Após cirurgia, Bolsonaro vai despachar de hospital

O presidente Jair Bolsonaro vai despachar do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia, marcada para o dia 28 de janeiro. Segundo o porta-voz da presidência, general Otávio Santana do Rêgo Barros, a Presidência da República montará uma estrutura no hospital em São Paulo, onde Bolsonaro será operado. A primeira-dama, Michelle, acompanhará o marido durante todo o período de internação.

Bolsonaro chegará de Davos, onde participa do Fórum Econômico Mundial, nas primeiras horas de sexta-feira (25). No domingo realizará os exames pré-operatórios e se submete à operação no dia seguinte.

Existe ainda a possibilidade de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) serem utilizados por ministros em viagens a São Paulo para despachar com o presidente no hospital. Ainda segundo o porta-voz, a expectativa inicial de permanência do presidente em São Paulo é de dez dias. O período poderá mudar, a depender da evolução da sua recuperação.

Fonte: Agência Brasil

Guedes encontra Doria e pede apoio para votar Previdência

Hospedados no mesmo hotel em Davos para o Fórum Econômico Mundial, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o govenador de São Paulo, João Doria, acabaram se encontrando e conversando rapidamente sobre a reforma da Previdência.

O ministro disse que a reforma é “prioridade absoluta” e pediu ao governador apoio para a votação da reforma no primeiro quadrimestre do ano. Guedes quer garantir que os governadores mobilizem as bancadas dos seus Estados no Congresso para aprovar a reforma.

Está acertado que o ministro da economia estará no Fórum de governadores, marcado para o dia 26 de fevereiro em Brasília. Ele estará acompanhado do secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, que está organizando a proposta que o governo deve enviar ao Congresso no início de fevereiro.

O governador está em Davos para atrair capital estrangeiro e colocar em prática o pacote de desestatização do Estado. O plano de privatizações do governo de São Paulo contempla a venda de aeroportos e novos trechos de rodovias e estradas férreas estaduais.

Doria participará nesta terça-feira, em Davos, do seminário “New Era in Latin America”, que terá uma mesa formada pelos presidentes do Paraguai (Mario Benitez), Costa Rica (Carlos Quesada), Colômbia (Ivan Duque), Equador (Lenin Moreno) e Peru (Martin Corneiro).

Fonte: Estadão

Equipe de Bolsonaro teme reflexos de investigações sobre filho do presidente

Assessores do presidente Jair Bolsonaro esperam que as investigações sobre o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz percam fôlego antes de a proposta de reforma da Previdência ser encaminhada no Congresso Nacional. Em contrário, o receio é de que caso contamine as negociações políticas e seja usado pelos aliados para pressionar o Palácio do Planalto.

Diante desta avaliação, interlocutores de Bolsonaro estão defendendo, reservadamente, que o presidente determine que filho mais velho afaste qualquer tipo de dúvida a respeito de suas movimentações bancárias o mais rápido possível.

O ideal, segundo eles, seria esvaziar o caso antes da posse do novo Congresso, para evitar cobranças de parlamentares não só da oposição como também governistas.

Na equipe palaciana, principalmente na ala militar, as investigações, que antes estavam concentradas em Fabrício Queiroz e agora podem envolver também o senador eleito, geram apreensão e preocupação.

Se antes quem devia explicações era o ex-assessor do senador eleito, agora Flávio também está sendo cobrado a esclarecer o episódio.

Na semana passada, o Jornal Nacional revelou que foram feitos 48 depósitos em dinheiro vivo de R$ 2 mil cada um na conta bancária do filho do presidente, totalizando R$ 96 mil.

Os depósitos fracionados, segundo o Coaf, geram a suspeita de tentativa de ocultação da origem dos recursos. Flávio Bolsonaro disse em entrevistas a TVs que o dinheiro é referente à venda de um apartamento, mas não explicou por que não fez o depósito de uma só vez em sua conta bancária.

O presidente Jair Bolsonaro planeja fechar a proposta de reforma da Previdência no retorno de sua viagem a Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial. A ideia é encaminhá-la ao Legislativo no início de fevereiro, logo depois da posse do novo Congresso.

Neste caso, se o noticiário sobre o filho do presidente ainda estiver quente, aliados de Bolsonaro avaliam que isso pode ser usado como barganha e pressão nas negociações, reduzindo a força da articulação política do governo.

Fonte: Blog do Valdo Cruz