Governo poderá remanejar recursos para combater Aedes

Apesar da crise financeira, o governo federal poderá remanejar recursos para combater o mosquito Aedes aegypti, se for necessário. A informação é do titular da Secretaria de Governo da Presidência da República, ministro Ricardo Berzoini, que esteve ontem (13) em Manaus, no Amazonas, para participar das ações do Dia Nacional de Mobilização contra o Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika.

“A presidenta Dilma já anunciou que não faltarão recursos, mesmo nesse ambiente de difícil gestão orçamentária. Se necessário, vamos remanejar orçamento para assegurar que não faltem recursos [no combate ao mosquito]”, afirmou Berzoini.

O ministro pediu ainda a participação da população. “A ação do governo é fundamental, mas a ação da sociedade é decisiva. Se não houver uma mobilização em cada casa, em cada propriedade comercial, em cada local que possa haver criadouro, todo o esforço governamental e daqueles que estão mobilizados pode ser colocada em risco pela omissão de uma parcela minoritária, que não se mobiliza”, disse.

Fonte: Agência Brasil

Varejo fecha portas em meio à crise

20160213085609504773iA queda no volume das vendas no varejo, que passa a pior crise dos últimos 15 anos, está refletida no número de lojas que fecharam as portas no ano passado. Quase 100 mil lojistas encerraram as atividades no país, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Ao todo houve um fechamento líquido de 95,4 mil lojas com vínculo empregatício no ano passado, uma retração de 13,4%. O montante não trata apenas de pequenos e médios negócios. Os grandes também foram afetados. O balanço da CNC aponta que o número de lojas com 100 ou mais vínculos empregatícios encolheu 14,8%. Os estabelecimentos de porte médio tiveram retração de 16,5%.

De acordo com o levantamento, que toma como base os dados de dezembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, todos os segmentos do varejo tiveram quedas no número de informantes de movimentações trabalhistas, com destaque para os ramos mais dependentes das condições de crédito como materiais de construção (-18,3%), Informática e Comunicação (-16,6%), Móveis e Eletrodomésticos (-15%) e Comércio Automotivo (-14,9%). As farmácias e perfumarias – único ramo a registrar crescimento significativo de vendas no ano passado – não ficaram imunes e também tiveram queda no número de lojas (-11,2%).

O estudo também mostra dados alarmantes sobre o fechamento de negócios nas 27 unidades da Federação. Entre todas, apenas Roraima não apresentou queda no número de estabelecimentos varejistas, obtendo um crescimento de 16,4% no número de lojas. As maiores variações negativas ocorreram no Espírito Santo (-18,5%), Amapá (-16,6%) e Rio Grande do Sul (-16,4%). São Paulo (-28,9 mil), Minas Gerais (-12,5 mil) e Paraná (-9,4 mil) responderam juntos por mais da metade (53,3%) da queda no número de estabelecimentos.

Em Pernambuco, a variação no número de lojas em 12 meses foi de -13,2%. “São dados muito preocupantes. O poder de compra do brasileiro, assim como do pernambucano, está muito afetado e gera uma desaceleração no comércio. Até o setor de alimentos, que é um item essencial, foi afetado. As pessoas analisam o que é imprenscindível para compra. O momento é de descrédito do setor público”, afirmou o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado de Pernambuco (Fecomércio/PE), Josias Albuquerque.

Segundo Albuquerque, os fechamentos não estão restrito às lojas de ruas. “Os shoppings também estão com dificuldades. Em sua maioria, os grandes lojistas estão nesses centros de compras. São grupos que têm potencial de resistir a crises e, dessa vez, não conseguiram. É a prova de que o comércio está muito abalado. Precisamos ser otimistas de uma recuperação econômica a longo prazo e aí haverá uma melhora.”

Fonte: Diario de Pernambuco

Instituto Lula: ‘Privacidade da família foi violentada’

O Instituto Lula afirmou neste sábado 13, por meio de nota em resposta a uma nova denúncia divulgada contra Lula neste fim de semana, que a família do ex-presidente teve sua privacidade “violentada” mais uma vez.

Desta vez, a revista Veja aponta que o ex-presidente mandou seus pertences e o de seus familiares para o sítio que ele frequentava em Atibaia, interior de São Paulo, conforme “mostram documentos e um testemunho obtidos” pela revista.

A nota esclarece para onde foram enviados os pertences de Lula quando ele deixou o cargo de presidente da República e sustenta que o petista fez tudo conforme determina a lei. De acordo com a nota, “parte dos objetos pessoais” de Lula “foi levada para o sítio Santa Bárbara com o consentimento dos proprietários, que são amigos de Lula e de sua família há décadas. Tudo feito de forma oficial e registrada”.

