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Está desaparecido desde às 14h do sábado (16) o jornalista e colunista social Marcolino Junior, de 46 anos. Residente em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, ele almoçou com a mãe e depois saiu de casa, não sendo mais encontrado após tentativas de ligação e mensagens no celular desde então. Segundo a família, Marcolino havia marcado encontro com alguns colegas para fazer a cobertura de um casamento no município, mas não apareceu no local, conforme informou o amigo do colunista, Péricles Vasconcelos. O amigo de Marcolino ainda destacou que foi registrado pela mãe do jornalista, neste domingo (17), um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Caruaru.

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Manchetes dos jornais de 18/04/2016

O Globo
Temer recebe no Jaburu deputados que votaram a favor do impeachment

O Dia
Dilma convoca reunião com ministros e parlamentares no Alvorada

Extra
Jean Wyllys cospe em Bolsonaro no plenário

Folha de São Paulo
PT e ministros defendem que Dilma convoque ‘diretas já’

O Estado de São Paulo
‘A luta ainda não acabou’, afirma Aécio

Correio Braziliense
“Reconhecemos a derrota, mas de cabeça erguida”, diz líder do governo

Valor Econômico
Movimentos sociais prometem lutar para derrotar impeachment no Senado

Estado de Minas
Após mistério, Tiririca apoia impeachment e ganha aplausos de colegas

Jornal do Commercio
‘Que Deus tenha misericórdia desta Nação’, diz Cunha ao votar pelo impeachment

Diário do Nordeste
Traição e decepção são as palavras de ordem no Alvorada

Brasil Econômico
Dilma travará batalhas no Senado e na Justiça

A Tarde
Maioria dos deputados baianos vota contra impeachment que foi aprovado na Câmara

Correio da Bahia
Governistas admitem acionar STF contra processo de impeachment

Eduardo Cunha deve ter pena branda no Conselho de Ética, diz aliado

O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), aliado do presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve receber uma pena branda no Conselho de Ética, durante entrevista aos blogueiros do UOL Josias de Souza e Mauricio Stycer.

Para o parlamentar, as “omissões ou mentiras” de Cunha durante o depoimento sobre o escândalo da Petrobras em que afirmou não ter contas na Suíça, são graves, mas não passíveis de cassação. Marun afirmou que a suspensão do mandato é uma das possibilidades de punição a ser votada no Conselho.

Marun ainda lembrou que a investigação contra o presidente da Câmara no STF (Supremo Tribunal Federal) não está relacionada com o processo no Conselho. “Até agora só vimos notícias. Se a PGR (Procuradoria Geral da República) tiver provas, ele pode ser condenado, cassado e até preso. Mas se não houver, outro caminho se abrirá em sua vida” completou.

“Eduardo Cunha está presidindo muito bem, e o fato de ele ser um réu do STF em nada prejudica seu trabalho”, afirmou.

Maioria no Conselho de Ética

Nesta semana, o deputado Fausto Pinato (PP-SP), primeiro relator do processo de cassação de Eduardo Cunha, renunciou à sua vaga no Conselho e acabou substituído por Tia Eron (PRB-BA), que confessou “admiração” pelo presidente da Câmara. Pinato era um dos votos contrários ao peemedebista no colegiado, enquanto a novata deve corresponder a um a favor, fazendo com que o parecer final “mude de lado” após a troca — com Pinato, o Conselho teve 11 votos favoráveis e 10 contrários.

Como o voto de Tia Eron é considero decisivo para o futuro do mandato do parlamentar, presidente e relator do Conselho disseram que isso se trata de mais uma manobra de Cunha.

Fonte: UOL

A luta ainda não acabou, diz Aécio sobre impeachment

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que a autorização do impeachment da presidente Dilma Rousseff, aprovada pela Câmara dos Deputados neste domingo, é apenas o primeiro passo e pediu mais mobilização nas ruas e no Congresso.

“A luta ainda não acabou. É preciso manter a mobilização nas ruas e no Congresso. O pedido de impeachment agora chega ao Senado e, mais uma vez, a força dos brasileiros haverá de fazer a diferença”, afirmou. O PSDB trabalha no Senado para garantir a instauração rápida do processo e calcula que, em aproximadamente dez dias, a presidente já seja afastada.

O senador afirmou que a admissibilidade do processo de impeachment é um momento “grave”, mas também um passo importante para o País superar suas dificuldades. “Esta é uma vitória do povo brasileiro, de todos que foram às ruas para colocar limites em um governo que perdeu todos os limites. É uma vitória da democracia”, afirmou.

Diferentemente de outras lideranças do partido, o senador Aécio Neves não esteve presente no Congresso Nacional neste domingo, 17. O senador acompanhou a votação em casa, pela TV, com a família.

Fonte: A Tarde

Jean Wyllys cospe em direção ao deputado Jair Bolsonaro após voto

O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) cuspiu em direção ao também deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) após votar não contra o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Jean, no entanto, não teria acertado o alvo. A TV Câmara, que transmitiu ao vivo a sessão desde as 14h, não exibiu o momento.

