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Peregrinos da Jornada Mundial de Juventude pedem asilo

Os 45 peregrinos, que não voltaram aos seus países e querem passar a viver no Brasil, são do Paquistão, Serra Leoa e República Democrática do Congo, e alegam serem perseguidos nos seus países e correrem risco de serem mortos por questões religiosas e étnicas. Do total de peregrinos nessa situação, 40 encaminharam os seus pedidos através da Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro (CARJ) e cinco através da Cáritas Arquidiocesana de São Paulo (CASP).

Os peregrinos que pretendem asilo vão ser ouvidos por oficiais da Polícia Federal brasileira, sendo que os seus pedidos de refúgio serão posteriormente analisados pelo Comité Nacional Para Refugiados, Conare, o órgãoF do governo brasileiro que analisa estes casos. Enquanto aguardam uma decisão, os peregrinos estão a ser ajudados financeiramente por organismos e pessoas ligadas à Igreja Católica, e vários deles continuam alojados nas casas dos voluntários que receberam estrangeiros que participaram na JMJ.

De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), o Brasil tem atualmente 4,2 mil pessoas com esse estatuto, oriundas de 70 países. Só este ano, mais de 300 pedidos de asilo já foram encaminhados ao Conare, de cidadãos de diversas nacionalidades, nomeadamente da Síria, Colômbia e República Democrática do Congo.

Fonte: Correio da Manhã