Show da cantora Renata Rosa abrirá comemorações dos 10 anos da Cia Biruta de Teatro

Criada em Petrolina em 2008, a Cia Biruta de Teatro comemora em maio 10 anos de atividades no teatro. Para festejar, o grupo preparou uma programação especial com show, oficina, apresentação de espetáculos e exposição comemorativa. A festa começa no dia 4 de maio com show da cantora, rabequeira e atriz Renata Rosa, no Teatro Dona Amélia, em Petrolina.

Renata vai apresentar o repertório do seu novo álbum intitulado “Encantações”. No disco ela apresenta o encontro de suas vivências urbanas com sua experiência de mergulho no universo poético-musical do Baixo São Francisco alagoano e da Mata Norte pernambucana. Dia 5 de maio, a cantora será facilitadora da oficina “O impulso da voz e do corpo”, que objetiva desenvolver a relação entre canto, movimento, respiração e produção de voz.

A programação “Mostra Biruta 10 anos” segue no dia 6 de maio com apresentação do “Processo Medusa”, fruto de uma produção coletiva do Núcleo Biruta de Teatro. Já nos dias 12 e 13 a população poderá assistir ao premiado espetáculo “Chico e Flor contra os monstros da Ilha do Fogo”, desenvolvido pela companhia de teatro.

“Comemorar 10 anos é um marco para qualquer grupo, principalmente no interior do estado, permeado pela escassez de políticas públicas de cultura. Nesse contexto, comemorar 10 anos torna-se uma grande celebração de luta e resistência. Mas, como bons ribeirinhos, esse percurso é feito de belos encontros e pontes construídas no nosso caminhar artístico”, destaca o diretor teatral e co-fundador da Cia Biruta, Antônio Veronaldo.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Aposta de São Paulo leva prêmio da Mega-Sena; confira dezenas sorteada

O Concurso 2.034 da Mega-Sena, com prêmio previsto de R$ 3 milhões, foi sorteado na noite de ontem (25) em Aparecida do Taboado (MS). Confira as dezenas sorteadas: 06 – 07 – 13 – 17 – 22 – 56.

Uma aposta de São Paulo acertou as seis dezenas. Já a quina saiu para 89 ganhadores e cada um levará um prêmio de R$ 16.942,34. Quase 5,6 mil bilhetes acertaram quatro dezenas e levam um prêmio de R$ 384,86 cada.

Segundo a Caixa, caso o ganhador decida investir o prêmio na poupança, poderá receber R$ 11 mil de rendimentos por mês.

O próximo concurso, que será sorteado no sábado (28) tem um prêmio estimado em R$ 15 milhões. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas lojas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país.

Fonte: Agência Brasil

Juíza barra acesso de médico de Lula e deputado quer levar caso ao STF

A juíza Carolina Lebbos, que responde como substituta pela Vara de Execuções Penais em Curitiba, proibiu ontem (25) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso na sede da Polícia Federal na capital paranaense desde 7 de abril, de receber seu médico para a realização de exames de rotina.

A denúncia do ato da juíza foi feita na tarde de ontem pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) ao discursar no plenário da Câmara. A proibição de ontem soma-se a uma série de outras desde a prisão do ex-presidente. Já foram proibidos de visitar o ex-presidente uma comissão de governadores, o prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel, a ex-presidente Dilma Rousseff, o teólogo Leonardo Boff e uma comissão de deputados, que na verdade faria uma inspeção às instalações onde se encontra o ex-presidente, cumprindo prerrogativa constitucional do Legislativo

“A juíza proibiu porque (segundo ela) não se caracteriza como urgência ou emergência”, disse o deputado Pimenta, depois de lembrar que o ex-presidente Lula tem 72 anos e já enfrentou um câncer na garganta. “Até quando esta casa permanecerá acovardada diante de uma juíza de primeira instância, que afronta o Poder Legislativo, que desrespeita a legislação, pisoteia a Constituição?”, indagou.

“Chega ao ponto de se achar no direito de julgar se deve ou não permitir que o presidente Lula possa ser visitado pelo seu médico. Quem é a juíza para saber, para decidir se alguém tem o direito ou não de receber a visita de um médico?”, disse. 

Pimenta disse que a Câmara dos Deputados tem a obrigação de não permanecer de joelhos para uma juíza de primeira instância. “Isso é um regime de um Estado policial, de um Estado de exceção, de uma ditadura onde alguns juízes e procuradores ligados à Lava Jato se acham no direito de desrespeitar a Constituição, como se nós tivéssemos uma Constituição no Brasil e outra em Curitiba. Esta negativa da dra. Carolina Lebbos é inaceitável”, afirmou.

Fonte: Rede Brasil Atual

Temer sanciona com vetos projeto que estipula como agentes públicos devem interpretar normas

O presidente Michel Temer sancionou com vetos nesta quarta-feira (25) o projeto que disciplina como agentes públicos devem interpretar normas legais.

Aprovado pelo Congresso Nacional, o projeto modifica a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. A sanção com os vetos será publicada na edição desta quinta (26) do “Diário Oficial da União”.

Em debate nesta segunda-feira no Tribunal de Contas da União (TCU), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, fez um apelo a Temer para que vetasse integralmente a proposta. O Ministério Público Federal já tinha feito esse pedido havia uma semana. Para Raquel Dodge, a proposta traz “retrocesso” e favorece a impunidade.

No mesmo debate, o presidente da Escola Nacional de Administração Pública, Francisco Gaetani, defendeu a sanção do projeto por Temer. Ele avalia que a proposta é positiva porque, segundo afirmou, dará mais segurança para a tomada de decisões pelos gestores públicos.

