Salgueiro vem registrando nos últimos meses resultados negativos na subtração entre admissões e demissões no mercado de trabalho. Nem mesmo a retomada dos serviços no Eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco, anunciada em junho, foi capaz de reverter esse quadro. O desemprego ainda é um dos principais problemas a ser enfrentado pela administração pública. O consórcio Emsa-Siton, que assumiu os trechos deixados pela Mendes Jr, ainda não gerou tantos empregos no município, como se esperava.
Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados esta semana, Salgueiro registrou apenas 111 admissões em junho, mas, em contrapartida, 141 trabalhadores foram demitidos. Com isso, o saldo ficou negativo em menos 30 vagas no mercado de trabalho.
No primeiro semestre deste ano, o maior município do Sertão Central amarga saldo negativo de 118 vagas com carteira assinada. Foram 648 admissões e 766 desligamentos. Janeiro e abril foram os únicos meses do ano que tiveram resultado positivo na comparação entre demissões e admissões, com a geração de 29 vagas em janeiro e sete em abril.
Esse quadro negativo reflete no comércio da cidade, que viu suas vendas cair nos últimos meses. Sem poder de compra, a população deixa de ir aos estabelecimentos comerciais e sem vendas os comerciantes demitem. Um ciclo que precisa ser quebrado.
Da redação do Blog Alvinho Patriota
A mão de obra da construção civil em Salgueiro não é bem vista pelas empresas do ramo, devido histórico de recorrer a justiça do trabalho. Assim as empresas buscaram mão de obra nos municípios vizinho ou em outros estados. Essa é a realidade de Salgueiro. Além disso os serviços que restam da transposição se resumem a serviços mais especializados, indemnização o município de Salgueiro não oferece esse tipo de mão de obra.