Petição pressiona CNJ sobre posts de desembargadora que acusou Marielle

Uma publicação no Facebook com acusações contra a vereadora Marielle Franco – executada a tiros no Rio de Janeiro – continua a provocar manifestações de repúdio contra a autora do texto, a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Marília Castro Neves. Por meio de uma petição online, uma organização formada por ativistas elaborou um documento em que cobra do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) um posicionamento em relação ao comportamento da magistrada.

A postagem que causou revolta na internet foi feita pela desembargadora em forma de comentário na página de um advogado que defendia a trajetória de Marielle Franco. Com informações baseadas em fake news, a desembargadora afirmou que a vereadora teria sido eleita por membros da organização criminosa Comando Vermelho e que teria morrido por descumprir compromissos com seus apoiadores. Disse ainda que a comoção em relação à morte da vereadora não passa de “mimimi da esquerda tentando agregar valor a um cadáver tão comum como qualquer outro”. 

Logo que foi revelado, o post gerou revolta nas redes e a desembargadora recebeu uma enxurrada de críticas em sua página no Facebook. A organização Meu Rio, formada por ativistas, redigiu uma carta que foi disponibilizada em um site para que outras pessoas possam enviá-la a 15 membros do Conselho Nacional de Justiça. O documento afirma que as acusações da desembargadora são infundadas e lembra que o conteúdo já está sendo reproduzido na internet como se fosse verdade. 

Segundo o site que hospeda o documento, até o início da noite deste domingo, a petição já teria sido enviada por mais de 40 mil pessoas aos membros do CNJ. 

Fonte: Agência Estado

Doria vence prévias no 1º turno com 80,45% dos votos e disputará governo de SP

O prefeito de São Paulo, João Doria, venceu neste domingo, em primeiro turno, as prévias do PSDB Estadual com 10.225 votos, ou 80,45% do total de quase 13 mil votos válidos, e vai disputar o governo de São Paulo pelo partido. Confirmou-se, portanto, o que o grupo de Doria previa.

A disputa foi acirrada não pelo placar, que conferiu vitória folgada ao prefeito de São Paulo, mas pelo ambiente tenso pela polarização criada entre Doria e seus três oponentes, José Aníbal, Floriano Pesaro e Luiz Felipe D’Ávila ao longo do processo. Os três concorrentes de Doria acusaram a direção do partido de favorecer o prefeito. Menos tradicional em realizar prévias que o Partido dos Trabalhadores (PT), por exemplo, o tucanato sempre procurou evitar embates, o que vem sendo quebrado desde a pré-candidatura à Prefeitura do hoje prefeito e pré-candidato a governador, João Doria.

Doria vai disputar a eleição para governador, mas levará para a campanha a mácula de mais um tucano que abandona um mandato no meio para disputar cargo eletivo maior. A mesma mancha grudou na imagem do senador José Serra, que por duas ocasiões deixou o mandato que cumpria pela metade para alçar voos mais altos.

Por estar deixando o mandato de prefeito para se candidatar a governador, Doria foi alvo de uma saraivada de críticas e xingamentos nas redes sociais na semana passada. Internautas que admitem ter votado no tucano para prefeito e que acreditam que ele esteja fazendo uma boa gestão no comando do Executivo municipal deixaram claro que não votarão nele para governador. O prefeito que já é atuante nas redes sociais terá que intensificar o uso da ferramenta para tentar mudar a imagem junto aos internautas.

Enquanto isso, o governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, procurou se manter neutro no decorrer de todo o processo que culminou nas prévias deste domingo. Tomou seu café da manhã neste domingo na companhia do pré-candidato Floriano Pesaro, mas participou de inauguração de um conjunto habitacional no Bairro do Jaraguá, na zona norte da capital paulista, ao lado de Doria e do vice-prefeito Bruno Covas.

Fonte: IstoÉ

Vladimir Putin é reeleito presidente da Rússia com maior apoio de sua carreira

O presidente da Rússia , Vladimir Putin, proclamou sua própria vitória nas eleições realizadas neste domingo (18) no país. O líder russo obteve o apoio de mais de 50 milhões de eleitores e obteve maioria esmagadora de votos (75,98%) logo no primeiro turno, de acordo com o Centro de Informações da Comissão Central Eleitoral da Rússia. O segundo candidato mais votado neste domingo foi o comunista Pavel Grudinin, que foi o preferido por 11,89% dos votantes.