O instituto afirma ainda que “mais uma vez a privacidade da família do ex-presidente foi violentada, na tentativa sistemática de associá-lo a processos em que ele não é investigado nem sequer nomeado”. E que “o referido noticiário é apenas um capítulo a mais da ruidosa guerra que os grandes meios de comunicação movem contra o ex-presidente desde 2002”.

Fonte: Brasil 247

‘Não há motivo para alarme’, diz secretário nacional sobre larvicida

Em Porto Alegre neste sábado (13), dia de mobilização nacional contra o Aedes aegypti, o secretário nacional de atenção à saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, comentou sobre a polêmica envolvendo o uso do larvicida Pyriproxyfen. Mais cedo, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul anunciou a suspensão do produto por suspeitas de relação com microcefalia.

“Os estados da federação têm autonomia para tomar decisões”, disse Beltrame, para completar: “Importante dizer que o larvicida distribuído pelo Ministério da Saúde tem absoluta segurança para uso em água potável e principalmente no tratamento de criadouros de mosquito. Não há nenhum motivo de alarme, de suspensão.”

Ele acredita que a decisão deve ser repensada. “Acredito que a secretaria deverá rever a posição em breve, porque o Ministério da Saúde está respaldado pela Organização Mundial da Saúde, que garante a segurança do produto para consumo humano”, salientou.

O larvicida é utilizado na água para combater a proliferação do Aedes aegypti, sendo aplicado em caixas d’água e em outros pontos de concentração de água parada, conforme medida adotada pelo Ministério da Saúde. No entanto, uma outra abordagem começou a ser divulgada recentemente.

Um grupo de médicos da organização Physicians in the Crop-Sprayed Towns, da Argentina, e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), por exemplo, questionam se o medicamento não teria relação com os casos de microcefalia.

O secretário gaúcho, João Gabbardo, afirmou que, mesmo sem comprovação de que a substância possa ter alguma relação com casos de microcefalia, determinou que não seja mais usada no estado. “Mesmo que ainda não haja confirmação, só a suspeita nos fez decidir pela suspensão do uso, não podemos correr esse risco”, explicou.

Em nota, o governo do Rio Grande do Sul avisou que “a suspensão já foi comunicada às 19 Coordenadorias Regionais de Saúde do Estado, que devem informar às Vigilâncias Municipais.”

O governo também esclareceu que o larvicida, enviado pelo Ministério da Saúde, era utilizado em pequena escala no estado, apenas em casos específicos, quando não é possível evitar o acúmulo de água nem remover os recipientes, como chafarizes e vasos de cimento em cemitérios.

Fonte: G1

Poluição do ar causa 5,5 milhões de mortes por ano

Mais de 5,5 milhões de pessoas estão morrendo de forma prematura no mundo todo ano como resultado da poluição do ar, segundo dados de uma nova pesquisa.

Os pesquisadores de vários países afirmam que a maioria das mortes está ocorrendo na China e Índia, economias que estão se desenvolvendo rapidamente.

E a principal causa da poluição do ar é a emissão de pequenas partículas a partir de usinas de energia, fábricas, veículos e da queima de carvão e madeira.

Os dados foram reunidos como parte do projeto chamado Global Burden of Disease (“Peso Global das Doenças”, em tradução livre).

Os cientistas envolvidos na iniciativa disseram que as estatísticas mostram o que alguns países ainda precisam fazer para melhorar o ar que seus cidadãos respiram.

“Em Pequim ou Nova Déli em um dia de muita poluição do ar o número de partículas pode ser maior do que 300 microgramas por metro cúbico. O número deveria ser em torno de 25 ou 35 microgramas”, disse Dan Greenbaum, do Instituto Health Effects, de Boston, nos Estados Unidos.

Respirar estas partículas líquidas ou sólidas pode aumentar o risco de doenças cardíacas, derrame, problemas respiratórios e até câncer.

E, enquanto os países desenvolvidos já progrediram muito no combate à poluição atmosférica nas últimas décadas, o número de pessoas que morrem devido à baixa qualidade do ar nos países em desenvolvimento ainda está aumentando.

Segundo o estudo a poluição atmosférica causa mais mortes do que outros fatores de risco como desnutrição, obesidade, alcoolismo, abuso de drogas e sexo sem proteção.

O projeto Global Burden of Disease afirma que é o quarto maior risco, atrás apenas da pressão alta, dieta inadequada e fumo.

Fonte: IG