Símbolos de Petrolina ganham iluminação rosa

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Na noite da última sexta-feira (03) foram acesas luzes na cor rosa para iluminar os principais símbolos de Petrolina durante este mês, em alusão à campanha “Outubro Rosa”. A ação busca conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção do câncer de mama.

A sede da prefeitura foi escolhida para representar a cor e a tradição do movimento que é conhecido em todo o planeta. Em outras cidades, monumentos como a Torre Eiffel, em Paris, e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, também receberam a iluminação.

Durante este mês uma série de ações sobre a prevenção do câncer de mama vai ser realizada pelas secretarias de Cidadania, Executiva da Mulher, de Saúde, de Esporte, da Infra-Estrutura, com apoio da EPTTC, Secretaria da Ordem Pública, juntamente com a Apami.

A programação tem um forte envolvimento de voluntários e empresas parceiras, com o objetivo de levar informações para todas as mulheres. 

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Manchetes dos jornais de 06/10/2014

A Tarde
Aécio Neves e Dilma Rousseff disputam o 2º turno

Correio da Bahia
Rui Costa é eleito governador e diz que espera ter ‘boa relação com ACM Neto’

Tribuna da Bahia
Otto Alencar, do PSD, é eleito Senador da República

O Globo
Marina sinaliza apoio a Aécio, que tentará bater Dilma no 4º confronto seguido PT X PSDB

Folha de São Paulo
Alckmin é reeleito no primeiro turno e vai governar São Paulo pela quarta vez

O Estado de São Paulo
Com 40,58% dos votos, Pezão disputa o 2º turno com Crivella no Rio

Correio Braziliense
Alagoas reelege Collor, e SP, Tiririca

Valor Econômico
Deputado federal mais votado de SP, Russomanno mira Prefeitura em 2016

Estado de Minas
Fernando Pimentel é eleito governador de Minas Gerais

Jornal do Commercio
Paulo Câmara é eleito o novo governador de Pernambuco

Zero Hora
Sartori e Tarso disputam segundo turno

Brasil Econômico
TSE vai avaliar casos de selfies dos eleitores nas urnas

Armando: “Onde estivermos, vamos defender os interesses do povo de Pernambuco”

armando-monteirroFoi com palavras de otimismo que o senador licenciado Armando Monteiro (PTB) reafirmou seu compromisso de trabalhar em prol da população pernambucana, após o resultado das urnas na eleição deste domingo (5). “Onde estivermos, nós estaremos nas trincheiras trabalhando para defender os interesses do povo de Pernambuco”, disse, durante entrevista coletiva à imprensa, ao lado de seus companheiros de chapa na Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Paulo Rubem Santiago (PDT/Vice) e João Paulo (PT/Senador). 

O petebista desejou que o governador eleito esteja à altura dos novos desafios que se impõe a Pernambuco nos próximos anos. E realçou que estará focado agora na reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). “Nós estaremos em todas as trincheiras trabalhando para defender os interesses do povo de Pernambuco”, iniciou Armando, junto com João Paulo, Paulo Rubem, o senador Humberto Costa (PT) e outras lideranças políticas da coligação. “Nosso compromisso é agora olhar para frente. Eu desejo que o governador eleito esteja à altura do cargo para enfrentar os desafios de Pernambuco”, acrescentou.

Armando sublinhou que agora encara o desafio de representar uma parcela significativa da população pernambucana. “Nos sentimos com a responsabilidade de representar mais de um terço da população que confiou o voto em nossa candidatura”, disse o senador licenciado. Em seguida, o petebista agradeceu o apoio e o papel desempenhado por Paulo Rubem e João Paulo, sobretudo nos momentos mais importantes da campanha. 

Em seu pronunciamento, Armando Monteiro reforçou seu empenho em reeleger a presidente Dilma Rousseff (PT), que se encaminha para disputar o segundo turno da eleição presidencial. “Eu reafirmo o nosso compromisso de lutar nessa etapa para reeleger a presidente Dilma Rousseff. Estaremos engajados nessa candidatura”, confirmou o líder petebista.