Em evento realizado ao ar livre perto do Kremlin, Vladimir Putin disse que a Rússia “está fadada ao sucesso” e agradeceu o apoio de seus eleitores. “Muito obrigado pelo apoio. Muito obrigado pelo resultado. Vocês são nossa equipe e eu sou membro da equipe de vocês e todos os que votaram hoje formam nosso grande time nacional”, declarou o líder russo, conforme reportado pela agência EFE .

Hoje com 65 anos de idade, Putin foi eleito pela primeira vez em 2000 e reeleito em 2004 e 2012, com um intervalo de quatro anos como primeiro-ministro (2008-2012), ao qual se viu forçado para cumprir a Constituição russa, que proíbe mais de dois mandatos consecutivos na presidência.

Adversários de Putin 

O atual presidente concorreu com outros sete candidatos, que representam diferentes setores da sociedade russa e diferentes gerações. Entre os representantes das velhas gerações de políticos estiveram, além de Putin, o polêmico ultranacionalista do Liberal Democrático Vladimir Zhirinovsky, de 71 anos, e o líder do Partido Liberal Yabloko, Grigory Yavlinsky, de 65 anos.

Pavel Grudinin, de 58 anos, era o candidato do Partido Comunista, que também é ultranacionalista. Sua candidatura representa uma surpresa porque a expectativa era de que quem entraria na disputa seria o veterano líder, Gennady Zyuganov.

A única candidata mulher, Ksenia Sobchak, de 36 anos, representa a nova geração. A lista é completada pelo comunista – este de vertente stalinista – Maxim Suraikin, de 39 anos, o empresário Boris Titov, de 58, e o nacionalista Sergey Baburin, de 59.

Fonte: Último Segundo

Carro suspeito de ter sido usado na morte de Marielle é encontrado em Minas

Um veículo com as mesmas características do utilizado no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes foi encontrado na cidade de Ubá, em Minas Gerais, após uma denúncia anônima. O Logan de cor prata com placa do Rio de Janeiro foi abandonado na quinta-feira no Bairro Industrial, próximo à ponte interditada na Rua Nossa Senhora Aparecida. Policiais civis e militares de Minas foram até o local na madrugada de domingo. 

Ao EXTRA, a Polícia Civil de Minas informou que a delegacia de Ubá logo acionou a Delegacia de Homicídios do Rio — encarregada das investigações do assassinato de Marielle e Anderson. Os policiais de Minas esperam a chegada dos agentes do Rio para iniciar a perícia no Logan. A assessoria de imprensa da Polícia Civil mineira frisou que todo o trabalho será conduzido pela DH do Rio. Caso seja pedido, haverá o apoio de agentes de Minas.

O dono do Logan é Luciano Dias Gonçalves, de 45 anos, mas o carro está no nome da DR da Silva Leilão de Veículos. Luciano, tem algumas passagens por tráfico de drogas. A última prisão dele foi no dia 22 de fevereiro, em Ubá, por porte de arma. Segundo a polícia, ele pagou fiança e foi solto.

O delegado Gutemberg Souza Filho disse que Luciano não soube explicar como e onde comprou o veículo. Luciano Gonçalves deu informações desencontradas. O delegado disse ainda que, em princípio, está descartada a participação de Luciano na morte de Marielle. Em relação ao carro, Gutemberg Souza Filho disse que a perícia foi realizada e as investigações prosseguem.

À polícia, Luciano disse que tinha comprado em uma loja em Ipanema. Depois disse que foi na Barra e também disse ter adquirido de um lojista.

A polícia acredita que pelo menos dois veículos participaram do crime. Imagens de câmeras de segurança do Centro do Rio mostram o carro onde estava a vereadora Marielle Franco (PSOL) aparentemente sendo seguido por outros dois veículos de cor prata. O veículo onde estava o atirador é um Cobalt prata, cuja a placa é conhecida, mas estava clonada. O outro, um Logan, teria dado cobertura ao crime.

Fonte: EXTRA