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Marcha da Maconha reúne cerca de 2 mil pessoas no Recife

1888468-7568-atm14A Marcha da Maconha 2011 reuniu no Recife cerca de 2 mil pessoas, de acordo com estimativa da Polícia Militar de Pernambuco. A manifestação respeitou o horário e roteiro acordados com o Ministério Público estadual, que quis evitar a proximidade com um evento infantil organizado pela prefeitura, no mesmo bairro do Recife Antigo. O carro de som deu volume às primeiras palavras de ordem às 15h, e a manifestação foi acompanhada de perto por aproximadamente 30 policiais.

Ao encontrar os organizadores do protesto, o major Djalma e o major Antônio Silva Filho informaram que o Ministério Público garantiria o direito deles se manifestarem, mas ninguém poderia fazer uso de drogas. Não houve registro de incidentes durante as duas horas em que a marcha percorreu ruas e pontes entre os bairros do Recife Antigo e de São José.

Em certo momento, os manifestantes vaiaram a Justiça de São Paulo pela proibição da marcha na capital paulista. Em seguida, eles aplaudiram o Ministério Público de Pernambuco “que conhece as garantias da nossa Constituição”, afirmaram pelo carro de som. Mensagens favoráveis ao debate sobre a legalização e a descriminalização da droga eram proferidas no microfone. Os organizadores seguiram as orientações dos policiais e avisavam pelo sistema de som que não era para ninguém fumar ou portar maconha.

A cerca de 2 km de distância, ocorria um ato contrário à manifestação pela legalização da droga, a marcha da família, convocada por deputados estaduais da bancada evangélica. Na estimativa do major Filho, a marcha da família reuniu cerca de 1,5 mil pessoas. Eles se concentraram na Assembleia Legislativa, percorreram algumas ruas e se dispersaram depois de se ajoelharem na rua da Aurora, próximos ao estuário do rio Capibaribe.

Fonte: Terra

Um comentário sobre “Marcha da Maconha reúne cerca de 2 mil pessoas no Recife

  1. Joaquim Augusto

    Como esperar que uma manifestação, formada em boa parte por tipos cujo perfil é exatamente aquele que possui pouca ou nenhuma receptividade no meio conservador, fosse provocar uma saudável abertura para esse debate? Partindo desse ponto de questionamento, procuro criticar a marcha da maconha como estratégia de conscientização do problema como um todo. Sou a favor da legalização, mas não da marcha. Proponho repensarmos essa questão.
    o texto completo (Ei, hipocrisia, com conhecimento você se delicia!): http://destrurir.blogspot.com/2011/05/ei-hipocrisia-com-conhecimento-voce-se.html
    espero que apreciem meus argumentos e retornem com críticas, sugestões e tudo mais