Em protesto, Vem Pra Rua põe 27 coroas de flores diante do TSE

Em protesto contra a decisão do TSE de manter Temer no governo, o movimento Vem Pra Rua acaba de montou, diante do tribunal, em Brasília, arranjo com 27 coroas de flores – uma para cada Estado brasileiro.

A faixa que atravessa cada buquê, com rosas brancas e amarelas, diz: “Aqui jaz o TSE, assassinado por Gilmar Mendes, Napoleão Maia, Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira. Vem Pra Rua, São Paulo”.

Fonte: Estadão

Onze governadores rejeitam convite para jantar de Temer

Plano de Michel Temer para conseguir apoio em troca de benefícios econômicos, o jantar com governadores na noite desta terça-feira (13) no Palácio da Alvorada teve 11 convites rejeitados, informa o Drive, newsletter do site Poder360.

Mesmo com a promessa de condições facilitadas para pagar dívidas com bancos oficiais (BNDES, Banco do Brasil e Caixa), representantes de diversos Estados – inclusive de partidos aliados – não estiveram presentes.

De acordo com o Drive, ao menos esses governadores recusaram o convite: Beto Richa (PSDB-PR), Camilo Santana (PT-CE), Confúcio Moura (PMDB-RO), Flávio Dino (PC do B-MA), Paulo Câmara (PSB-PE), Paulo Hartung (PMDB-ES), Renan Filho (PMDB-AL), Ricardo Coutinho (PSB-PB), Rui Costa (PT-BA), Wellington Dias (PT-PI).

Fonte: Portal AZ

Primeira Turma do STF mantém prisão de Andrea Neves, irmã de Aécio

Por três votos a dois, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu manter a prisão de Andrea Neves, a irmã de Aécio, o senador tucano que está afastado. Ela foi presa há quase um mês nas investigações sobre as gravações da JBS.

Andrea Neves está presa em Belo Horizonte desde o dia 18 de maio por determinação do ministro Luiz Edson Fachin. Logo depois, Fachin retirou o caso do âmbito da Lava Jato e, por isso, o inquérito foi para um novo relator, Marco Aurélio Mello.

A irmã de Aécio, o próprio senador, o primo Frederico Pacheco e Mendherson Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrella, do PMDB de Minas, já foram denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça.

Andrea foi acusada de pedir R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, da JBS, em nome de Aécio. Segundo procuradores, foi propina para que Aécio atuasse no Senado em nome dos interesses da empresa.

A defesa pediu a libertação de Andrea alegando que ela não prejudicaria as investigações. No voto, o relator, ministro Marco Aurélio Mello, explicou que levou o julgamento para a Turma porque se tratava de um caso herdado de outro ministro do Supremo e uma decisão monocrática poderia trazer descrédito ao Judiciário.

Fonte: Jornal Nacional

De volta ao Brasil, Joesley diz que sua família foi ameaçada

O empresário Joesley Batista está no Brasil desde o último domingo. É o que informa nota divulgada pela assessoria de imprensa do grupo J&F, que controla a empresa JBS. Conforme o texto, Joesley saiu do país para proteger a integridade de sua família, “que sofreu reiteradas ameaças” desde que ele decidiu fechar acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato.

O executivo ainda informou que estava na China e não nos Estados Unidos, “passeando na Quinta Avenida, em Nova York, ao contrário do que chegou a ser noticiado e caluniosamente dito até pelo presidente da República”, segundo a nota. A declaração é uma clara alfinetada em Michel Temer, que passou a ser alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa após as revelações de Joesley.

O executivo gravou o presidente em uma reunião na calada da noite no Palácio do Jaburu, em março deste ano. Na ocasião, os dois tratam de assuntos embaraçosos, como um suposto apoio financeiro ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e a tentativa de interferência em investigações policiais. A Procuradoria-Geral da República (PGR) viu indícios suficientes para pedir investigação contra o presidente, que declarou não ter cometido nenhuma irregularidade.

A delação de sete executivos do grupo J&F, que também incluem o irmão de Joesley, Wesley Batista, caiu como uma bomba em Brasília, abrindo a maior crise enfrentada por Temer desde a sua ascensão e suscitando o debate sobre a manutenção dele no cargo máximo do Executivo. Em diversas manifestações públicas, o peemedebista precisou vir a público para dizer que não renunciaria ao posto.

Desde que passou a ser investigado formalmente por causa de Joesley, Temer deflagrou uma ofensiva contra o empresário e a PGR, que firmou o acordo de colaboração com o executivo. Em pronunciamento do dia 20 de maio, o presidente declarou que Joesley deu um falso testemunho à Justiça e é um “conhecido falastrão”. Também afirmou que ele estava “livre e solto, passeando pelas ruas de Nova York”.

O acordo de delação premiada, homologado pelo ministro do STF Edson Fachin, prevê imunidade completa aos irmãos Batista. Ou seja, eles não passarão um dia sequer na cadeia, não precisarão usar tornozeleira eletrônica, nem cumprirão pena em regime aberto pela série de crimes confessados, que abrange supostos esquemas envolvendo além do atual presidente, os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), ministros e parlamentares.

Nesta segunda-feira, Joesley teria participado de reuniões em Brasília. Nesta terça, ele esteve em São Paulo.

Fonte: VEJA

Procuradoria diz que vai recorrer de absolvição de Adriana Ancelmo

A Procuradoria da República, no Paraná, informou em nota nesta terça-feira, 13, que vai recorrer da absolvição da advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e de Monica Carvalho, mulher do ex-secretário de governo Wilson Carlos – aliado do peemedebista. A ex-primeira-dama foi absolvida “das imputações de crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro por falta de prova suficiente de autoria ou participação”.

“Em relação à absolvição de Adriana de Lourdes Ancelmo e Mônica Araújo Macedo Carvalho, a força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) irá apresentar recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por entender que as provas produzidas demonstram que Adriana e Mônica participaram dos crimes cometidos de forma consciente”, afirma a força-tarefa da Lava Jato.

Sérgio Cabral foi condenado a 14 anos e 2 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. O ex-governador é acusado de receber propina de R$ 2,7 milhões sobre obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

O juiz Moro condenou ainda o ex-secretário do governo do peemedebista Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho – 10 anos e 8 meses – e o ‘homem da mala’ Carlos Miranda – 10 anos – por corrupção e lavagem de dinheiro.

Fonte: Agência Estado