É proibido, sendo bem objetivo. Foi assim que respondeu o coordenador geral do Projeto de Integração do Rio São Francisco, Tiago Portela, ao ser questionado pelo comunicador Vinícius Oliveira sobre o uso recreativo da Barragem de Negreiros, localizada na zona rural de Salgueiro. Tiago foi entrevistado na Talismã FM no início da tarde desta terça-feira, 7, e disse que o Ministério do Desenvolvimento Regional estuda uma forma de disciplinar essa utilização para o lazer.
“O Ministério do Desenvolvimento Regional está estudando uma forma de disciplinar esse uso, quem sabe em parceria com o governo estadual e o governo municipal, mas a gente alerta a população que não faça uso desses reservatórios como está sendo feito”, advertiu, chamando atenção para os riscos, como profundidade de mais de 60 metros em alguns pontos, correntezas e excesso de pedras.
Ele ainda informou que o MDR já está acionando forças policiais do Estado, Marinha e até o Exército para ordenar esses banhos, sobretudo para garantir a segurança dos cidadãos. Afirmou que futuramente pode ser reservado um trecho específico para o lazer, mas, por enquanto, a população deve se conscientizar. “O que eu peço é que a população tenha um pouco mais de paciência para que não faça uso dessa forma desordenada, que tá gerando muito lixo no local”, solicitou.
A Barragem de Negreiros, situada na região do Uri, integra o Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Segundo o coordenador do empreendimento, tem capacidade para 15 milhões de metros cúbicos de água, o equivalente a 6 mil piscinas olímpicas cheias.
Da redação do Blog Alvinho Patriota
Não precisa de muita coisa não para evitar problemas -inclusive perda de vidas: basta considerar que aquela área federal não existe para fins de recreação ou coisa parecida.
Da mesma forma, fique bem claro que todas as áreas que compreendem o Projeto de Transposição das Águas do São Francisco – das obras físicas até as barragens, foram desapropriadas e indenizadas.
Não queiram passar por desinformados (ou ignorantes).
Qualquer dúvida, procurem o Minisitério da Integração, a Justiça federal e a Policia Federal.