Antes, quando estava ao microfone para declarar a posição, Wyllys condenou Bolsonaro por ter exaltado o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido pela Justiça como torturador durante a ditadura militar.

Em uma postagem no Facebook, o deputado Jean Wyllys afirmou que Bolsonaro o insultou após seu voto contra o impeachment. “Depois de anunciar o meu voto NÃO ao golpe de estado de Cunha, Temer e a oposição de direita, o deputado fascista viúva da ditadura me insultou, gritando “veado”, “queima-rosca”, “boiola” e outras ofensas homofóbicas e tentou agarrar meu braço violentamente na saída. Eu reagi cuspindo no fascista”, escreveu.

Ainda segundo Jean, o feito não será negado nem motivo de vergonha. “É o mínimo que merece um deputado que ‘dedica’ seu voto a favor do golpe ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI do II Exército durante a ditadura militar. Não vou me calar e nem vou permitir que esse canalha fascista, machista, homofóbico e golpista me agrida ou me ameace. Ele cospe diariamente nos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais. Ele cospe diariamente na democracia. Ele usa a violência física contra seus colegas na Câmara, chamou uma deputada de vagabunda e ameaçou com estuprá-la. Ele cospe o tempo todo nos direitos humanos, na liberdade e na dignidade de milhões de pessoas. Eu não saí do armário para o orgulho para ficar quieto ou com medo desse canalha”, finalizou.

Durante o voto, Jean se disse “constrangido por participar dessa farsa, dessa eleição indireta, conduzida por um ladrão,  urdida por um traidor, conspirador, e apoiada por torturadores, covardes, analfabetos políticos e vendidos”.

“Em nome dos direitos da população LGBT, do povo negro exterminado das periferias, dos trabalhadores da cultura, dos sem teto, dos sem terra, eu voto não ao golpe. E durmam com essa, canalhas”, continuou ao classificar o processo como sexista.

Fonte: Correio 24 Horas

Governo do Equador recaptura 30 presos após terremoto que deixou 246 mortos

O ministro da Justiça do Equador, Ledy Zuñiga, informou hoje (17) que foram recapturados 30 dos cerca de 100 presos que fugiram de centro de reabilitação localizado na cidade costeira de Portoviejo. Os presos escaparam depois de um terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter. A tragédia provocou, até o momento, pelo menos 246 mortes e 2.527 feridos no país.

Através de sua conta no Twitter, Zuñiga afirmou que a fuga aconteceu devido aos efeitos que ocorreram na estrutura do centro da prisão. O ministro descartou a existência de mortos ou gravemente feridos e afirmou que a segurança dos centros será reforçada.

O ministro de Setores Estratégicos, Rafael Poveda, informou que as refinarias Esmeraldas, Libertad e Shushufindi, bem como óleo e gasodutos, não foram danificados durante o terremoto e estão operando normalmente.

Ajuda humanitária

Equipes de resgate de El Salvador, Bolívia e Colômbia foram enviadas neste domingo ao Equador. A ajuda é composta por bombeiros de resgate, polícia, Cruz Vermelha e três outras agências humanitárias. O apoio se une às equipes venezuelanas, que já estão no país. Além de resgate, o suporte da Venezuela leva alimentos para população das áreas atingidas.

Fonte: Agência Brasil

Líder do governo admite derrota e diz que “Senado vai corrigir ação golpista”

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), reconheceu na noite deste domingo (17) a derrota na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas afirmou que o governo ainda tem “campo político” no Senado para “corrigir a ação golpista” dos deputados que votaram pela admissibilidade do processo.

“A minha primeira palavra é de agradecimento a todos os parlamentares democratas que lutaram até o último momento contra o golpe. Temos que falar para vocês e para o país que os golpistas venceram aqui na Câmara, mas a luta continua nas ruas e no Senado. Vamos fazer um processo de mobilização social grande, dialogar com o Senado, porque ele pode corrigir essa ação dos golpistas capitaneada por aqueles que não têm autoridade moral para falar em ética”, disse Guimarães aos jornalistas.

O líder afirmou que a derrota é “momentânea” e que a luta está começando. Para Guimarães, a batalha que o governo irá travar no Senado será “lenta, gradual, segura e prolongada, até porque o vice (Michel Temer) não reúne a menor condição de comandar o país”, criticou.

“O governo reconhece a derrota provisória, isso não significa dizer que a luta terminou. É uma autorização (da Câmara) que vai para o Senado para discutirmos lá o mérito disso. Nossa expectativa é de que o país se levante para continuar lutando. Não vamos nos deixar abater, há campo político para a disputa e acredito que temos condições de virar o jogo político no Senado”, analisou o governista.

Questionado se o governo já tem estratégias com a base aliada, Guimarães disse que é cedo para comentar o assunto. Ele reiterou que a disputa pode se estender ao Supremo Tribunal Federal (STF). “É claro que terá batalha na Justiça, mas essa parte fica com o ministro Cardozo (advogado-geral da União)”.

Fonte: Jornal do Brasil