Companheiro de chapa de Armando, João Paulo endossou o compromisso de trabalhar pela reeleição da presidente Dilma, no intuito de manter o projeto iniciado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vem garantindo os avanços para a população mais pobre do Brasil. “As urnas mostraram o resultado. Agora é cuidar da reeleição da presidente Dilma”, concluiu o petista. (Da assessoria de imprensa do PTB)

Paulo Câmara é eleito governador no primeiro turno com a maior vitória do Brasil‏

Foto Aluísio Moreira_27“Credito esta vitória à consciência do povo pernambucano de que a forma de governar que Eduardo Campos e a Frente Popular implantaram no Estado é a correta. O modelo que olha para os que mais precisam, escuta a população, é transparente e entrega resultados.” Assim, o governador eleito Paulo Câmara (PSB) definiu a sua eleição para o Governo de Pernambuco, no primeiro turno, confirmada neste domingo (5). Com 68,1% dos votos válidos, a 99% da apuração, o socialista conquistou a maior vitória entre todos os estados brasileiros, impondo sobre seu adversário uma vantagem de mais de 1,6 milhão de votos.
O socialista concedeu entrevista coletiva na noite deste domingo, no Recife Monte Hotel, em Boa Viagem, para falar do resultado que confirmou sua missão de, a partir de janeiro de 2015, levar adiante as transformações iniciadas em Pernambuco pelo ex-governador Eduardo Campos. Paulo estava acompanhado de seus companheiros de chapa majoritária: o vice, Raul Henry (PMDB), e Fernando Bezerra Coelho (PSB), que também foi eleito neste domingo para o Senado. Ao lado do candidato vitorioso também estavam o prefeito do Recife,  Geraldo Julio (PSB), os filhos e a viúva de Eduardo, Renata Campos, o presidente do PSB Estadual, Sileno Guedes, e outras lideranças da Frente Popular.
“Quero dizer ao povo de Pernambuco que conte comigo,  com Fernando, Raul e toda Frente Popular. Vamos continuar essa caminhada iniciada em 2007 e vamos levá-la a muitos outros avanços. Pernambuco terá um governador que é um servidor público de vocação e que trabalhará para melhorar a qualidade de vida de todos”, garantiu Paulo, prometendo “pegar no serviço”, como ensinava Eduardo.
Paulo lembrou a tristeza de não ter mais o ex-governador Eduardo Campos entre nós, mas voltou a afirmar que honrará o legado do líder. “Convivi com Eduardo por mais de 20 anos e participei de seu Governo do primeiro ao último dia. Ele fará muita falta, mas aprendi muito com ele e vou fazer o que me pediu, quando me convidou para assumir esta missão: cuidar do povo pernambucano”, disse o governador eleito.
Fernando Bezerra, por sua vez, apontou a dimensão da vitória do companheiro. “Eu sempre disse que quanto mais votos Paulo tivesse, mais líder ele seria. A vitória que ele teve confirmou isso. Ele é o meu líder. E o de todos nós”, afirmou o futuro senador, que por sua vez impôs uma vantagem de mais de 1 milhão de votos sobre o principal adversário, com 64,36% dos votos válidos. (Da assessoria de imprensa do PSB)

PSB e Marina podem ficar neutros no 2º turno

Ainda tentando entender como a chance de disputar o segundo turno da eleição presidencial escapou entre os dedos, a candidata Marina Silva e seu partido, o PSB, ainda não têm clareza sobre o que farão no segundo turno, se ficarão neutros ou se apoiarão Aécio Neves (PSDB).

Um experiente dirigente do PSB ouvido pela Reuters avalia que Marina tende a ficar neutra e não apoiar o tucano, que deu uma arrancada na reta final da campanha para chegar ao segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição.

Seria uma repetição do que aconteceu em 2010, quando a ex-senadora e ambientalista também disputou a eleição presidencial, naquela ocasião pelo PV, e não apoiou no segundo turno José Serra, então candidato do PSDB, e nem Dilma, que venceu as eleições.

“Uma coisa é certa. Com o PT ela não vai de jeito nenhum. O Beto (Albuquerque, candidato a vice-presidente do PSB) também já me disse que não apoiaria o PT”, disse neste domingo esse socialista, pedindo para não ter seu nome revelado.

