O supervisor de manutenção Alexandre da Silva, 42 anos, quer processar a youtuber Karol Eller, depois de ser acusado de agredi-la em um ataque homofóbico. Os dois brigaram em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
“Eu fiquei como monstro e ela, como mocinha. Estão me atacando, atacando minha filha. Fiquei chateado porque não sei o que levou elas a fazerem isso”, disse ele a O Globo.
Alexandre conta que perdeu o emprego e tem recebido várias ameaças de agressão e até de morte.
“Não existe isso de eu ter sido homofóbico. Eu tenho parente gay, tenho parente lésbica, amigos gay e lésbica, eu convivo com essas pessoas, jamais iria ofender, não tem lógica”, garante.
Os dois foram ouvidos na 16ª Delegacia de Polícia. Karol tinha o rosto bastante ferido e teve dificuldade para falar por conta disso. Alexandre mostrou alguns arranhões e afirmou que houve agressões mútuas, mas que agiu para se defender.
Primeiro, a delegada Adriana Belém disse se tratar de “um caso típico de homofobia”. Depois, após analisar as imagens das câmeras de segurança e ouvir testemunhas, ela mudou de opinião.
Segundo a delegada, Karol pode responder por denúncia caluniosa e porte ilegal de arma. Alexandre deve responder por lesão corporal contra Karol.
Fonte: Correio 24 Horas