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Dupla de Cauan, Cleber diz que sertanejo demorou para buscar hospital e tratar Covid-19: ‘Parece um pesadelo’

O cantor Cleber, dupla de Cauan, disse na manhã desta quinta-feira (20) que o parceiro de carreira demorou para buscar tratamento médico para a Covid-19. “Parece um pesadelo para a gente. O Cauan é a alegria da dupla. Quando ele me falou que estava com febre, já estava no terceiro dia de febre. Mas ele estava tranquilo, achou que não fosse evoluir tanto.”

Cleber e o médico Fernando Máximo, irmão de Cauan, participaram do “Encontro com Fátima Bernardes” nesta quinta. O cantor, de 38 anos, está internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Goiânia, tratando uma infecção causada pelo coronavírus.

Segundo o sertanejo, Cauan se cuidou durante os meses de pandemia, principalmente por se preocupar com os pais. “A gente se encontrou poucas vezes. Fizemos duas lives, nos encontramos para ensaiar. A gente sempre se falava por telefone. Ele tomava muito cuidado principalmente pelos pais deles”, disse Cleber.

O irmão de Cauan, que o acompanha no hospital, disse que o músico segue em estado grave, mas apresenta leve melhora.

“O Cauan ainda está muito grave. Ele depende de oxigenoterapia. Até para se alimentar, tira a máscara, mas tem que colocar o cateter. Graças a Deus houve uma discreta melhora. Os exames de laboratório estão melhores”, contou.

“Ele é uma pessoa muito ativa, estava sempre jogando futebol. E isso gera muita ansiedade”, disse Fernando. Ele contou que além do acompanhamento de saúde, tem dado apoio psicológico ao irmão.

“Ele pergunta muito sobre meus pais. Meu pai estava e minha mãe positivou ontem”, contou Fernando. Segundo o irmão, Cauan não tem ideia de onde ou quando foi contaminado.

Segundo Máximo, Cauan teve dificuldades para se adaptar ao uso de uma máscara para oxigenação “Ela amarra atrás da cabeça, é muito incômoda, mas força e exercita os pulmões e melhora a oxigenação. Então ele fica alternando entre a máscara e um cateter. Na UTI, por boa parte do tempo ele fica de cabeça para baixo.”

“É uma cara muito ativo, quer sempre tirar a máscara. Então eu sempre falo para ele ficar pelo menos duas horinhas. Mas nos últimos três dias, ele já está suportando melhor. Eu falo, meu irmão, pelo amor de Deus, pensa na sua família. Aí eu coloco uma música para ele, percebo que ele está sorrindo e se emociona.”

Fonte: G1