Manchetes dos jornais de 20/10/2015

A Tarde
Tarifa de ônibus de Salvador será reajustada em 2016

Correio da Bahia
Bancários mantém greve e se reúnem com Fenaban nesta terça

Tribuna da Bahia
Funcionários da Cesta do Povo prometem parar nesta terça

O Globo
Cunha recorre ao STF para manter rito do impeachment

O Dia
Imóveis afetados por explosão são demolidos; polícia investiga causas

Extra
Detran suspende carteira de mais de quatro mil motoristas no Rio

Folha de São Paulo
Protesto anti-Dilma reúne 1.500 pessoas em São Paulo, diz PM

O Estado de São Pàulo
Documento final da CPI da Petrobrás propõe mudar lei das delações

Correio Braziliense
Marcelo Odebrecht tem nova prisão preventiva decretada; Dirceu deve voltar pra cadeia

Valor Econômico
Dólar sobe com incertezas políticas e tensão externa e ronda R$ 3,90

Estado de Minas
Crise que foi classificada por Lula de ‘marolinha’ foi brava, diz Abilio Diniz

Jornal do Commercio
TST concede aumento de 9,3% aos rodoviários do Grande Recife

Zero Hora
Médicos contestam remédio para tratar câncer

Brasil Econômico
Governo deve alterar meta fiscal de 2015

Resumo das novelas de 20/10/2015

Novela Os Dez Mandamentos:

O dia vira noite e as trevas deixam os egípcios apavorados. Tudo fica na escuridão e eles não conseguem manter nenhuma tocha acesa. Pânico toma conta do povo do Egito, que tradicionalmente tem medo de escuro.

Novela Além do Tempo:

Vitória descobre que Lívia é sua neta. Lívia fica desesperada com as palavras de Anita e cai aos prantos.

Novela I Love Paraisópolis:

Benjamin se revolta com a decisão de Dom Pepino de explorar diamantes na África. Grego consegue parar o mafioso que perseguia Danda. Soraya esconde Danda na casa de Izabelita. Júnior aceita trabalhar como mordomo de Silvéria. Ximena fotografa os documentos de Dom Pepino na gaveta de Gabo. Dom Pepino sai com Izabelita, enquanto Mari e Benjamin tentam resgatar a avó do rapaz. Grego se prepara para entrar no camarote de Dom Pepino.

Novela A Regra do Jogo:

Romero sai com Tóia e Juliano se desespera. Gibson afirma que Belisa precisa de tratamento psiquiátrico. Rui sente saudade de sua rotina antes de viver no Morro da Macaca. Mel e Vavá sentem ciúmes de Janete e Nenenzinho. Tio obriga Sueli a marcar um encontro com Atena. Dante exige que Belisa volte para casa com ele. Atena chega ao apartamento de Romero e o encontra com Tóia. Belisa enfrenta Orlando. Atena afirma a Tóia que se casará com Romero.

Exportações de café somam US$ 4,6 bilhões de janeiro a setembro

cafe--textura--mocha--grao-de-cafe_318858As exportações brasileiras de café verde, torrado, moído e solúvel somaram, no período de janeiro a setembro deste ano, US$ 4,6 bilhões, o equivalente a 26,8 milhões de sacas. Os números constam do Informe Estatístico do Café, divulgado nesta segunda-feira, dia19, pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Na comparação com igual período de 2014, houve queda de 1,43% em valor e de 0,36% em volume exportado. De janeiro a setembro do ano passado, os embarques do produto totalizaram US$ 4,67 bilhões, representando 26,9 milhões de sacas. Essa redução se deve à bienalidade da cultura brasileira de café – um ciclo de colheita maior e outra menor.

Ainda segundo o Informe Estatístico do Café, o produto tem participação de 6,9% nas exportações do agronegócio brasileiro. Os principais destinos são os Estados Unidos, a Alemanha, Itália, o Japão, a Bélgica e o Reino Unido. O café é o quinto item da pauta de exportações do Brasil.

A estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que a safra de café 2015/2016 chegue a 42,1 milhões de sacas, em uma área de 1,93 milhão de hectares. Em relação ao período 2014/2015, esses números representam uma redução de 7% e 0,9%, respectivamente, quando a colheita brasileira foi de 45,3 milhões de sacas, com  área cultivada de 1,94 milhão de hectares.

Fonte: Canal Rural

Milhares marcham na Alemanha a favor e contra movimento anti-imigração

Entre 15 e 20 mil pessoas se reuniram nesta segunda-feira (19) em Dresden, no Leste da Alemanha, para marcar um ano da criação do movimento anti-imigração Pegida. Ele voltou a atrair apoio em meio à crise de refugiados e tem organizado atos contra o fluxo de pessoas que pedem asilo no país e, sobretudo, contra muçulmanos.

Ao mesmo tempo, as ruas de Dresden também foram palco de manifestações contra o Pegida na segunda-feira (19). Pelo menos dez mil pessoas se reuniram para mandar a mensagem de que é preciso ter mais coração e menos ódio.

São vários os exemplos de que a população alemã tem demonstrado apoio aos refugiados. Mas os recentes atos de xenofobia e violência, e a insistência de grupos de extrema direita, têm preocupado cada vez mais as autoridades. O ministro do interior, Thomaz de Maiziere, condenou o movimento Pegida e pediu que os cidadãos alemães fiquem longe de quem injeta esse tipo de ódio e envenena o país.

Fonte: Agência Brasil

‘Reforma política é a mãe de todas as reformas no Brasil’, diz Lewandowski

Com uma citação ao iraquiano Saddam Hussein, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, disse nesta segunda-feira, 19, em Washington, que a reforma política é “a mãe de todas as reformas no Brasil” e deve começar com a redução no número de partidos. Em sua opinião, um país democrático deveria ter no máximo cinco legendas – o Brasil tem hoje 35.

“Como vocês lembram, Saddam Hussein disse que ele lutaria a mãe de todas as batalhas na Guerra do Golfo. Eu diria que a reforma política é a mãe de todas as reformas no Brasil. Deveria ser a primeira reforma”, declarou Lewandowski em palestra no Inter-American Dialogue, em Washington. Naquele conflito, os EUA lideraram a coalização que lutou contra os iraquianos depois que Saddam invadiu o Kuwait, em 1990.

Lewandowski fez uma autocrítica da decisão do STF de 2006 que considerou inconstitucional a cláusula de barreira. “Nós estamos refletindo se cometemos um erro naquele momento”, observou. “Tenho certeza de que um país democrático não tem mais do que cinco partidos políticos – um no centro, centro-esquerda, esquerda, centro-direita e direita. É o suficiente, mesmo em um sistema parlamentarista.”

O presidente do Supremo disse que a decisão tomada em 2006 foi motivada pela preocupação de preservar partidos pequenos históricos ou muito ideológicos, que ficariam impossibilitados de ter acesso a financiamento público, tempo na TV e no rádio e participação de comissões do Congresso. Lewandowski lembrou que em audiência pública recente na Câmara dos Deputados ele disse aos parlamentares que nada impede a aprovação de uma nova lei que estabeleça limites para a existência de partidos políticos no Brasil.

Lewandowski avaliou que o grande número de partidos políticos dificulta a obtenção de consensos e obriga o STF a se manifestar sobre questões “delicadas”, entre as quais mencionou o financiamento de campanhas eleitorais. Nesse caso, lembrou, o tribunal concluiu que a doação de recursos por empresas privadas contraria os princípios democráticos. “A Suprema Corte americana tem uma posição diferente nessa questão”, observou. Nos EUA, decisões do tribunal liberaram doações para comitês que promovem posições políticas específicas, o que ampliou a influência do financiamento privado nas eleições.

