Aliado de Lula e Renan é eleito para mandato-tampão em Alagoas

O deputado estadual Paulo Dantas (MDB) foi eleito neste domingo (15.mai.2022) para um mandato-tampão ao governo de Alagoas em eleição indireta na Assembleia Legislativa do Estado.

Apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pelo ex-governador Renan Filho (MDB) e por seu pai, o senador Renan Calheiros (MDB), ele ficará no cargo até o fim do ano.

A chapa de Dantas, que terá o médico Wanderley Neto (MDB) como vice-governador, recebeu 21 votos entre os 27 integrantes da Assembleia. Outras 3 chapas receberam 1 voto cada. Um deputado votou em branco e outros 2 não compareceram à sessão.

O cargo de governador ficou vago com a renúncia de Renan Filho, que disputará uma vaga no Senado. Ele governava sem vice desde 2020, quando Luciano Barbosa (MDB) renunciou e foi eleito prefeito de Arapiraca (AL). Nesse cenário, a lei determina a realização de eleição indireta.

Fonte: Poder 360

Entrada da Finlândia na Otan acentua perigosa escalada para uma guerra mundial

É de se perguntar o porquê de Finlândia e Suécia estarem flertando com uma escalada bélica ainda mais terrível e perigosa. Não faz o menor sentido países historicamente neutros tomarem partido no conflito entre Rússia, Ucrânia e Otan. Faltam estadistas para deter as ambições autoritárias de Vladimir Putin – sem que isso implique em um igualmente perigoso fortalecimento do bloco europeu. A paz saiu do cardápio dos líderes mundiais.

A rápida e provocativa adesão da Finlândia ao chamado Ocidente será vista pelos russos como uma velada declaração de guerra. Desnecessariamente, essa manobra diplomática trará fortes argumentos para que Moscou se veja ameaçada em sua territorialidade – ou soberania, se alguém preferir ser mais cínico. O fato é que, desde o final da Segunda Guerra, as fronteiras do Leste Europeu nunca estiveram tão evidentemente ameaçadas pelo globalismo ocidental.

Óbvio que Putin está agindo como criminoso de guerra e merece ser punido pelas leis internacionais. Mas os movimentos finlandeses (e suecos) provam que as preocupações militares do déspota russo não eram apenas decorrentes de paranoia ou desprezo pela vida humana. Os europeus estão dando argumentos a um monstro. Não há aspecto positivo nessa insensatez.

Para complicar ainda mais, aos ingênuos e bem-intencionados que veem no alinhamento sueco-finlandês uma aposta em supostos ideais democráticos, vale o alerta: são dois países que sabidamente abrigam fortes organizações terroristas e cuja entrada na Otan desequilibra de forma irreversível o mapa geopolítico do século 21. Temerário.

O cenário internacional está se degenerando de forma abrupta. Não há vozes de comando a clamar por soluções pacificas e diplomáticas. A incompetência dos governantes de grandes nações tem se mostrado igualmente histórica. Vivemos tempos difíceis, mais sombrios que os da Guerra Fria. Não há razões para otimismo.

Fonte: R7