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Ficha Limpa: verbo gera polêmica

fichalimpaMenos de 24 horas após ter sido aprovado pelos senadores, o projeto ‘Ficha Limpa’, que impede a candidatura de políticos condenados pela Justiça, se transformou em controvérsia entre a Câmara e o Senado, e polêmica entre juristas, por causa de emenda no texto feita pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ). A alteração trocou a forma de conjugar o verbo. No lugar da expressão original “tenham sido”, ficou “os que forem”, para definir os políticos que serão atingidos pela medida. O projeto foi para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para o relator da proposta na Câmara, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), a mudança alterou o teor da lei, criando brecha para que políticos com processos em andamento possam se candidatar, mesmo que já tenham sido condenados. “Vai dar uma discussão jurídica grande em relação aos processos em curso”, criticou Cardozo. O senador Francisco Dornelles discorda. “As mudanças nada modificaram os objetivos do projeto”, afirmou Dornelles. O senador Demóstenes Torres (DEM-GO), relator do caso no Senado, apoiou o colega. “Toda nova conduta ou aquelas que estão sendo julgadas poderão gerar inelegibilidade, basta o Judiciário declarar”.

Porém, para o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, a alteração no texto vai permitir que políticos condenados antes da entrada em vigor da lei fiquem livres para disputar eleições. “Se prevalecer a redação (do Senado), a meu ver, sem conhecer o texto ainda, é só (para) aqueles que forem condenados depois da promulgação da lei. É a leitura que se faz, pelo menos, gramatical”, disse Lewandowski.

Fonte: O Dia

CCJ do Senado aprova Projeto Ficha Limpa

laname1A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou hoje (19) o Projeto Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de pessoas com condenações por órgãos colegiados. A matéria segue agora para votação no plenário da Casa.

A proposta deve ser alvo de um impasse no plenário, porque os governistas querem votar antes os projetos do pré-sal. A oposição pede para que a urgência destas propostas seja retirada e o Ficha Limpa seja analisado com prioridade.

O presidente em exercício do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), vai ler em plenário a consulta feita pela oposição à Mesa Diretora da Casa para saber se o Senado pode adotar a mesma sistemática da Câmara nas votações de determinadas matérias.

O entendimento na Câmara é o de que projetos de lei complementar como é o caso do Ficha Limpa – podem ser votados em sessões extraordinárias apesar do trancamento da pauta das sessões ordinárias por medidas provisórias com prazo de tramitação vencido.

A inelegibilidade prevista no projeto é de oito anos. Há ainda a previsão de inelegibilidade de pessoas físicas e dirigentes de empresas que receberam ou fizeram doações ilegais. O projeto também atinge os magistrados e membros do Ministério Público que tenham sofrido sanções disciplinares ou deixado o cargo para evitá-las.

Fonte: Agência Brasil

Sarney quer regime de urgência para projeto Ficha Limpa

fichalimpaO presidente do Senado, José Sarney, quer urgência para a votação do projeto Ficha Limpa, que impede a candidatura de políticos condenados em decisão colegiada, tomada em processo ainda em tramitação no Judiciário. Esse regime de urgência propiciará à matéria ser votada diretamente em Plenário, sem análise de comissões técnicas da Casa.

– Vou propor ao colégio de líderes que façamos essa votação em regime de urgência – disse Sarney.

O presidente do Senado deu essa declaração ao receber, de forma simbólica, o projeto Ficha Limpa, entregue nesta quarta-feira (12) por representantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e deputados federais. O projeto teve sua votação concluída na Câmara na terça-feira (11) e deverá chegar em breve ao Senado.

Fonte: Agência Senado

Câmara aprova o Ficha Limpa, que agora vai ao Senado

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O Plenário da Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira a votação do Ficha Limpa (projetos de Lei Complementar 168/93, 518/09 e outros). O substitutivo do deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), aprovado na semana passada, foi mantido e impede as candidaturas de pessoas condenadas pela Justiça em decisão colegiada por crimes de maior gravidade, como corrupção, abuso de poder econômico, homicídio e tráfico de drogas. Um acordo entre as lideranças partidárias viabilizou a rejeição de todos os destaques apresentados, e a matéria segue agora para o Senado.

O texto também amplia os casos de inelegibilidade e unifica em oito anos o período durante o qual o candidato ficará sem poder se candidatar. Atualmente, a lei prevê inelegibilidade somente para as condenações finais (transitadas em julgado), e os prazos variam de 3 a 8 anos.

As condenações que podem gerar inelegibilidade são aquelas para crimes com penas maiores que dois anos de privação de liberdade e em situações nas quais houve dolo (intenção de praticar o ato).

O presidente Michel Temer aplaudiu a aprovação do projeto, classificando-a como um “exemplo vivo de democracia”. Ele manifestou o desejo de compartilhar com todos os deputados “esta vitória que o povo brasileiro teve com a aprovação de um projeto do povo”.