O presidente da legenda, Roberto Amaral, disse à Reuters neste domingo que o partido terá que se debruçar sobre três possibilidades: liberar a militância, apoiar Aécio ou apoiar Dilma.

“Vou lutar pela unidade da aliança para que tenha uma posição única. E em segundo lugar vou lutar pela unidade do PSB”, disse Amaral. “Nada é natural e não há tendência”, acrescentou.

O outro dirigente socialista acredita que a tendência neste momento é que a militância seja liberada para apoiar quem desejar, porque há uma forte divisão no partido, que está contaminado ainda com o processo decisório sobre uma nova cúpula para o PSB.

Amaral assumiu interinamente a presidência da legenda após a morte do candidato titular do PSB ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, num acidente aéreo em 13 de agosto. Amaral convocou o diretório nacional para escolher um novo comando partidário no próximo dia 13.

O presidente do PSB terá que tentar agradar todas as alas para se manter no comando do partido, em meio à negociação de segundo turno da eleição. Isso reforça a ideia de posicionamento neutro da legenda, avaliou a fonte do partido que falou sob condição de anonimato.

“O Amaral é mais ligado ao PT, mas nós estamos muito divididos”, disse o dirigente socialista.

Os diretórios do PSB do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais são mais ligados ao PSDB, lembrou essa fonte. Mas os diretórios do Nordeste, à exceção de Pernambuco, e do Rio de Janeiro têm maior proximidade com o PT.

“Mas o que importa, mais do que o partido, é uma manifestação dela (Marina)”, analisou esse dirigente.

No meio político, há até quem aposte que Marina aprendeu com a eleição de 2010 e compreende que não pode ficar sem uma posição no segundo turno. Se for esse o caso, seria mais natural um apoio a Aécio pelo fato de ser ele a oposição ao PT.

Contudo, um eventual apoio ao PSDB não é tão simples para Marina, porque ela fez uma campanha se apresentando como representante de uma “nova política”, capaz de acabar com a polarização entre PT e PSDB que governam o país há 20 anos. Assim, sua associação a qualquer um dos lados poderia soar incoerente.

O cientista político do Insper, Carlos Melo, acredita que a ex-senadora só tem duas escolhas. “Ou ela se mantém neutra ou ela apoia o Aécio”, disse.

Segundo ele, Marina ficou mais próxima dos tucanos em seu programa econômico. “Mesmo com toda a crítica, ela adquiriu mais identidade, pelo menos no projeto econômico, com o PSDB do que com o PT”, argumentou.

Em seu programa de governo, Marina assumiu o compromisso de restabelecer o tripé macroeconômico (formado por regime de metas de inflação, câmbio flutuante e superávit fiscal) adotado inicialmente na administração do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.

O governo Dilma é duramente criticado por profissionais do mercado financeiro e mesmo por acadêmicos por ter privilegiado uma política fiscal expansionista, o que acabou contaminando não apenas o superávit primário, mas também a inflação e o câmbio.

Melo, do Insper, aposta que Marina e PSB dificilmente terão posição conjunta no segundo turno. “O PSB vai ter um raciocínio próprio, independente da Marina”, disse o cientista político. “Acho que o PSB vai fazer um cálculo eleitoral, vai olhar as pesquisas”, acrescentou.

Fonte: Agência Reuters

Aécio diz que mudança venceu 1º turno e PSDB busca eleitores de Marina

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, comemorou sua chegada ao segundo turno da eleição contra a presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, e afirmou que o sentimento da mudança venceu neste domingo.

Em pronunciamento em Belo Horizonte, capital do Estado que o elegeu duas vezes governador e uma vez senador, Aécio disse que a maioria dos votos no primeiro turno foi para candidatos que defendem a mudança em relação ao atual governo.

“A minha primeira constatação é de que esse sentimento de mudança, amplamente presente em todo o Brasil, já foi vitorioso no primeiro turno. Os candidatos de oposição somados foram vitoriosos, tiveram a maioria dos votos”, disse. “E é isso que temos que buscar no segundo turno.”

Mesmo sem citar o nome de Marina Silva (PSB), que até a reta final da campanha foi sua adversária direta na disputa pela segunda posição, o tucano se referiu ao fato de seus votos somados aos da ex-senadora superarem com folga os obtidos por Dilma.

