Apenas três maiores empresas dos Estados Unidos valem toda a bolsa brasileira

O valor de mercado de todas as empresas listadas na Bovespa somava US$ 410,4 bilhões no dia 2 de fevereiro. O montante é menor que o valor de mercado das três maiores empresas dos Estados Unidos, segundo levantamento da consultoria de informações financeiras Economatica. De acordo com a consultoria, ontem o valor de mercado do Google era de US$ 531,4 bilhões, a Apple valia US$ 523,9 bilhões e a Microsoft Corp US$ 419,2 bilhões.

Em dezembro de 2010, o valor de mercado das empresas da Bovespa era de US$ 1,47 trilhões, o que dava para comprar praticamente as seis maiores empresas dos Estados Unidos, que juntas acumulavam US$ 1,48 trilhões.

Ontem, o Google ultrapassou a Apple em valor de mercado. A fabricante do IPhone liderava o mercado desde julho de 2013. Os maiores valores de mercado da Google aconteceram em dezembro de 2015, sendo que em 29 de dezembro atingiu o pico: US$ 540 bilhões.

Fonte: Fato Online

Dólar volta novamente a fechar abaixo de R$ 4, no menor valor do ano

O dólar fechou em baixa nesta quarta-feira (3), abaixo de R$ 4, influenciado pelo avanço dos preços do petróleo e com dados fracos sobre a economia dos Estados Unidos, mas investidores ainda adotavam cautela diante de preocupações com a situação política e econômica do Brasil, de acordo com a Reuters.A moeda norte-americana caiu 1,7%, vendida a R$ 3,9181. Veja a cotação do dólar hoje. Esta é a menor cotação de 2016. Pela primeira vez no ano, o dólar passou a registrar queda anual acumulada sobre o real, de 0,76%.

Até então, o menor valor de fechamento atingido no ano havia sido de R$ 3,9591, na segunda-feira (1º). O valor desta quarta é ainda o menor desde o dia 29 de dezembro de 2015, quando a moeda terminou os negócios vendida a R$ 3,8799. Os preços do petróleo voltavam a subir nesta quarta-feira após o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, indicar que o país está aberto a reunir-se com a Opep, alimentando esperanças de um corte na produção da commodity em meio à persistente sobre oferta global.

A queda recente dos preços do petróleo, que vêm se mantendo perto das mínimas em 12 anos, tem reduzido o apetite por risco global.

“O petróleo ensaia uma recuperação, o que traz uma ajuda marginal para moedas de emergentes”, disse à Reuters o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.

Dados mais fracos que o esperado sobre a economia dos EUA também contribuíram para o recuo do dólar em relação ao real ao alimentar expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode não elevar os juros novamente tão cedo.

Fonte: Reuters

Conta de luz ficará 7% mais barata com desligamento de térmicas

Um grupo de sete usinas termelétricas com capacidade de geração de cerca de 2 mil megawatts (MW), cujo custo de produção é superior a R$ 420 por megawatt-hora (MWh), serão desligadas, anunciou nesta quarta-feira (3) o Ministério de Minas e Energia (MME).  A medida vai representar uma conta de luz mais barata para os brasileiros. “Haverá redução do custo de energia para o consumidor no ano de 2016”, afirmou o ministro Eduardo Braga. Ele estimou redução de até 7% no valor final das contas de energia elétrica residenciais a partir de março.

O sistema de bandeiras tarifárias aplica uma cobrança extra nas contas de luz quando fica mais caro produzir energia. Desde que o sistema foi implantado, em janeiro de 2015, vigora a bandeira vermelha, que significa conta de luz mais cara para o consumidor. O desligamento das térmicas, conforme anunciado hoje, permitirá migrar para a bandeira amarela a partir de 1º de março, de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

 “Isso representa um custo menor na tarifa do consumidor e que o setor elétrico entra, definitivamente, num viés de queda de tarifa de energia”, disse Braga. Para as contas de luz deste mês já houve uma redução da bandeira vermelha, de R$ 4,50 para R$ 3,00  a cada 100 kWh.

O anúncio ocorreu após reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), formado pelo MME, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A medida vai permitir uma redução do custo de geração do setor elétrico de R$ 720 milhões por mês em 2016.