Temer lamentou que a opinião pública não compreenda, em determinados casos, a necessidade de mais tempo para negociar a aprovação de um texto de consenso em benefício da sociedade.

Fonte: Tudo Rondônia

Câmara rejeita destaques e adia Ficha Limpa

fichalimpaA Câmara dos Deputados rejeitou, na noite desta quarta-feira, três destaques para modificar o texto do projeto que institui o Ficha Limpa para quem se candidatar a cargo eletivo e estabelece casos de inelegibilidade. O texto torna inelegível quem for condenado em decisão colegiada da justiça, mas permite que apresente recurso com efeito suspensivo para viabilizar a sua candidatura. Pelo texto o recurso será julgado com prioridade.

O projeto é de iniciativa popular e foi apresentado à Câmara em setembro do ano passado com mais de 1,6 milhão de assinaturas. O texto principal do projeto, apresentado pelo deputado José Eduardo Cardoso (PT-SP), relator na Comissão de Constituição e Justiça, foi aprovado na madrugada de ontem, ressalvados as emendas e destaques que visam alterar o texto aprovado pelos deputados.

Após a votação dos três destaques, os líderes partidários da base governista e da oposição fizeram um acordo para adiar para terça-feira (11) da próxima semana, a continuação das votações dos últimos nove destaques que pretendem alterar o projeto Ficha Limpa. O acordo foi feito porque o quórum começou a cair e os líderes preferiram não arriscar perder alguma das votações por causa do quórum.

Fonte: Agência Brasil

Câmara aprova texto-base do projeto Ficha Limpa

ficha_limpaA Câmara aprovou no final da noite de ontem, 388 votos a favor e um contrário, o texto base do projeto que veta a candidatura dos políticos com condenação na Justiça, o chamado Ficha Limpa . A votação, no entanto, continuará nesta quarta-feira, porque foram apresentados 11 destaques que podem modificar o texto aprovado. Entre as modificações, a maioria tenta flexibilizar ainda mais a proposta. Há, no entanto, a tentativa de torná-lo mais rigoroso.

Nesta terça-feira, depois da aprovação da tramitação em regime de urgência do projeto, os líderes do PMDB, PP, PR e PTB ainda tentaram adiar a votação, para garantir nova negociação e votação na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. No entanto, o requerimento foi derrotado por 291 votos. O presidente Michel Temer (PMDB-SP) comemorou a aprovação e anunciou que o único voto contrário, dado pelo deputado Marcelo Melo (PMDB-GO), deve ter sido dado por engano, pois o deputado defendia a proposta.

O projeto, de iniciativa popular, foi apresentado à Câmara em setembro do ano passado e estabelecia que os condenados em primeira instância, por crimes graves, não teriam garantido o registro eleitoral para concorrer. Apesar do grande apelo popular da proposta, os deputados reagiram e adiaram por várias vezes a análise e a votação do projeto. O texto base aprovado nesta terça-feira, foi negociado pelo relator, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), numa tentativa de viabilizar a votação pela Casa, que não aceitava a ideia e exigia pelo menos a condenação por órgão colegiado.

Fonte: O Globo

Câmara deve votar ”ficha limpa” hoje e repassar pressão para Senado

fichalimpaDepois de impulsionado pela pressão popular, o projeto Ficha Limpa, que veda a candidatura de políticos com condenações na Justiça, ganhou velocidade e deve ser votado hoje no plenário da Câmara dos Deputados.

O plenário da Casa promete analisar tanto a urgência da proposta como o mérito. Em seguida, a matéria será encaminhada ao Senado, onde se fala em análise rápida. Em ano eleitoral, há senadores que defendem a aprovação sumária do projeto para livrar a Casa da marca de corporativista.

Ontem, véspera da esperada votação, senadores defenderam que a proposta seja votada no Senado como vier dos deputados. Qualquer eventual modificação no texto exige que a proposta volte para a Câmara, a Casa de origem, o que inviabilizaria a adoção da lei nas eleições deste ano.

Para valer nas eleições de outubro próximo, o texto tem de encerrar sua tramitação no Congresso e receber sanção presidencial até 6 de junho, antes do início das convenções partidárias. 

Fonte: Estadão

Votação do Ficha Limpa é adiada para maio

fichalimpaA votação do projeto Ficha Limpa foi adiada para a primeira semana de maio. Os líderes decidiram encaminhar as propostas para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para eventuais mudanças no texto do relator. A comissão terá prazo até o dia 29 de abril para aprovar um parecer sobre as propostas.

O projeto foi entregue no mês passado ao presidente da Câmara Michel Temer por parlamentares que discutiram as propostas do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, do qual a AMB faz parte. O MCCE reuniu quase 1,6 milhão de assinaturas em vários Estados do País – eleitores favoráveis à inelegibilidade em nome da ética na política. Nesta terça-feira, Temer disse que na reunião de amanhã vai convencer os líderes a iniciar a votação. O presidente garantiu que as divergências serão levadas ao plenário.

