Jungmann fala em “golpear o crime” no Rio, mas diz que não haverá milagre

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse ontem (27) que as ações do Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro serão focadas em três pilares: integração, inteligência e surpresa. Ele afirmou que será feito um “trabalho duro” envolvendo diversos órgãos para amenizar o quadro de insegurança e pediu o apoio da sociedade, mas destacou que não se deve esperar por “milagres”.

Na avaliação do ministro, apesar de o problema da segurança não ser uma exclusividade do Rio de Janeiro, a situação é mais grave no estado. “Não esperem milagres e nem resultados imediatos. Eles virão com um trabalho duro, muitas vezes de formiguinha, às vezes de grande impacto. Não esperem porque, para chegarmos nesta situação que estamos hoje, demorou décadas e isso não vai mudar do dia para a noite”, disse o ministro pouco antes de reunião do Estado-Maior Conjunto, que incluiu integrantes das forças de segurança estado do Rio, na sede do Comando Militar do Leste.

O ministro aproveitou para pedir apoio da sociedade ao plano. Ele alertou para possíveis reações das facções criminosas, que serão atingidas com a identificação, obstrução e destruição das rotas e da localização dos arsenais do tráfico.

“É preciso ter em conta que dado o avanço e o ponto em que chegou a criminalidade do Rio de Janeiro, sim, vamos ter reações. É muito importante que a sociedade entenda que é preciso enfrentá-los”, indicou.

Ele disse esperar que a participação da sociedade se dê também em nível político. “Que os representantes políticos do Rio de Janeiro relevem os seus projetos pessoais e até a sua indiferença, mas assegurem o combate o crime”.

Fonte: Agência Brasil

Aprovação de Temer cai de 10% para 5%, diz Ibope

Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira aponta que apenas 5% dos brasileiros consideram como bom ou ótimo o governo do presidente Michel Temer (PMDB). O índice demonstra uma queda de popularidade do presidente em relação a março, quando a mesma resposta foi a opção de 10% dos entrevistados em estudo similar conduzido pelo instituto. As duas pesquisas foram encomendadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Seguindo a mesma tendência, a pesquisa aponta que o porcentual de quem avalia o governo como ruim ou péssimo subiu de 55% para 70%. As entrevistas foram realizadas entre 13 e 16 de julho com 2.000 pessoas de 125 municípios brasileiros. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

“Ainda existe um peso muito forte da crise econômica na avaliação do governo”, disse o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

“Certamente as denúncias que surgiram com o caso JBS afetaram a popularidade do governo”, concluiu.

Os dados  apontam que Temer atingiu numericamente o patamar mais baixo de aprovação da série histórica do Ibope. A avaliação positiva do governo (ótimo ou bom), de 5%, fica tecnicamente empatada com os 7% por cento apurados em junho e julho de 1989, no governo do ex-presidente José Sarney (PMDB).

Ao mesmo tempo, a avaliação negativa do atual governo (ruim ou péssimo), de 70%, é igual à verificada no final do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, em dezembro de 2015. A ex-presidente teve ainda 69% em março de 2016.

O porcentual dos entrevistados que confiam em Temer  também teve variação negativa, passando de 17% em março para 10% dos respondentes em julho. E o daqueles que aprovam sua maneira de governar, caiu de 20% para 11%.

A queda na aprovação do governo atinge a todas as nove áreas específicas mencionadas no questionário —as piores avaliações foram para impostos, com 87% de desaprovação, seguidos por saúde, com 85%.

Fonte: VEJA

Polícia investiga se padre que beijou coroinha abusou de outra menina há 8 anos em MG

A Polícia Civil suspeita que o padre suspeito de abusar sexualmente de uma adolescente de 14 anos em Arceburgo (MG) possa ter feito outra vítima na cidade. Em depoimento, a menor contou que o religioso já teria se envolvido com outra menina que ajudava na celebração das missas. O caso teria acontecido há 8 anos e hoje essa menina estaria com 18 de idade.

“Existe a suspeita de mais uma vítima, uma mulher, que está sendo investigado”, afirma a delegada Renata Mattoso Libório.

A adolescente de 14 anos prestou depoimento em uma sala separada dos familiares. Em um vídeo que circula nas redes sociais, os dois aparecem em uma cama e o padre está em cima da adolescente. A menina está sem blusa e o religioso a beija na boca.

Segundo a delegada que investiga o caso, a menina está com medo de falar. “Ela está bem nervosa, se sentiu culpada, achou que ia ser presa, me abraçou, chorou”, conta a delegada.

A garota teria contado para dois amigos o que estava acontecendo e eles disseram para ela gravar tudo com o celular. Segundo a delegada, os abusos aconteciam há pelo menos 1 ano.

“Esse vídeo foi na casa paroquial, no quarto dele, pelo que a gente está apurando. Nós vamos fazer perícia criminal para ver se as imagens realmente condizem com o quarto dele. E ela relata agora que também aconteceu na casa dela outras vezes”, completa a delegada.

O Conselho Tutelar da cidade acompanha o caso. Por motivo de segurança, a menina deixou a casa dos pais. “A gente encaminhou a menor, a criança, para a casa da tia, onde a gente achava que era o melhor lugar para ficar. E estamos acompanhando agora”, diz o conselheiro tutelar Gilmar Domingos da Silva.

A Diocese de Guaxupé (MG) informou que o padre suspeito do abuso está em um retiro no estado de São Paulo. Em nota oficial, a diocese disse ainda que afastou o sacerdote imediatamente com o intuito de averiguar os possíveis fatos e acontecimentos.

Fonte: G1

Mulher flagra paquera de marido com outra em app e divulga panfletos

Após flagrar mensagens do marido com outra no WhatsApp, uma mulher decidiu se vingar. Indignada com a troca de palavras no aplicativo, ela decidiu imprimir panfletos com o título: “Procura-se um marido” e distribuir na cidade onde mora. O caso, que aconteceu em Apucarana, no interior do Paraná, foi parar na polícia.

Segundo o delegado José Aparecido Jacovós, o material foi distribuído em frente ao trabalho da mulher que mandou mensagens para o marido. Depois da exposição, a rival foi à delegacia e registrou um boletim de ocorrência por difamação. “Essas pessoas acham que é a polícia que tem a obrigação de resolver esse tipo de situação. Virou uma verdadeira lavação de roupa suja”, disse ao Extra.

O caso foi encaminhado, acrescentou o delegado, o Juizado Especial Criminal. A mulher vai responder por termo circunstanciado de infração penal, já encaminhado à Justiça, e as partes serão convocadas para uma audiência. Ele ainda ressaltou que o Ministério Público pode propor o pagamento de cesta básica ou serviço comunitário para a mulher que divulgou as conversas.

Fonte: Notícias ao Minuto