Blog Alvinho Patriota 10 anos – Retrospectiva 16

Hoje no quadro ‘Retrospectiva’ trazemos mais uma prestação de serviço que fizemos ao longo destes 10 anos de história do blog. Em julho de 2014, publicamos um apelo do adolescente Daniel Antonio, na época com 16 anos, que nasceu com paralisia cerebral, tetraplégico e sem conseguir articular palavras. A família estava precisando de R$ 27 mil para submetê-lo a uma cirurgia com a esperança de fazê-lo andar. O valor foi totalmente arrecadado, Daniel ainda não conseguiu andar, mas está concluindo um curso superior. Clique aqui para ler a matéria de 2014.

Guedes diz que não insistirá no cargo caso sua agenda não seja aceita

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira que, se o presidente da República, partidos e parlamentares não aceitarem a agenda que está propondo, “não tem apego ao cargo” e poderia deixar o posto. No entanto, disse que não tem irresponsabilidade para sair após a primeira derrota. Ele foi questionado, durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta quarta-feira se, caso a reforma da Previdência não alcançar a meta de economizar R$ 1 trilhão em dez anos, deixaria o cargo.

— Se o presidente apoiar as coisas que eu acho que podem resolver para o Brasil, eu estarei aqui. Agora, se, ou o presidente, ou a Câmara ou ninguém quer aquilo, eu vou obstaculizar o trabalho dos senhores? De forma alguma. Eu voltarei para onde sempre estive. Tenho uma vida fora daqui. Venho para ajudar, acho que tenho algumas ideias interessantes. Aí o presidente não quer, o Congresso não quer. Vocês acham que vou brigar para ficar aqui? Eu estou aqui para servi-los. Se ninguém quiser o serviço, vai ser um prazer ter tentado. Mas não tenho apego ao cargo, desejo de ficar a qualquer custo, como também não tenho inconsequência e irresponsabilidade de sair na primeira derrota — disse Guedes.

Essa não é a primeira sinalização de Guedes de que poderia abandonar o ministério caso o plano que tem para o país não consiga apoio. Na cerimônia de transmissão de cargo, quando assumiu o ministério da Economia, ele disse que “é muito fácil” fazer alguém desistir em Brasília.

‘Bomba demográfica’

Guedes lembrou que a proposta do governo para a Previdência busca assegurar uma economia de, ao menos, R$ 1 trilhão em dez anos — cifra que ele julga necessária para implementar um sistema de capitalização, no qual os trabalhadores contribuem para sua própria aposentadoria.

— Se fizermos (a reforma), não tem problemas. Se não fizermos, vamos condenar nossos filhos e netos, por nosso egoísmo, nossa incapacidade de fazer um sacrifício — declarou, acrescentando: — Essa bola está com o Congresso.

Ele afirmou que existe uma “bomba demográfica” devido aos gastos previdenciários. Segundo Guedes, os gastos já são elevados para um país com população ainda jovem. E disse que a oposição deveria apoiar a reforma da Previdência, para assegurar a governabilidade nos próximos anos.

— Fique a oposição atacando a reforma da Previdência um ano só e depois tente ser eleita (e governar). Ao invés de tentar atacar frontalmente o problema — disse ele.

Fonte: O Globo

‘A cada dia eu vejo mais distante a possibilidade de aprovação da reforma’, diz relator

O deputado federal Arthur Maia (DEM-BA) afirmou, em entrevista ao Jornal da CBN nesta quarta-feira (27), que “com muita clareza, a cada dia eu vejo mais distante a possibilidade de aprovação da reforma”. Ele não poupou críticas à maneira com que o governo Bolsonaro está atuando para aprovar o texto. Apesar de garantir que ele e todos os deputados do DEM darão votos favoráveis ao texto, Maia acredita que o Governo Federal não tem mais de 100 ou 120 votos garantidos. “Governo parece que está atolado. […] A impressão que nós temos é que estamos vivendo uma grande confusão. Uma grande falta de harmonia na administração”, avalia. 

