UFC abre sindicância para apurar comportamento de professor acusado de assediar aluna

A denúncia de que um professor do curso de Física da Universidade Federal do Ceará (UFC) teria assediado uma aluna de 16 anos do curso de Agronomia provocou reação no mundo acadêmico. Nesta quarta-feira, 14, a instituição de ensino superior informou que abriu sindicância para apurar as acusações. O Centro Acadêmico Dias da Rocha, que reúne estudantes do curso, lançou nota de repúdio ao docente.

A família da aluna registrou Boletim de Ocorrência (B.O.) na Delegacia de Defesa da Mulher. Segundo a menina, por volta de 19h30min de segunda-feira, 12, o professor, em uma aula de física, a chamou para fazer uma demonstração prática sobre força. Ele pediu para que a jovem ficasse de costas e a empurrou três vezes seguidas. 

Após o terceiro ato violento, ele teria dito frases como “ela gosta” e “porrada por trás sempre é gostoso”. O professor ainda teria agarrado e levantado a estudante por trás. Na terça-feira, 13, o centro acadêmico do curso emitiu nota em que repudia o comportamento do professor. “Reafirmamos nosso compromisso contra o machismo dentro e fora da universidade”, informa a nota. A entidade ainda pediu o afastamento do professor acusado das agressões. 

Fonte: O Povo

Fux mantém interrogatório de Bolsonaro em ação penal que envolve Maria do Rosário

O deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) pediu para adiar seu interrogatório na ação penal que responde no Supremo Tribunal Federal (STF) por incitação ao crime. O ministro Luiz Fux, relator do processo, negou, mantendo a audiência no dia 4 de abril. O caso envolve a deputada Maria do Rosário (PT-RS). A defesa de Bolsonaro alegara uma formalidade processual por existir na Corte uma outra ação penal que trata do mesmo assunto. Fux lembrou do despacho que os dois processos tramitam de forma independente.

Fonte: Expresso

Professor dispara arma, faz teto cair e fere aluno nos EUA

Um professor disparou acidentalmente sua arma em uma escola da Califórnia e acabou ferindo um aluno que encontrava-se na sala de aula na qual aconteceu o incidente, segundo informaram nesta quarta-feira meios de comunicação locais.

O professor, que também faz parte da reserva policial, disparou por engano sua arma ontem diante de um grupo de estudantes enquanto dava uma palestra sobre segurança pública no Instituto Seaside, no Condado de Monterrey, na Califórnia.

O homem, treinado no uso de armas de fogo, estava apontando para o teto no momento do disparo, o que acabou derrubando parte da estrutura e provocou lesões em um aluno, que não corre risco de morte.

Embora o tipo de arma não tenha sido detalhado, a polícia de Seaside afirmou ao jornal local “Monterey County Weekly” que o aluno foi “atingido no pescoço por escombros e fragmentos de algo que tinha sobre a cabeça” e descartou que fosse a bala.

O pai do menor, Fermin Gonzales, disse à emissora local “KSBW” que ele entendia que os destroços tinham atingido seu filho e que o movimento do professor com a arma se devia ao fato de que tentava comprovar que estava descarregada.

“É a coisa mais louca. Poderia ter sido muito ruim”, comentou o pai, que disse ter se informado do incidente quando seu filho chegou em casa com sangue na sua camiseta e ferimentos no pescoço.

O autor do disparo é professor de Matemática e, além disso, participa como docente em um curso de segurança da Administração de Justiça e já foi suspenso pelo colégio e pela polícia de Sand City enquanto investigam o caso.

Fonte: EXAME

Protesto de professores em Câmara Municipal de SP termina com tumulto e feridos

Um tumulto entre a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo, a Polícia Militar (PM) e professores da rede municipal de ensino ocorreu no início da tarde de ontem (14) na Câmara Municipal de São Paulo. Ao menos três professores ficaram feridos. Segundo o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal, a GCM e a PM utilizaram bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os educadores.

A assessoria de imprensa da GCM informou que a “informação inicial era de um pequeno tumulto na Câmara”. O órgão disse que irá se manifestar em nota mais tarde. A assessoria da PM disse que a ocorrência foi atendida pela GCM e que apenas colaborou.

O prefeito de São Paulo, João Doria, disse que houve uma tentativa de invasão da Cãmara Municipal por parte dos professores. Ele considerou que ocorreu excesso “das duas partes”.

“Houve uma invasão, isso tem que ficar claro, o que não justifica nenhum tipo de violência, nem da parte de quem invade, nem da parte invadida. A prefeitura, na figura do prefeito, não justifica e não ampara nenhum tipo de agressão. Mas condena a invasão”, disse em entrevista coletiva. Doria disse ainda que a atuação da GCM dentro da Câmara é instruída pela mesa diretora da Casa.

Em nota, a presidência da Câmara disse que atuou para garantir o amplo debate em relação ao PL 621, de 2016, que trata da reforma da previdência municipal. “Tanto que [a Câmara] assegurou o acesso de manifestantes ao plenário onde ocorria a reunião da CCJ e ao auditório externo até a lotação máxima dos dois espaços, para garantir a segurança de todos, inclusive dos próprios manifestantes. Eventuais excessos das forças de segurança que atuam dentro do Legislativo serão apurados”, diz a nota.

Fonte: Agência Brasil

Defesa de Lula faz novo pedido ao STF para tentar evitar prisão do ex-presidente

A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva apresentou nesta quarta-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um novo pedido para evitar a prisão do ex-presidente. Caberá ao ministro Luiz Edson Fachin analisar o caso.

Lula foi condenado em janeiro pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região a 12 anos e 1 mês, em regime inicialmente fechado. O TRF-4 é responsável pelos processos da Lava Jato em segunda instância.

Ao julgar o ex-presidente, os desembargadores decidiram que a pena deverá ser cumprida quando não couber mais recurso à Corte.

Mas a defesa de Lula pediu ao STF que a prisão só seja decretada após o processo transitar em julgado, ou seja, quando não couber recurso a mais nenhuma instância da Justiça.

Os advogados do ex-presidente argumentam que, segundo a Constituição, “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.

Esse pedido de Lula já foi negado pelo relator do caso no STF, Luiz Edson Fachin. O ministro decidiu, contudo, que a palavra final caberá ao plenário do Supremo – não há data marcada para o julgamento.

Fonte: G1