O parlamentar adiantou que poderá haver alterações no texto aprovado pelo grupo de trabalho para que a proposta seja votada em plenário. Quando aprovadas, as medidas serão incluídas na lista de impedimentos ao registro de candidaturas para qualquer cargo político eletivo.

O texto original previa a inclusão na Lei de Inelegibilidades do impedimento para se candidatar de quem tivesse condenação em primeira instância ou fosse denunciado nas instâncias superiores por crimes graves. A proposta foi subscrita pelo deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ) e outros 21 deputados. Com isso, contornou-se o processo de conferência de assinaturas, que poderia durar meses.

Fonte: AMB

Blogosfera pede aprovação do Projeto Ficha Limpa

banner_7-300x152No extato momento da publicação desse post, mais de 1.735.000 cidadãos já haviam assinado a petição em favor do projeto de Lei Ficha Limpa, que pretende impedir a candidatura de políticos que tenham cometido crimes sérios, como desvio de verba pública, corrupção, assassinato e tráfico de drogas.

Pode ser difícil para o público estrangeiro imaginar que é necessária uma lei para definir algo do tipo, mas no Brasil, vários dos políticos ocupando cargos públicos têm “fichas sujas” – por exemplo, o Deputado Paulo Maluf, que recentamente entrou na lista de procurados do Interpol por conspiração e apropriação de dinheiro público. Chegou-se a criar o verbo “malufar”, que significa desviar dinheiro dos cofres públicos.

A meta de uma rede de mobilização global nas últimas semanas, que inclui a Avaaz.org, era de alcançar 2 milhões de assinaturas até o dia da votação do projeto na Câmara dos Deputados, nessa quarta 7 de abril, e assim mostrar para os parlamentares que ainda resistem que a população clama pela aprovação da lei. Se aprovado na Câmara, o Projeto de Lei segue para o Senado.

Com o slogan “O voto não tem preço, tem consequência”, a campanha Ficha Limpa foi lançada em abril de 2008 pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral com o objetivo de melhorar o perfil dos candidatos e candidatas a cargos eletivos do país.

Fonte: Global Voices

Temer barra na Câmara projeto sobre ‘ficha-suja’

temer_ficha_suja_dida_sampaio_ae_1732010_600De nada adiantaram as assinaturas de mais de um milhão de pessoas e o trabalho feito pela Comissão Especial da Câmara criada para amenizar o projeto de lei que impede a candidatura de políticos com “ficha-suja” na Justiça. Mesmo com as mudanças, o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), praticamente enterrou nesta quarta-feira, 17, as chances de a proposta ser votada antes das eleições de outubro.

Para não pôr o projeto na pauta de votações, Temer alegou que seria “desastroso” a proposta ser rejeitada no plenário da Câmara, uma vez que não há consenso entre os partidos sobre o tema. Temer pôs, no entanto, outros projetos polêmicos na pauta de votação da Câmara, como a legalização dos bingos e a “lei da mordaça” para os integrantes do Ministério Público.

“Não devemos levar o projeto desajustado para o plenário”, argumentou o presidente da Câmara, ao receber a versão final do projeto que pune os “ficha-suja”. “Como eu não preciso enganar ninguém com as palavras, que muitas vezes os ouvidos gostam de ouvir dos homens públicos aquilo que os ouvidos apreciam ouvir, vamos dialogar com os líderes e com os partidos e quando isso estiver ajustado pela maioria, nós levaremos ao plenário. Até porque seria desastroso levar para o plenário e se negar a aprovação”, disse Temer.

Apresentado no ano passado, com mais de um milhão de assinaturas de cidadãos em defesa do estabelecimento da chamada “ficha limpa” para os políticos se candidatarem, o projeto de lei enfrenta resistências junto à maioria dos partidos. Um dos motivos para as dificuldades de a proposta ser aprovada é o estabelecimento da inelegibilidade para políticos condenados em primeira instância.

Fonte: Estadão

Bancada pernambucana discute ‘Ficha Limpa’ na OAB-PE

Será nesta terça-feira (22), às 11h30, na sede da OAB-PE, o debate com deputados e senadores da bancada pernambucana sobre o projeto de lei conhecido como “Ficha Limpa”. A ideia é tornar inelegível para disputar mandato eletivo o candidato que tiver condenação judicial em primeira instância.

A proposta, segundo o presidente da OAB-PE, Jayme Asfora, é mostrar aos parlamentares a necessidade de aprovação do projeto que deverá aprimorar a Lei das Inelegibilidades.

“O caso do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que renunciou ao seu mandato de senador para escapar de uma cassação, por exemplo, estaria incluído na Lei das Inelegibilidades. Com isso, ele não estaria, agora, exercendo o mandato de governador e envolvido em denúncias tão sérias de corrupção”, comentou Asfora.

Fonte: Blog do Inaldo