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2014: Brasil deve registrar 580 mil casos novos de câncer

Nesta terça-feira, 8, é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra o Câncer. O Instituto Nacional de Câncer – Inca – informou que o Brasil deve registrar neste ano 580 mil novos casos da doença. Os cânceres mais incidentes nos brasileiros em 2014 serão pele não melanoma (182 mil), próstata (69 mil); mama (57 mil); cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil) e estômago (20 mil).

O registro de altos números ocorre devido ao envelhecimento da população e aos maus hábitos de vida, como alimentação inadequada e o sedentarismo. Além desses fatores, o uso de tabaco, infecções crônicas por vírus, como a hepatite B e o HPV, sobrepeso e obesidade, radiação, abuso no consumo de álcool e exposição a substâncias químicas são outras causas do aumento da doença.

Prevenção

A detecção precoce do câncer é um dos principais fortes na batalha contra a doença. “Tão importante quando adotar hábitos de vida saudáveis é seguir uma rotina de exames periódicos que permitem o diagnóstico precoce da doença”, afirmou o médico oncologista Urias de Paula Filho, do Hospital Samaritano de São Paulo.

Para as mulheres, os principais exames são os ginecológicos com o especialista, que pode fazer ou pedir o papanicolau e pedir mamografia a partir dos 35 ou 40 anos.

Já para os homens, os cuidados em relação ao câncer de próstata começam a partir dos 40 anos com exames periódicos de toque retal e, dependendo de orientação do médico, de dosagem da proteína PSA (antígeno prostático específico). A partir dos 50 anos, a tendência atual é uma colonoscopia de base, que poderá ser repetida – se normal e o paciente não tiver história familiar – a cada quatro ou cinco anos. Caso apresente alguma alteração, deve ser realizado anualmente.

“É importante lembrar que graças aos avanços nos métodos de diagnóstico, o índice de cura para casos em estágio inicial são grandes. Outro ponto bastante favorável é o seu tratamento. Novas drogas mais efetivas combinadas as terapias convencionais – quimioterapia e radioterapia – e com menos efeitos colaterais estão sendo utilizadas possibilitando um tratamento menos agressivo e mais especificamente dirigidos às células do câncer”, destaca.

Fonte: Jornal de Vinhedo