O presidente vetou todo o artigo 25 do projeto, de autoria do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). O artigo previa que ato ou o contrato fosse validado pelo Poder Judiciário. Essa validação, no caso de projetos do governo federal, cabe ao TCU.

Segundo o blog apurou, Temer vetou parte do artigo 28, que foi criticado por ministros do TCU. O artigo prevê que o agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro. Isso foi mantido pelo presidente.

No artigo em questão, Temer vetou, por exemplo, parágrafo que dizia que “não se considera erro grosseiro a decisão ou opinião baseada em jurisprudência ou doutrina, ainda que não pacificadas, em orientação geral ou, ainda, em interpretação razoável, mesmo que não venha a ser posteriormente aceita por órgãos de controle ou judiciais”.

Fonte: Blog da Andréia Sadi

Joesley confirma na PF R$ 500 mil para Ciro Nogueira “na garagem de casa”

O empresário Joesley Batista, acionista do grupo J&F, prestou depoimento à Polícia Federal no qual confirma ter repassado R$ 500 mil em espécie ao senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do Partido Progressista. As informações foram prestadas ao delegado Cleyber Malta Lopes no último dia 6 de abril, em relato dentro da investigação aberta para apurar se o ex-procurador Marcelo Miller auxiliou os delatores da J&F ainda quando estava na Procuradoria-geral da República (PGR).

A informação sobre o novo depoimento de Joesley foi dada pela repórter Camila Bomfim, da TV Globo. O jornal O Estado de S. Paulo confirmou os dados e teve acesso ao relato de Joesley.

Nesta terça-feira, 24, Ciro foi alvo da Operação Lava Jato. Os agentes da Polícia Federal fizeram buscas no gabinete e na residência do senador, por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo. As buscas se estenderam também ao deputado Dudu da Fonte (PP/PE). Os dois negam envolvimento em propinas.

O empresário revelou os detalhes do repasse ao senador quando explicava ao delegado o conteúdo e o motivo de ter feito uma gravação chamada “Piauí Ricardo 3”.

O áudio dessa gravação é o mesmo que resultou no pedido do então procurador-geral da República Rodrigo Janot para que fosse aberta uma apuração sobre possíveis omissões no acordo dos executivos da J&F.

“Que o objetivo de tais gravações era registrar os diálogos durante as tratativas e entrega de R$ 500 mil para Ciro Nogueira”, disse Joesley no seu depoimento. De acordo com o empresário, a entrega dos valores foi efetuada pelo então diretor de relações Institucionais da J&F, Ricardo Saud, na garagem da residência de Batista, na capital paulista, em 17 de março de 2017.

O empresário disse ainda que a “gravação ocorreu por acidente” e que não se recorda exatamente em poder de quem estava o gravador. “Que no momento da gravação Piauí Ricardo 3, o depoente e Ricardo Saud não sabiam que o equipamento estava ligado e, somente no dia seguinte, quando Demilton, colaborador e funcionário da J&F, percebeu que o arquivo era muito grande e avisou o depoente sobre tal gravação”, disse Joesley.

Na versão do empresário, embora o conteúdo dos áudios tenha “por acidente conversas de cunha pessoal e sobre intimidade de terceiros”, a possibilidade de exclusão do material foi descartada.

Fonte: EXAME

Decisão do STF abre brecha para Lula anular condenação, afirmam especialistas

A decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que retirou do juiz federal Sérgio Moro trechos da delação da Odebrecht abre uma forte brecha para a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anular a condenação no caso do triplex no Guarujá, afirmam especialistas ouvidos pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Por maioria, os ministros decidiram na última terça-feira, 24, remeter à Justiça de São Paulo os trechos da delação de ex-executivos que relatam fatos sobre as reformas no sítio de Atibaia e o terreno onde seria sediado o Instituto Lula.

Segundo a reportagem apurou, advogados com clientes alvos da Lava Jato pretendem esperar a publicação do acórdão do julgamento da Segunda Turma para avaliar se também entram com pedidos similares ao da defesa do petista.

Inicialmente, como o caso do triplex é apontado como uma propina da OAS, a decisão da turma não teria influência direta na condenação de Lula. No entanto, especialistas apontam que o entendimento firmado terça-feira reforça o argumento dos advogados do petista de que Moro não tinha competência para julgar o processo, por não ter relação direta com os crimes cometidos no âmbito da Petrobras. Lula está preso desde o início de abril pela condenação no caso do triplex.

Na resposta aos embargos de declaração contra a sentença, Moro escreve que a propina para Lula, na forma do apartamento, não tem ligação explícita com o escândalo de corrupção da estatal. “Este Juízo jamais afirmou, na sentença ou em lugar algum, que os valores obtidos pela construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram utilizados para pagamento da vantagem indevida para o ex-presidente”, diz o magistrado na sentença.

O advogado Adib Abdouni destaca que a resposta de Moro é um ponto central para a defesa de Lula tentar anular no Superior Tribunal de Justiça (STJ) sua condenação, a partir dos fatos novos que surgiram com a decisão do Supremo.

Para Adib, com isso, ganha força a argumentação que a defesa de Lula traz nos recursos aos tribunais superiores, apresentados nesta segunda-feira, 23. O advogado alerta que a defesa inclusive tem justificativas para pedir, através de medida cautelar, o efeito suspensivo da condenação no STJ ou STF. “Como existem elementos que possam vir a anular todo o processo, eles têm argumentos para conseguir essa liminar”, entende o advogado.

Fonte: Estadão Conteúdo