Arthur Maia criticou o fato de o partido do próprio presidente da República, o PSL, estar dividido em relação à aprovação da reforma e que, mesmo tendo conquistado a presidência da CCJ, eles ainda não conseguiram escolher o relator, o que está atrasando a tramitação do projeto. “Se eles recebem a Presidência da CCJ e não têm capacidade de fazer a reforma andar, isso dá para gente a dimensão do tamanho da confusão que estamos vivendo”, diz. O deputado avaliou que a “desarticulação é inacreditável” e fez críticas ao que o presidente Jair Bolsonaro chama de nova política. “A nova política são essas agressões que são dirigidas ao Congresso Nacional, como se o Congresso quisesse barganhar alguma coisa?”, questiona.

Em relação à aprovação da PEC que obriga governo a executar todos os investimentos do Orçamento, o parlamentar relatou que ficou de “queixo-caído”. “Nunca vi uma matéria tão importante passar com tamanha facilidade e o governo receber essa ação como algo compreensível e normal e sem nenhum tipo de interferência”. Ele viu essa derrota do governo como uma demonstração de que Bolsonaro não tem apoio para aprovar o texto da reforma. “Não adianta a gente debater a reforma da Previdência se o governo não tem apoio”, afirmou. 

Em sua avaliação, o governo “errou feio” ao mandar uma nova proposta de reforma da Previdência em vez de ter aproveitado o texto enviado no governo Michel Temer, em que Arthur Maia foi o relator. Ele afirma que as duas reformas são praticamente iguais e que, ao decidir enviar uma nova proposta para poder dizer que é autor de uma nova lei, o presidente trouxe para si dificuldades de cunho econômico e político.

Fonte: CBN

Maia diz que governo ainda não começou e que Bolsonaro está ‘brincando de presidir’

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (27) que o governo ainda não começou e que o presidente Jair Bolsonaro está “brincando de presidir” o país.

Maia deu a declaração após ter sido questionado sobre uma entrevista de Bolsonaro à TV Bandeirantes na qual o presidente disse que o deputado está “abalado” por questões pessoais.

Na entrevista, Bolsonaro afirmou não ter problema com o presidente da Câmara, mas acrescentou que questões pessoais têm “abalado” Rodrigo Maia. Ele não especificou quais são essas questões, mas disse que alguns problemas passam “pelo lado emocional” do deputado. Na última segunda-feira, o ex-ministro Moreira Franco foi solto, após quatro dias na prisão. Ele é padrasto da mulher de Maia.

Após a entrevista ser veiculada, Rodrigo Maia foi questionado sobre um trecho em que Bolsonaro também disse que não irá procurá-lo para conversar neste momento porque o deputado está “abalado”.

“Abalados estão os brasileiros, que estão esperando desde 1º de janeiro que o governo comece a funcionar. São 12 milhões de desempregados, 15 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza, capacidade de investimento do Estado brasileiro diminuindo, 60 mil homicídios e o presidente brincando de presidir o Brasil”, disse Rodrigo Maia.

“Eu acho que está na hora de a gente parar com esse tipo de brincadeira, está na hora de ele sentar na cadeira dele, do parlamento sentar aqui, e a gente em conjunto resolver os problemas do Brasil. Não dá mais para a gente perder tempo com coisas secundárias”, acrescentou o presidente da Câmara.

Em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro disse não querer acreditar que Maia tenha dado essa declaração.

“Olha, se foi isso mesmo que ele falou eu lamento. Não é palavra de uma pessoa que conduz uma casa. Muita responsabilidade. Brincar? Se alguém quiser que eu faça o que os presidentes anteriores fizeram, eu não vou fazer”, disse o presidente.

Segundo ele, a forma de governar que utiliza é “respeitando todo mundo e, acima de tudo, além de respeitar os colegas políticos e respeitar o povo brasileiro que me colocou lá”.

Fonte: G1