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Força-tarefa vai investigar mortes em presídio de Manaus

Uma força-tarefa vai investigar as mortes no complexo penitenciário em Manaus. Uma rebelião de mais de 15 horas, iniciada em 1º de janeiro, resultou em mortes e fugas de detentos.

O ministro da justiça, Alexandre de Moraes, anunciou a transferência dos líderes da rebelião para presídios federais.

Sonora: “Nós estamos aguardando a identificação das lideranças por parte do governo do estado, que solicitou que, assim que houver essa identificação, que seja feita a transferência dessas lideranças para os presídios federais. Isso é muito importante para destacar, retirar, isolar as pessoas que lideraram esse absurdo que ocorreu.”

Em um intervalo de 24 horas, o sistema prisional sofreu motins em quatro unidades. No total, 60 detentos foram mortos. Houve fuga, em massa, de dois presídios; 184 presos conseguiram escapar; 48 foram recapturados. O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, pede ajuda da população na busca dos foragidos.

“A população pode nos ajudar ligando para o 181. Movimentação estranha, movimentação estranha na mata, muita gente ocupando um mesmo quarto de distância, ou seja, um mesmo barraco, E nós vamos checar todas as informações. Nós vamos investir nas barreiras móveis, na inteligência e na circulação do nosso pessoal. Agora, a população pode fazer muito se denunciar.”

A identificação das vítimas da rebelião começou nessa segunda-feira (2), com a coleta das impressões digitais. Os corpos estão armazenados em um caminhão frigorífico até a conclusão da identificação. O contêiner foi alugado pelo governo do estado porque o Instituto Médico-Legal de Manaus não tem capacidade para receber todos os cadáveres.

Fonte: Rádio Agência Nacional