxiliares em seu primeiro escalão.

Nesta quinta-feira (2), o Planalto também anunciou a ampliação das atribuições do Ministério da Justiça e da Cidadania, que passa a se chamar Ministério da Justiça e da Segurança Pública com o objetivo de reforçar o combate à criminalidade.

Fonte: Agência Brasil

PT vai ao Supremo para tentar garantir lugar na Mesa Diretora da Câmara

O Partido dos Trabalhadores (PT) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a garantia de um lugar na Mesa Diretora da Câmara, eleita nesta quinta-feira (2).

Na disputa, o partido conseguiu uma das quatro suplências da Quarta Secretaria da Casa, que gere o programa habitacional dos deputados. Para a vaga de suplente, foi eleito Pedro Uczai (PT-SC).

Na ação, porém, a legenda alega que o posto não integra a direção da Câmara e serve somente para substituir eventualmente o titular, no caso de falta.

Por isso, pede que o STF obrigue a Casa a dar um lugar entre as sete vagas de titulares (presidente, dois vices e quatro secretários), por respeito ao “princípio democrático”.

“Na medida em que a Constituição Federal elegeu o pluralismo político como fundamento do Estado brasileiro, cuja maior expressão é o amplo direito de representatividade, de modo a dar voz também às minorias políticas, vulnerada restará a própria Constituição da República e esvaziada ficará a garantia legal de participação das minorias, se não se assegurar na distribuição dos cargos titulares da Mesa Diretiva da Câmara Federal, a representação da Minoria”, diz o mandado de segurança.

A ação foi protocolada ainda na noite desta quarta (1º), antes da eleição para a Mesa Diretora, e foi encaminhada para relatoria do ministro Ricardo Lewandowski.

Fonte: G1