IFPB deve abrir concurso com 130 vagas no mês de dezembro

A reitoria do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) anunciou na última semana que vai realizar concurso público com cerca de 130 vagas para professores e servidores técnico-administrativos.

De acordo com entrevista do reitor Cícero Nicácio para a Tv Cabo Branco, até a primeira quinzena de dezembro serão divulgados dois editais, um para professor e outro para técnico-administrativo. serão 100 vagas para professor e 30 para técnicos. As inscrições devem começar em janeiro de 2019.

As primeiras vagas sevem ser para as unidades do IFPB em implantação nas cidades de Santa Rita, Itabaiana, Esperança, Catolé do Rocha, Itaporanga e Santa Luzia. 

O concurso vai ter validade de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.

Fonte: TNH1

Temer sanciona reajuste do STF até quarta-feira, garantem assessores

O presidente Michel Temer disse a interlocutores que vai sancionar até quarta-feira o reajuste salarial para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O percentual é de 16,38%, como foi aprovado no início do mês pelo Senado, e deve incidir nos contracheques de todos os juízes do país a partir de 2019. Em troca, como ficou acertado entre a cúpula do Judiciário e o Palácio do Planalto, a Corte deve restringir o pagamento do auxílio-moradia dos magistrados, para compensar o impacto nos cofres públicos. Essa decisão deve ser tomada nos próximos dias e deverá entrar em vigor junto com o reajuste.

Já para evitar que o reajuste não azede a relação do Judiciário com o governo de Jair Bolsonaro, que vai pagar a conta da medida, o presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli, conversou sobre o assunto na última terça-feira com o futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes. Toffoli apresentou argumentos para reforçar a necessidade do reajuste. O principal foi o de que diversas categorias do poder público receberam reposição salarial em 2016, mas o Judiciário ficou de fora. Por isso, teria salários defasados.

O presidente do STF garantiu a Guedes que o fim do auxílio-moradia vai compensar os gastos com a folha de pagamentos do Judiciário. A conversa ocorreu em um almoço oferecido pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha. Também na semana passada, governadores foram ao tribunal falar com Toffoli sobre o reajuste. Eles estão preocupados porque o pagamento dos juízes estaduais sai dos cofres dos estados, que já estão em situação de penúria mesmo antes do reajuste.

Com o reajuste, o salário dos ministros do STF passará de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. O impacto dos gastos não é só no Judiciário, mas também em todo o poder público, já que o reajuste do STF também aumenta o valor do teto do funcionalismo. O fim do auxílio-moradia é uma das alternativas negociadas entre o Palácio do Planalto e o STF para reduzir o impacto do reajuste. O benefício, atualmente de cerca de R$ 4 mil mensais, foi garantido a todos os juízes do Brasil por meio de liminares concedidas por Fux em 2014.

Fonte: O Globo

Bolsonaro diz ser contra revalidação de diplomas para médicos brasileiros

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) se manifestou contra a ideia de seu indicado ao Ministério da Saúde, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), para exigir a certificação de médicos brasileiros formados. Em entrevista neste domingo (25), Bolsonaro foi enfático ao discordar do Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos).

“Ele (Mandetta) tá sugerindo o Revalida até com uma certa periodicidade. Eu sou contra porque vai desaguar na mesma situação que acontece com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Nós não podemos formar jovens no Brasil, em cinco anos, no caso dos bacharéis de Direito, e depois submetê-los a serem advogados de luxo em escritórios de advocacia. Advogados de luxo não, boys de luxo de escritório de advocacia”, disse, após participar de um almoço na Escola de Educação Física do Exército, no bairro da Urca, na zona sul do Rio.

Em entrevista publicada no jornal O Globo deste domingo (25), Mandetta alegou que, “no mundo inteiro”, depois do término da escola, o médico volta em cinco anos para uma recertificação.

“No Brasil, não existe nada. Vale o seguinte: ‘Toma o diploma e vá ao mundo’”, declarou ao jornal. Ele defendeu ainda que a ideia seja levada ao Congresso para debate.