Com a apuração pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) praticamente concluída, Aécio e Marina tinham juntos 57 milhões de votos, contra 43,2 milhões de Dilma.

Uma fonte do PSDB disse à Reuters que o desempenho de Aécio surpreendeu mesmo os mais otimistas do partido, sobretudo no Estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do país e onde o tucano teve quase 10,2 milhões de votos, contra 5,9 milhões de Dilma.

Mesmo a derrota do senador mineiro em sua terra natal não foi considerada ruim, porque as pesquisas de intenção de voto indicavam que Aécio teria desempenho muito pior do que o obtido em Minas: no Estado, ele obteve 4,4 milhões de votos, enquanto a presidente ficou com 4,8 milhões.

Em um gesto de aproximação à campanha do PSB durante seu discurso, Aécio prestou uma homenagem a Eduardo Campos, que concorria à Presidência pelo partido socialista, mas após a morte trágica em um acidente aéreo em agosto foi substituído por Marina, que até então concorria como vice.

“A ele e seus ideais e a seus sonhos também, a minha reverência, que nós saberemos juntos transformá-los em realidade”, disse Aécio.

Fonte: Reuters

 

Cinco razões que explicam a queda de Marina Silva

Em agosto, quando as primeiras pesquisas eleitorais indicaram a candidata Marina Silva (PSB), como favorita para ganhar a corrida presidencial, seu concorrente Aécio Neves (PSDB) arriscou: “É uma onda”.

Conforme ela continuou crescendo, cientistas políticos começaram a aventar a possibilidade de a “onda Marina” se transformar em um “tsunami eleitoral”.

Entretanto, na reta final do primeiro turno, o que se viu foi uma ressaca das intenções de voto na candidata do PSB – que acabou conquistando só 21% do eleitorado, patamar semelhante ao de 2010, quando obteve 19% dos votos.

A campanha de Marina ganhou impulso após a morte de seu colega de chapa, Eduardo Campos, em um acidente aéreo que chocou o Brasil. “O impacto emocional da tragédia contribuiu para sua rápida ascensão”, avalia Antônio Carlos Mazzeo, cientista político da Unesp.

O acidente ocorreu no dia 13 de agosto e, logo após essa data, as pesquisas mostravam Marina encostando na presidente Dilma Rousseff, do PT, no primeiro turno e com até 20 pontos a mais que Aécio, do PSDB. Na época, Marina também abriu uma vantagem de dois dígitos sobre Dilma no segundo turno.

A queda nas pesquisas, porém, começou em meados de setembro, sendo revelada em sucessivas pesquisas de opinião, que mostravam a ascenção paulatina de Aécio Neves.

1) Ataques do PT e PSDB

Em primeiro lugar, PT e PSDB conseguiram elaborar estratégias bem-sucedidas de ataque direto a Marina, como ressaltam Vera Chaia, cientista política da PUC-SP, e Rafael Cortez, da consultoria Tendências.

“Ela não cresceu nas pesquisas por suas ideias e agenda propositiva, mas porque conseguiu se colocar como a candidata de negação da ‘velha política’, de superação da polarização PT/PSDB”, opina Cortez.

Alguns eleitores tradicionais do PSDB também teriam migrado para Marina por considerá-la a única oposição capaz de vencer o governo.

“Para combater isso, petistas e tucanos adotaram uma estratégia de desconstrução da candidata. Eles atacaram suas vulnerabilidades como figura política e suas propostas, identificando contradições programáticas e ideológicas”, afirma Cortez.

Dilma tachou Marina de “candidata dos bancos” e dos “conservadores” e chegou a comparar a candidata do PSB aos ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor – que tiveram pouco apoio do Congresso e não terminaram seus mandatos.

A propaganda do PT também explorou o apoio dado a candidata pela educadora Neca Setúbal, herdeira do grupo Itaú e criticou de forma agressiva a proposta para dar independência ao Banco Central.

Já Aécio enfatizou as constantes correções no programa de governo divulgado pelo PSB, e procurou pintar Marina, que tem raízes no PT, como “mais do mesmo”.