Com adesão menor que na época do impeachment de Dilma Rousseff e gritos contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seguidores do movimento Vem Pra Rua fizeram passeata em São Paulo neste domingo, 27. De acordo com Rogério Chequer, líder do grupo, a pauta comum do protesto é “pela renovação política”, que inclui “oposição ao fundão, ao distritão e ao uso de propina derivada da atividade do mandato para fazer caixa dois”.
A passeata, que seguiu pela Avenida Paulista, da frente do Masp (Museu de Arte de São Paulo) até a Avenida Brigadeiro, chegou a ocupar cerca de duas quadras da via e durou apenas três horas. Perguntado sobre a diferença do público deste protesto com o de manifestações anteriores, Chequer afirmou que “atos como aqueles que a gente viu naquele período não são mais bases de comparação”. Segundo ele, os atos de 2015 e 2016 tinham “motivador de forma absolutamente binária”.
Nem o Vem Pra Rua é nem a PM fizeram estimativa de público.
De acordo com o discurso do grupo, o País está entrando em uma fase de “engajamento digital”. O Vem Pra Rua criou dois sites com esse fim. O primeiro, chamado “Tchau Queridos”, será atualizado semanalmente com os políticos que não querem ver reeleitos. O segundo, o “Mapa contra o Fundo Eleitoral” lista todas as informações de contato de parlamentares.
Fonte: Agência Estado