Fonte: Estadão Conteúdo

Roraima: governo eleito quer recurso federal para atender venezuelanos

A solução para a migração de venezuelanos passa por mais investimentos federais em Roraima, por maior controle na entrada dos refugiados, por programas de acolhimento em outros estados brasileiros e de devolução dessas pessoas para o país de origem. A avaliação é do governador eleito de Roraima, Antônio Denarium (PSL), em entrevista à Agência Brasil.

Denarium disse que, mesmo antes de tomar posse, tratou da questão com o presidente eleito Jair Bolsonaro, com o governo do presidente Michel Temer e com parlamentares brasileiros e venezuelanos, representantes do Parlamento do Mercosul. Também abordou o assunto no encontro de governadores, uma vez que outros estados também recebem refugiados venezuelanos.

Para o governador eleito, a crise migratória é “muito séria” e está sobrecarregando os serviços públicos de Roraima, especialmente as redes de saúde, educação e segurança pública. “O governo federal tem de olhar de forma diferenciada a migração no estado de Roraima, trazendo mais recursos para atender a esse pessoal”, afirmou.

Devolução

Segundo Denarium, entram no Brasil, por Roraima, de 800 a 1.000 venezuelanos ao dia, e boa parte não tem formação adequada para conseguir emprego. “Roraima está vivendo um caos. É preciso ter consciência que, em um estado com 500 mil habitantes, não vão caber 32 milhões de venezuelanos. Então, esse problema da migração de venezuelanos não é só de Roraima. É um problema do Brasil”, afirmou.

O governador eleito defende que o governo brasileiro faça um plano de retorno dos venezuelanos, contratando empresas de ônibus para levá-los à Venezuela e pagando as despesas no trajeto. “Eu sou favorável a fazer um plano de ação para que o governo brasileiro possa auxiliar os que desejam voltar para a Venezuela”, afirmou.

Há levantamentos, segundo Denarium, indicando que cerca de 2 mil venezuelanos querem retornar para a comunidade de origem, mas não têm dinheiro para custear a viagem. “Os indígenas não têm a menor condição de serem inseridos no mercado de trabalho. Então, seria muito importante que o Brasil fizesse o trabalho de devolução para a Venezuela, onde eles têm as comunidades indígenas de onde vieram”, argumentou.

Fonte: Agência Brasil

Governo diz que 96% das vagas do Mais Médicos já foram preenchidas

O Ministério da Saúde informou neste domingo (25) que 96,6% das 8.517 vagas oferecidas pelo novo edital do Programa Mais Médicos já foram preenchidas. Ao todo, 8.230 profissionais já estão inscritos nos municípios onde foram ofertadas vagas e têm até 14 de dezembro para comparecer aos locais a fim de entregar todos os documentos exigidos. Até agora, segundo a pasta, 40 médicos já se apresentaram nas unidades básicas de saúde.

O edital exige que o médico seja formado no Brasil ou tenha tido o diploma revalidado pelo Ministério da Educação, caso tenha se graduado no exterior.

A inscrição vai até 7 de dezembro no site do programa, data que foi prorrogada devido a instabilidades no sistema e a ataques cibernéticos. “A alta procura dos profissionais e os ataques cibernéticos ao sistema de inscrição provocou lentidão no sistema e, por isso, o Ministério da Saúde prorrogou as inscrições”, justifica a pasta em nota. Apesar dos ataques, o governo afirma não ter havido invasão no sistema.

O Brasil tem registrados mais de 450 mil médicos, segundo o Conselho Federal de Medicina, mas encontra dificuldades para levar profissionais ao interior do país e às periferias das grandes cidades.

Estão sendo ofertadas 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 DSEI (Distritos Sanitários Especiais Indígenas), que antes eram ocupadas por médicos cubanos. Cuba anunciou rompimento do convênio com o governo brasileiro, rejeitando críticas do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), à parceria como motivo.

Fonte: UOL