Em uma coincidência com o discurso do governo Dilma Rousseff, o presidente do STF disse que parte da crise vivida pelo Brasil reflete turbulências internacionais. “A crise política e econômica do Brasil não é apenas nossa. Isso é algo que está acontecendo pelo mundo”, afirmou, citando países europeus, guerras civis no Oriente Médio, Ucrânia e problemas na América do Sul. “Concordo que temos problemas internos, mas nós passamos por uma situação extrema. Isso é muito claro para mim e acredito que para muitos outros brasileiros”, disse, ressaltando que ainda vê o Brasil como “o país do futuro”.

Fonte: Estadão

Moro manda soltar mais um ex-diretor da Odebrecht

O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, mandou soltar hoje Cesar Ramos Rocha, um dos ex-executivos da empreiteira Odebrecht presos na 14ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada um junho.

Na decisão, Moro explicou que a prisão de Rocha pode ser convertida em medidas cautelares porque o investigado não oferece mais riscos às investigações. O juiz também citou decisão do Supremo que, na semana passada, determinou a soltura de Alexandrino Ramos da Alencar, outro ex-diretor da Odebrecht. Cesar Ramos Rocha deverá comparecer mensalmente à Justiça, não poderá mudar de endereço sem autorização e deve entregar seu passaporte em 48 horas.

Mais cedo, Moro aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o empreiteiro Marcelo Odebrecht e mais cinco investigados, entre eles Cesar Rocha.

Fonte: Agência Brasil

Cunha volta a afirmar que não vai renunciar à presidência da Câmara

Sobre o processo contra o presidente da Câmara no Conselho de Ética, Eduardo Cunha disse, mais uma vez, que não pretende renunciar, apesar de estar cada vez mais isolado.

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, escolheu as palavras ao falar sobre a situação do presidente da Câmara.

“Essa questão não é uma questão de governo. O que a gente quer fundamentalmente com o presidente da Casa é que ajude a esta pauta da economia andar”, afirmou.

O deputado Eduardo Cunha disse que o que cabe a ele foi feito.

“Todas as medidas do governo foram votadas aqui até com muita celeridade. Se o governo mais não conseguiu foi porque o governo não tem uma base sólida. O presidente é apenas o coordenador dos trabalhos e o pautador”, disse.

Cunha já não tem o mesmo apoio para se manter no cargo, mas ainda se vê forte porque não há um movimento amplo, público, que pressione pela saída dele.

Os únicos partidos que pedem a renúncia são PSOL e Rede. Nesta segunda-feira (19), o PSOL anunciou que vai reforçar o pedido de cassação do mandato usando, por exemplo, as cópias dos documentos de Cunha para abrir as contas na Suíça.

“Ele não reúne mais condições políticas e morais para conduzir qualquer sessão da Câmara dos Deputados”, disse Ivan Valente (PSOL-SP).

Mas Eduardo Cunha está disposto a brigar para se manter no poder.

“É importante deixar claro o seguinte: eu fui eleito para a Casa. Aqui só cabe uma maneira de eu sair: é renunciar e eu não vou renunciar. Aqueles que desejam por ventura a minha saída vão ter que esperar o fim do mandato para escolher outro”, afirmou Cunha.

Em meio a acusações sobre quem estaria fazendo acordo com ele, governistas e oposicionistas trocaram críticas.

“É um ambiente constrangedor para a oposição, eles atuaram conjuntamente na questão do impeachment e em outros temas, e agora a oposição eu acho que não sabe como se livrar dessa carga pesada que virou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha”, disse o senador Jorge Vianna (PT-AC).

“Em hipótese alguma há constrangimento. Na verdade, o que ocorreu na Câmara dos Deputados foi a adoção de uma estratégia por parlamentares. Oposição é mais abrangente. Falar em apoio da oposição não é ser correto na afirmação”, rebateu o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

Fonte: Jornal Nacional