Este será o segundo desligamento seguido de térmicas visando a redução da conta de luz. Em agosto de 2015, o comitê já havia decidido desligar usinas com custo de geração superior a R$ 600 por MWh. Com a decisão desta quarta-feira, o CMSE já autorizou o desligamento de cerca de 40% das térmicas acionadas para compensar o baixo nível de água nos reservatórios, em ação iniciada há três anos.

A estimativa de redução de 7% no preço da conta de luz a partir do mês que vem, segundo o ministro, não considera somente a mudança da bandeira tarifária, mas também o corte de R$ 7 bilhões no repasse anual para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), conforme decidido no final do ano passado pela Aneel. “Nós já temos garantido uma redução não inferior a 7%”, indicou Braga.

Fonte: Portal Brasil

Senado aprova ampliação da licença-paternidade para 20 dias

O plenário do Senado aprovou hoje (3) um marco regulatório dos direitos da primeira infância, voltado para as crianças até seis anos de idade. O principal avanço do texto, que segue para sanção presidencial, é a ampliação da licença-paternidade dos atuais cinco dias para 20 dias.

Por enquanto, o aumento da licença não será obrigatório para todos, mas apenas para as empresas que aderirem ao programa Empresa Cidadã, que também possibilita o aumento da licença-maternidade para seis meses. A licença-paternidade de 20 dias também valerá para adoção.

O marco legal também prevê identificação e prevenção dos casos de violência contra gestantes ou crianças, em mecanismo semelhante aos já adotados em outros países, por meio do sistema de saúde. A proposta aprovada desonera e facilita o registro de crianças, além de prever o acompanhamento contínuo das políticas públicas, como sugere a Organização das Nações Unidas (ONU).

Estatuto

A ideia é ir além do que já prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e não só proteger as crianças, mas promover ações que garantam o desenvolvimento integral de meninos e meninas.

Logo após a aprovação do projeto pelo Senado, a Rede Nacional Primeira Infância divulgou nota comemorando a futura lei, votada na primeira sessão do ano legislativo.

Além da ampliação da licença-paternidade, a rede ressaltou como avanços a valorização dos profissionais que atuam com a primeira infância e a previsão de que crianças pequenas sejam ouvidas na formação de políticas públicas, considerando suas formas de expressão.

“Atualmente, cerca de 20 milhões de crianças brasileiras tem até 6 anos de idade. Com o Marco Legal, elas passam a ter atenção especial em sua especificidade e relevância no desenvolvimento infantil e na formação humana. Um dos grandes avanços do Marco Legal é prever a criação de uma Política Nacional Integrada para a Primeira Infância, com abordagem e coordenação intersetorial, numa visão abrangente de todos os direitos da criança na primeira infância, com corresponsabilidade entre União, estados e municípios”, informou a nota da Rede Nacional Primeira Infância.

Fonte: EBC

Câmara aprova medida provisória que aumenta IR sobre ganho de capital

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3) a medida provisória do ajuste fiscal que aumenta o Imposto de Renda sobre ganho de capital, instituindo alíquotas progressivas conforme o valor das operações. O texto segue agora para análise do plenário do Senado.

Os deputados rejeitaram todos os destaques que poderiam mudar a proposta. Os efeitos da MP começaram a valer em janeiro deste ano, mas a proposta precisa ser aprovada pelo Congresso para que as mudanças sejam mantidas.

Atualmente, é cobrado de pessoas físicas um percentual de 15% sobre operações que gerem lucro, como a venda de um imóvel que se valorizou. Com o texto aprovado pelo Congresso, o percentual vai variar de 15% a 22,5%, conforme o valor do ganho de capital.

Pela proposta, será cobrado 15% sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$ 5 milhões; 17,5% sobre a parcela dos ganhos entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões; 20% sobre a parcela dos ganhos entre R$ 10 milhões e R$ 30 milhões; e 22,5% sobre a parcela dos ganhos que ultrapassar R$ 30 milhões.

A proposta aprovada pelos deputados é mais amena do que a medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff, que estabelecia as seguintes alíquotas: 15%, para ganho de até R$ 1 milhão; 20%, para ganhos de R$ 1 milhão a R$ 5 milhões; 25% para ganhos de R$ 5 milhões a R$ 20 milhões e 30% para o que ultrapassar R$ 20 milhões.

A arrecadação anual esperada pelo governo com as alíquotas do texto original da medida era de R$ 1,8 bilhão. Com as mudanças feitas pelo Congresso, o impacto da proposta no orçamento será menor.

Fonte: G1